Quando se tem um grande patrimônio, a administração dele torna-se por si só também um grande trabalho. Por conta disso, empresas e pessoas que possuem grandes fortunas, muitas vezes, contam com um tipo de serviço conhecido como Wealth Management (inglês para “gestão de riqueza”). Basicamente, consultores financeiros que ajudam o cliente a manter seu patrimônio seguro, enquanto utilizam estratégias de investimento para aumentá-lo.
Dentro desse contexto, surge o Family Office, que é um tipo de companhia que presta os serviços de consultoria e gestão de patrimônio. A diferença se manifesta de acordo com o nome: essas companhias atendem famílias – mais especificamente, o Family Office atende uma família. Mas existem as que realmente cuidam da riqueza de mais famílias; o que, como é de se esperar, exige estrutura maior e mais complexa. No Brasil, a empresa pioneira no ramo do chamado Multi-Family Office é a Turim.
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Criada em 2001, a Turim nasceu como um Family Office e se expandiu – hoje administra patrimônio de 70 famílias e conta com escritórios no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Londres. À medida em que cresceu, ajudou a disseminar o conceito no país. “O Family Office cuida da propriedade da família como se fosse um negócio”, resume Gustavo Marini, sócio fundador e co-CEO da Turim. Antes, o costume era misturar a administração financeira do negócio, da propriedade e da família, três pontos que devem ser tratados de forma diferente, segundo ele.
Se o primeiro desafio foi difundir a ideia de Family Office, atualmente Gustavo vê que o crescimento trouxe uma dificuldade ainda mais complexa: “continuar oferecendo um serviço de alta qualidade e personalizado mesmo sendo uma empresa de tamanho grande”, conta o sócio fundador.
O que o Family Office faz?
O objetivo é prestar consultoria completa em relação às finanças das famílias com grande patrimônio. E, por patrimônio, entende-se o conjunto de bens – a empresa, imóveis, veículos, obras de arte, etc. Por isso, os Family Offices prestam uma série de serviços relacionados. Podem incluir assessoria jurídica, fiscal, filantrópica e de investimentos, planejamento, gestão de ativos e fiduciária, entre outros – as ofertas variam.
A Turim, por exemplo, também cuida da coleta de dados e documentação do registro dos clientes, de seus investimentos no exterior, de processos de sucessão, além de promover educação financeira para os membros das famílias que atende.
Com uma gama extensa de serviços, os profissionais que atuam na área precisam ser qualificados, mas versáteis. A fim de incentivar o desenvolvimento em sintonia com os valores e cultura da Turim, o co-CEO conta que a empresa contrata muitos jovens, em fases iniciais de carreira e forma-os. Seu objetivo é “montar um time com perfis diferentes, mas que se completem”.
A cultura baseada na meritocracia valoriza os que são focados, que buscam sempre aprender. De acordo com Gustavo, diversos profissionais que ocupam altos cargos na Turim começaram há anos e cresceram junto com a empresa. “Eles mesmos criam as possibilidades”, completa ele. De fato: alguns jovens sócios foram os próprios idealizadores da expansão para outras cidades.
Participe da 3ª edição do Prêmio Turim
A Turim, em parceria com a Fundação Estudar, organização da qual o Na Prática é parte, lançou a 3ª edição do Prêmio Turim, que busca aproximar jovens talentos ao conceito de Multi-Family Office. As inscrições para a competição de cases estão abertas até 16 setembro. No Prêmio, os participantes apresentarão cases.
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Todos os finalistas poderão concorrer a uma vaga de estágio na Turim. Além disso, os vencedores ganham 5 mil reais, uma viagem internacional para Londres, para visitar o escritório da Multi-Family Office e almoço com sócios da empresa. O segundo lugar recebe 3 mil reais e participa do almoço, ao qual o terceiro lugar também será convidado.
Podem participar estudantes matriculados em algum curso de graduação (não há restrições de área), inscritos em duplas ou individualmente.
Confira as dicas dos vencedores da primeira edição para resolver cases!