Em tecnologia, realizar a travessia dos cargos de nível júnior para os de liderança pode ser difícil. Falta referencial, preparo e, muitas vezes, até desejo, mesmo, dos profissionais da área.

O resultado?

Sobram vagas.

Mas como resolver este problema considerando as pessoas que, de fato, querem atuar como liderança?

Parte dessa discussão foi abordada pela Fundação Estudar no fim de Maio no Conexão Tech, evento que reúne especialistas e jovens que desejam atuar com tecnologia para um dia de debates, aprendizado e networking.

Flavia Santoro, diretora acadêmica da Inteli, Rodrigo Zaccara, da VTEX, e Augusto Pinheiro, fundador da Fluke, foram os convidados do painel “Competências tech além do Júnior”. Confira:

Como as habilidades sociais podem ajudar?

Uma pesquisa da Robert Half mostrou que as habilidades sociais são as mais relevantes para os gestores na hora de avaliar um currículo. A inteligência emocional, dentre elas, foi a mais citada entre os entrevistados.

Durante o debate sobre o tema, Flavia, Rodrigo e Augusto foram questionados sobre outras habilidades que podem ser importantes para quem quer liderar neste segmento do mercado.

Comunicação eficaz

Um primeiro passo, na visão de Augusto Pinheiro, é aprender a se comunicar de forma eficiente. Segundo ele, essa capacidade é importante porque o profissional de tecnologia vai precisar se relacionar com especialistas de outras áreas. Nesses casos, pessoas não necessariamente sabem especificidades técnicas do dia a dia de um programador, por exemplo.

“Eu demorei muito anos para desenvolver”, disse ele ao lembrar de momentos em que precisava explicar um aplicativo para um investidor e saía das reuniões convencido de que não havia conseguido ser compreendido. “Eu sou muito técnico, até hoje sou, mas é algo que precisamos trabalhar”.

Mediação de conflitos

Em outro ponto, Zaccara citou a necessidade de aprender a mediar conflitos e debates de modo geral. Isso porque, em tecnologia, sempre vai haver discordância quando profissionais se deparam com pontos de vista diferentes sobre os rumos do negócio.

“Precisamos entender que nao só o nosso esforço individual que importa, ao contrário do que podemos pensar no início da carreira, em que pegamos uma tarefa e vamos até o fim dela sozinhos”, avalia ele.

Autoconhecimento

Já para Flavia Santoro, o autoconhecimento é uma ferramenta fundamental para quem quer liderar porque, segundo a especialista, esssa habiiidade ajuda a avaliar seu processo de desenvolvimento – com erros e acertos.

“Não tem outro jeito de aprender se não for fazendo, e, consequentemente, errando”, avalia ela. “É preciso que sejamos capazes de ter humildade para reconhecermos que erramos e que queremos melhorar.”

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