Em 28 de junho, o Brasil celebra o Dia do Orgulho LGBTQIA+ com o objetivo de combater a homofobia e conscientizar as pessoas. Em muitas instâncias, brasileiros e brasileiras discutem caminhos e soluções para tornar a vida dessa parcela da população mais segura e livre.
Como forma de ilustrar os desafios que se impõem para essas pessoas, o Na Prática traz hoje x dados sobre a população LGBTQIA+ no Brasil.
A luta da população LGBTQIA+ em números
54%
Pesquisa realizada pela organização Mais Diversidade, divulgada pela CNN, mostra que a maioria da população LGBTQIA+ não se sente segura para falar sobre sua orientação sexual no trabalho. Ao todo 54% dos entrevistados disseram que o tema da identidade de gênero e da sexualidade são distantes.
33%
Em outra análise, dessa vez do Center For Talento Innovation, via Catho, mostra um padrão que parte das organizações. Segundo os dados do levantamento, 33% das empresas no Brasil não contratariam pessoas LGBTQIA+ para cargos de chefia/liderança.
69ª
De acordo com um ranking divulgado pela revista Spartacus, veiculado pelo Amarelinho, o Brasil está piorando na forma como protege pessoas gays. Na comparação com 197 países, nosso país caiu da 58ª para a 69ª posição.
14%
Em uma perspectiva global, pesquisa da consultoria Accenture publicada pelo Observatório G evidencia que apenas 14% dos funcionários em todo o planeta sentem-se completamente apoiados em discussões relacionadas a desafios da população LGBTQIA+. Nessa análise, foram considerados desafios melhorias das condiçõe de desigualdade e da receptividade a pessaos LGBTQIA+.
4%
Por fim, considerando a população transgênero, um dado da Associação Nacional de Travestir e Transexuais (Antra). Segundo a organização, apenas 4% das pessoas transexuais possuem emprego formal, apenas 6% possuem emprego informal e cerca de 90% trabalham com prostituição.