Atual presidente da AIESEC Brasil, o engenheiro mineiro Vilson Veloso desbrava São Paulo – onde a organização mantém seu escritório central – sem medo de desafios. Membro ativo desde 2011, ele vislumbra seus primeiros passos fora do mundo universitário com uma certeza: a vontade de fazer a diferença.
Como próximos passos, sua primeira opção atualmente é manter-se nos quadros da AIESEC, dentro da diretoria internacional. Desde que se juntou ao grupo, ele já visitou mais de vinte países, do Camboja à Colômbia, e discursou na Organização das Nações Unidas, em Nova York.
“Passei cinco anos falando muito de impacto e propósito, e é algo que te molda muito como profissional e jovem cidadão”, conta ele, que começou a trabalhar na adolescência como técnico em eletrônica e também foi técnico da UFMG. Quando questionado sobre o futuro, ele não hesita: “Sei que com certeza quero algo assim, seja no segundo ou no terceiro setor”, diz, fazendo referência respectivamente ao mundo das empresas e das organizações sem fins lucrativos.
Na Aiesec, entre seus projetos de impacto favoritos está um programa de intercâmbio em startups, em que intercambistas do mundo todo vêm ganhar experiência profissional em empreendimentos brasileiros. Entre julho e janeiro, mais de 100 jovens já tomaram parte na iniciativa, principalmente em Belo Horizonte (com destaque para San Pedro Valley, conhecido como Vale do Silício brasileiro) e Porto Alegre.
Com o intercâmbio de talentos, muitos apps desenvolvidos por startups brasileiras acabaram sendo traduzidos e já conseguiram expandir-se pela América Latina. A ideia é levar o projeto para fora e criar um ambiente empreendedor global.
Hoje supervisionando uma equipe de 21 pessoas e uma organização com três mil integrantes distribuídos por todas as regiões brasileiras, ele pensa num futuro de número cada vez maiores, dentro e fora da AIESEC. “Sonho que todo jovem possa ter a oportunidade de uma carreira de impacto”, resume. “Só assim o país vai crescer e deixar de ser uma promessa.”