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Você não faz ideia, mas essas invenções foram criadas por universitários

Quando pensamos em invenções que transformaram o mundo, é comum imaginar grandes laboratórios corporativos ou centros de pesquisa de ponta. Mas muitas dessas ideias nasceram em ambientes muito mais próximos da realidade de milhões de jovens: os corredores universitários.

Projetos de alunos, às vezes motivados por curiosidade, necessidade pessoal ou até por um trabalho de conclusão de curso, acabaram se tornando marcos da inovação tecnológica.

Confira alguns exemplos de invenções que começaram em universidades, e se tornaram símbolos de criatividade e impacto social.

Leia também: Como encontrar e se candidatar a bolsas de pesquisa e extensão universitária

Exemplos de invenções universitárias que marcaram a história

E-mail (uso do @)

Na década de 1960, em plena corrida tecnológica que moldava os primórdios da internet, o engenheiro Ray Tomlinson dava seus primeiros passos no mundo acadêmico. Formado em Engenharia Elétrica pelo Rensselaer Polytechnic Institute (RPI) em 1963, e mestre pelo MIT em 1965, Tomlinson trabalhava em sistemas de comunicação entre computadores quando criou o que seria o primeiro correio eletrônico.

Mais do que o envio de mensagens, sua maior contribuição foi a adoção do símbolo @ como separador entre o nome do usuário e o computador de destino. A simplicidade desse detalhe se tornou padrão mundial e até hoje é a espinha dorsal da comunicação digital.

O que surgiu como um experimento de laboratório universitário acabou moldando a maneira como bilhões de pessoas se conectam todos os dias.

E-reader (e-ink)

Nos anos 1990, enquanto cursava doutorado em Stanford, Joseph Jacobson, ao lado do estudante de graduação Barrett Comiskey, começou a pesquisar uma tecnologia que pudesse oferecer a experiência da leitura em papel em dispositivos eletrônicos. A ideia era clara: criar uma tela que não cansasse os olhos, mesmo após longos períodos de leitura.

Dessa pesquisa nasceu a tinta eletrônica (e-ink), uma tecnologia que usa microcápsulas com partículas que se reorganizam eletricamente para formar textos e imagens.

O resultado foi uma tela de baixo consumo energético, altamente legível e que revolucionou o mercado editorial. Resumindo: sim, o seu Kindle só existe hoje por causa desse avanço acadêmico acadêmico.

iBrailler – teclado digital para deficientes visuais

Em 2011, Sohan Dharmaraja, doutorando em Stanford, percebeu uma barreira tecnológica evidente: apesar da popularização dos tablets, pessoas com deficiência visual ainda encontravam dificuldades para usá-los de forma intuitiva.

Foi a partir desse desafio que nasceu o iBrailler, um aplicativo que transforma a tela em um teclado Braille dinâmico, ajustando-se automaticamente ao posicionamento dos dedos do usuário.

O impacto foi imediato: pela primeira vez, estudantes e profissionais cegos puderam utilizar dispositivos móveis com maior independência, sem depender de periféricos caros. A invenção não só recebeu vários prêmios de inovação, mas também abriu caminho para uma inclusão digital mais ampla.

Extintor de incêndio não tóxico

Em 2014, os estudantes Viet Tran e Seth Robertson, da George Mason University, nos Estados Unidos, decidiram olhar para um problema antigo: como combater incêndios sem os efeitos colaterais dos produtos químicos.

Assim, como parte de seu trabalho de conclusão de curso em engenharia elétrica, desenvolveram um protótipo que utiliza ondas sonoras de baixa frequência para apagar o fogo.

O funcionamento é engenhoso: as ondas sonoras deslocam o oxigênio ao redor da chama e interrompem a combustão. A invenção chamou a atenção não apenas pela eficiência, mas também pela sustentabilidade, já que dispensa substâncias tóxicas e pode ser usada em ambientes domésticos ou militares. O projeto, nascido em uma sala de aula, ainda hoje inspira pesquisas em segurança contra incêndios.

Leia também: Os melhores métodos de anotação para estudantes universitários 

Carregador ultrarrápido para celular

Aos 18 anos, enquanto ainda era estudante de graduação em Harvard, Eesha Khare surpreendeu o mundo ao criar um supercapacitor em miniatura capaz de recarregar a bateria de um celular em apenas 30 segundos.

A invenção, apresentada em 2013 na Intel International Science and Engineering Fair, recebeu prêmio de US$ 50 mil e chamou a atenção de empresas do setor tecnológico.

Mesmo que a invenção de Khare ainda não tenha chegado ao mercado em larga escala, sua pesquisa apontou para o futuro do armazenamento de energia, mostrando como baterias menores, mais duráveis e carregadas em segundos podem mudar a maneira como usamos dispositivos móveis.

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