Possibilidade de desenvolver projetos, liderar equipes, causar um impacto positivo em comunidades e ainda ter contato com pessoas do mundo todo. Essas são algumas das oportunidades a que os membros do Rotaract têm acesso. No mundo, eles são mais de 166 mil, espalhados em 7.253 clubes – como são chamados os núcleos locais da organização, em 192 países diferentes. Nesse contexto, o Brasil tem uma grande relevância, ficando somente atrás da Índia em número de clubes.
“As fronteiras do mundo diminuem para todo Rotaractiano, porque estamos presentes em muitos lugares, unidos pelo mesmo ideal. Isso nos proporciona a oportunidade da troca de experiências com quase todas as culturas existentes no planeta”, comenta o vice-presidente do Rotaract Brasil, André Átila, que faz parte da organização há 11 anos. O Rotaract tem como público-alvo adultos entre 18 e 30 anos, e é um dos clubes da chamada “família” rotária – que também é formada por jovens de 12 a 18 anos, que fazem parte do Interact, e pelos próprios membros do Rotary, que têm mais de 30 anos.
Segundo André, o desenvolvimento pessoal e profissional das pessoas que passam pelo Rotaract é muito visível. “Dentro dos clubes, os associados podem traçar objetivos e planos para as comunidades que atendem. Todos podem sonhar e propor alternativas criativas para problemas internos e da sociedade”, conta. O modelo de administração do Rotaract é rotativo, ou seja, todos os anos há mudança de cargos. Para André, isso faz com que os jovens aprendam a compartilhar a liderança de maneira democrática e livre: “O trabalho em grupo e o consenso têm um lugar importante”, destaca.
Os Rotaractianos saem da sua zona de conforto conhecendo outras realidades e assim, aumentam a sua capacidade de analisar e propor soluções para questões sociais. E todo o trabalho acontece em um ambiente com pessoas que compartilham os mesmos valores. “Encontramos no Rotaract estudantes universitários, profissionais liberais e empresários. O que nos une é o espírito de inquietude e a vontade de transformar a realidade em nossa volta”, diz André.
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De Belo Horizonte para a Califórnia
O estudante de Ciências da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais Marlon Marques faz parte do Rotaract há 5 anos. Ele entrou para a família rotária com 16 e já foi diretor da Avenida de Serviços Internacionais e diretor da Avenida de Comunicação do Rotaract Club Belo Horizonte Leste. “No primeiro cargo procurei aumentar a interação do clube, não só com os outros clubes da região, mas também com clubes internacionais. No segundo, procurei promover a imagem do Rotaract, divulgando as suas atividades e fortalecendo a presença em redes sociais”, conta.
Atualmente morando e estudando na Califórnia, Marlon desfruta do poder global da organização e está vivendo uma nova experiência, atuando no Rotaract Club da University of Southern California. “A qualquer lugar do planeta que você for, muito provavelmente terá um clube onde você será muito bem-vindo. Assim que retornar ao Brasil voltarei para o meu clube de origem, cheio de experiências para compartilhar.”
Para Marlon, o lema do Rotaract resume bem a sua motivação em fazer parte da organização. “Indico o Rotaract a todos aqueles que queiram contribuir para a comunidade ao seu redor, independentemente de credo, etnia ou orientação política. Para aqueles que sentem prazer e entendem a importância de servir. E, finalmente, para aqueles que estão dispostos a criar laços de companheirismo vitalícios, seja no Brasil ou em qualquer outro país”, completa.
Esta reportagem faz parte de uma série que o Na Prática organizou para ajudá-lo a conhecer diversas formas de aproveitar o período da faculdade ao máximo. Para conferir o especial completo, baixe o PDF abaixo: