3 lições de negócios do CEO da Netflix, Reed Hastings

Lições de negócios do CEO da Netflix

Não é novidade que a Netflix domina o mercado de entretenimento atualmente. Em maio deste ano, a empresa de streaming superou The Walt Disney Company em valor de mercado. Foi breve e a diferença em valor, pouca, mas definitivamente um fato significativo para o mercado. Afinal, a gigantesca companhia de entretenimento criada em 1923, estabelecida mundialmente, ficou para trás de uma empresa que tem pouco mais de 20 anos.

Nesse contexto, é seguro dizer que seu CEO (e cofundador) tem algumas cartas na manga quando se trata de inteligência de negócio. Antes de empreender, Reed Hastings se graduou em Matemática e Ciência da Computação. Sua influência no mundo das empresas de tecnologia não para na Netflix: ele também é membro do conselho do Facebook. “Mal sabiam eles que eu achava que o Facebook era muito ridículo quando ouvi sobre ele pela primeira vez, em 2005”, brincou à revista Wired em 2012.  

Leia também: Gestão horizontal – como funciona o método organizacional que Google e Netflix adotam

O Na Prática selecionou três lições de negócios do CEO da Netflix. Confira o que Reed já falou sobre empreender em suas melhores entrevistas.

1. O marketing pode amortecer as fraquezas do negócio

“O marketing realmente brilhante acontece quando você pega algo que a maioria das pessoas considera fraqueza e reposiciona para que as pessoas pensem como uma força do negócio”, disse o CEO à CNN, em 2007.

Reed falava de quando o serviço da Netflix era de entrega de DVDs pelo correio. O ponto fraco: os clientes esperavam um dia pela entrega. No entanto, segundo ele, o truque do marketing foi focar nos recursos que realmente atraiam os consumidores, como os preços baixos que a empresa oferecia.

“A maioria das pessoas sempre tenta consertar o produto, o que é bom. Mas o marketing inteligente é pegar o produto que você tem e descobrir o posicionamento certo.”

2. Mire um nicho específico no mercado

“Quando há uma dor, você quer ser como a aspirina, não como as vitaminas. A aspirina resolve um problema muito particular que alguém tem, enquanto que as vitaminas servem o mercado geral do ‘é bom ter’”

O cientista da computação considera que a Netflix seja uma aspirina, de acordo com sua metáfora, explicou à revista Fortune em 2009. Daí, então, surge parte de seu sucesso.

Para ele, é melhor ter uma função específica e só atingir quem procura tal serviço ou produto do que não se focar em um nicho. A segunda opção aumenta as chances de acabar fazendo com que a companhia não seja a escolha dos consumidores.

3. Cultura participativa é cultura vencedora

“Tentamos constantemente incentivar os funcionários a pensar em como melhorar a cultura, não como preservá-la”, diz ele. “Então todo mundo está tentando agregar valor”, explicou ele no podcast sobre empreendedorismo Masters of Scale.

A cultura da Netflix não é novidade. A empresa aposta em valores como: comunicação, curiosidade e coragem, e em uma gestão parcialmente horizontal.

Ambas se tornaram conhecidas a partir de uma apresentação divulgado por Reed Hastings, CEO e cofundador. “Netflix Culture: Freedom & Responsability” foi considerado “o mais importante documento a sair do Vale do Silício” pela COO do Facebook, Sheryl Sandberg.

 

 

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