Você sabia que, segundo a Revista Forbes, 85% dos recrutadores afirmam que a reputação online de um candidato influencia suas decisões? Além disso, grande parte dos executivos acreditam que os danos à imagem (mesmo de profissionais) está entre os riscos que podem trazer maior impacto para as empresas, de acordo com a pesquisa internacional de resiliência profissional de 2015. Por isso, os profissionais devem estar atentos ao seu personal branding, ou sua marca pessoal.
Personal branding…
Para se conhecer melhor
Mas o que seria o personal branding? Especialista no assunto e em imagem corporativa, Patricia Dalpra explica que o processo parte de entender qual é a essência de um profissional. “Você busca entender quais são as características, valores e talentos que fazem a pessoa. A gente não cria nada que não seja verdadeiro. O mercado tem mostrado a importância do personal branding porque é preciso trabalhar a diferenciação, mas uma que faça sentido para seu público-alvo”, esclarece.
Patricia aponta que o personal branding serve tanto para profissionais consolidados no mercado quanto para aqueles em processo de recolocação ou transição. “Porque é um processo muito forte de autoconhecimento. Você vai entender o que tem de potencial, o que vai fazer com que você escolha áreas profissionais que estão associadas com seu grande valor e força pessoal. Mas o personal branding é composto por vários atributos”, destaca.
Para se destacar
O personal branding é reafirmado por meio de estratégias de comunicação, que buscam criar uma reputação e percepção de mercado. “Não adianta ser muito qualificado e não comunicar. Mas trabalhando ou não a questão, todos temos uma marca pessoal e isso está relacionado com o que os outros falam da gente. Quando discutimos trabalhar estrategicamente o personal branding, queremos ressaltar a parte da nossa marca que faz sentido para o mercado”, ressalta.
Gestora executiva do Infobranding, Marcia Auriani opina que profissionais que gerenciam suas marcas pessoais, se enxergando como produtos que podem atender o mercado, começam a se destacar. “Assim como as empresas, os profissionais precisam fazer um planejamento estratégico para inserirem suas marcas no mercado, o que vai fazer com que ela seja reconhecida. Quando falamos de personal branding, falamos da reputação no mercado”, resume.
Marcia também garante que o personal branding traz um diferencial para todo tipo de profissional, independente da área de atuação e do cargo que ele ocupa. “Os profissionais podem até ganhar vantagens competitivas, como salários maiores, por saberem a importância que ocupam no espaço que estão e vender essa imagem. Mas, para isso, você precisa encontrar o seu propósito e fazer uma análise de mercado, olhar para o que ele está demandando na sua área de atuação, e fortalecer as suas características pessoais que correspondam à essas demandas”, indica.
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Para se aprimorar
A administradora ainda revela que a preocupação com o personal branding deve ser diária. “Você está construindo algo ao longo prazo e isso se baseia em construir uma reputação forte. Tudo é muito pensado para chamar atenção e o mercado reconhecer o seu valor diante à grande competitividade que existe atualmente. As pessoas que enxergam a carreira como um negócio têm uma vida profissional à longo prazo”, observa.
Quer começar a desenvolver seu personal branding? As especialistas indicam os primeiras passos: se autoconhecer, entender como você é percebido no mercado (pergunte a pessoas próximas, pesquisar o cenário do seu mercado de atuação, acompanhar suas principais tendências e fazer um planejamento estratégico de carreira.