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Criatividade: dar asas à imaginação também pode aumentar o seu salário

Pessoas criativas ganham mais, são mais competitivas e produtivas, aponta estudo desenvolvido pela Adobe em 5 países com profissionais de diversas áreas.

A pesquisa “State of Create: 2016”, elaborada a partir de entrevistas com mais de 5 mil adultos nos EUA, Reino Unido, Alemanha, França e Japão, revelou que as pessoas que se identificam como criativas têm uma renda 13% maior do que as não-criativas.

Em entrevista concedida a Exame.com, Will Allen, diretor sênior da comunidade Adobe Creative Cloud, afirmou que a criatividade tornou-se vital para o sucesso financeiro e econômico das pessoas. Segundo o estudo, 64% dos entrevistados disseram acreditar que a criatividade é valiosa para a economia.

Além da questão financeira, cerca de 70% dos entrevistados no estudo acreditam que ser criativo ajuda a fazer com que as pessoas sejam melhores trabalhadores, líderes, pais e alunos.

“As pessoas que se consideram criativas tendem a dizer que ser inovador no trabalho os faz sentir felizes, realizados, estimulados e bem-sucedidos”, completa Allen.

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Em muitas empresas um dos principais pilares do bom profissional é a capacidade de inovação. Estar atento à tendências de mercado e ser capaz de comunicar novas ideias são algumas das principais qualidades dentro de uma equipe.

A pesquisa também mostra que ter uma autoimagem positiva é um fator importante na avaliação do grau de criatividade. Os criativos da pesquisa se consideram mais inovadores, confiantes, resolvedores de problemas e inclusive felizes.

Ambiente de trabalho mais permissivo

Para Will Allen, as pessoas tendem a pensar que a criatividade e a produtividade dentro do ambiente de trabalho vão em direções opostas. Mas, de acordo com Allen, a realidade é esses conceitos trabalham lado a lado.

No estudo da Adobe, 78% dos entrevistados disseram que as empresas que investem em criatividade são mais propensas a ver aumento na produtividade dos colaboradores e 80% afirmam que a criatividade permite à empresa ter colaboradores mais satisfeitos.

“Pensando nisso, aqueles que são gestores dentro de suas empresas devem promover a criatividade, proporcionando às suas equipes um ambiente onde possam pensar de forma criativa”, ressalta Allen.

Para ele, é fundamental que haja um ambiente de trabalho que dê acesso à inspirações externas e ferramentas para expressar suas ideias. “Outra ferramenta importante é a promoção de treinamentos que estimulem o lado criativo ao trabalhar em colaboração com os outros”.

Choque de gerações

Apesar da consciência dos benefícios de ser um profissional criativo, o levantamento da Adobe revelou que apenas quatro em cada 10 entrevistados se consideravam uma pessoa criativa.

Já entre as diferentes gerações, as pessoas mais novas (entre 18 e 35 anos) se descrevem como mais criativas do que as mais velhas (mais de 36 anos). No grupo dos mais jovens, 48% se consideravam profissionais criativos, enquanto esse percentual entre os mais velhos ficou em 38%.

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A nova geração também tem como marca a vontade de ser vista como mais criativa. Entre os jovens, essa preocupação atingiu 63% dos entrevistados, enquanto entre os mais velhos essa parcela ficou em 47%.

A Geração Z e a educação “criativa”

A tendência de alta na inovação com o passar das gerações também pode ser observada em outro estudo recente da Adobe, que avaliou o comportamento da chamada Geração Z, que possui hoje entre 11 e 17 anos de idade.

A pesquisa, com mais de 400 professores de alunos desta geração, descobriu que tanto os educadores quanto os estudantes concordam que a melhor maneira de aprender é criando e fazendo.

No levantamento, cerca de 66% dos professores querem preparar melhor os alunos da Geração Z para o mercado de trabalho, oferecendo mais oportunidades de aprendizado prático.

“Uma parte chave disso é o tipo de currículo tomado por Computadores e Tecnologia e Ciência e Engenharia servindo a classes que exigem criatividade e, ao mesmo tempo, prepararem os alunos para o futuro no mercado de trabalho”, completa Allen.

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Este artigo foi originalmente publicado em EXAME.com

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