Aestudante de direito Vicenza Sousa Santos é uma das aprovadas na XVII edição do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Mais: a jovem de 24 anos tirou nota máxima na segunda fase da prova.
O dez alcançado no teste com apenas questões dissertativas é resultado de cinco anos de estudo. Ela é aluna da Universidade São Judas, em São Paulo, onde está matriculada com auxílio de bolsa da própria instituição e também com o apoio do governo, pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Antes de entrar na graduação, estudou sempre em escolas públicas.
Vicenza estagiou durante a faculdade e, nos últimos seis meses, atua na área tributária — justamente a escolhida para o exame da Ordem. A área também é a que ela quer seguir na pós-graduação, que deve começar no próximo ano.
“Para a primeira fase [da OAB], que é só múltipla escolha, eu não estudei. Para a segunda, fiz um cursinho e foi suficiente.”
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Confira as dicas de Vicenza para mandar bem na OAB:
Não tenha medo
“Eu acredito que se a pessoa estudou durante cinco anos, fez uma faculdade boa e gosta do que faz, ela não precisa ter medo. Se prepare e vá tranquilo para a prova.”
Não desista
“Se você não passar de primeira, porque a prova foi muito difícil, a segunda virá mais fácil e você irá conseguir. Estará ainda mais preparado.”
Tenha o cursinho como uma opção…
“Se possível, acho muito bom fazer um cursinho, porque eles acabam te direcionando e falando onde a OAB corrige com mais rigor, dão dicas e ajudam bastante.”
…ou estude em casa
“Dá para estudar em casa. Se já tiver experiência em alguma área, compre um livro voltado para essa área de prática processual e estude.”
Aproveite a faculdade
“Estude durante os cinco anos. Não adianta você não estudar durante esse tempo, que será difícil passar. São matérias que você já deveria saber, conceitos básicos.”
Desenvolva sua escrita
“Escrever é básico pra quem faz direito e muitas pessoas não sabem, não conseguem desenvolver uma escrita legal. Por ser dissertativa [a segunda fase], se você se atrapalha com a escrita, fica complicado.”
Este artigo foi originalmente publicado em Época Negócios