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Como fazer com que as pessoas escutem mais você no trabalho

Você sente que está falando, mas ninguém realmente ouve o que você diz no trabalho? Essa é uma experiência mais comum do que parece. Em um ambiente profissional cheio de distrações, reuniões longas e sobrecarga de informações, conseguir a atenção genuína das pessoas virou um verdadeiro desafio. Mas a boa notícia é: dá pra virar esse jogo. E você nem precisa falar mais alto pra isso.

Entenda por que as pessoas não estão ouvindo

Antes de tudo, é importante reconhecer os sinais de que alguém não está prestando atenção. Olhar distante, interrupções frequentes, respostas genéricas ou mudança de assunto são alguns indícios. Muitas vezes, o problema não é o conteúdo da sua fala, mas o momento, o tom ou até mesmo a forma como você se posiciona.

De acordo com um estudo recente da Harvard Business Review, existem fatores inconscientes que afetam a escuta ativa. Algumas pessoas já entram na conversa com julgamentos formados, outras estão ocupadas demais com seus próprios pensamentos. Por isso, a chave é criar uma conexão que “rompa” essa barreira automática.

Saiba também: Como influenciar o ambiente ao seu redor e gerar mudanças?

Estratégias para ser ouvido de verdade

1. Construa confiança antes de tentar influenciar

As pessoas ouvem melhor quando confiam em você. Em vez de começar uma conversa tentando convencer alguém, estabeleça uma base de relacionamento. Demonstre empatia, interesse genuíno e escute também. Quem se sente ouvido, tende a ouvir de volta.

2. Escolha o momento certo

Tentar ser ouvido quando a pessoa está distraída ou com pressa é meio caminho para a frustração. Tente combinar um horário para conversar ou pergunte: “é um bom momento para falarmos sobre isso?”. O simples gesto de respeitar o tempo do outro já aumenta as chances de escuta atenta.

3. Seja claro e direto

Evite rodeios, organize suas ideias antes de falar e vá direto ao ponto. Quando você se comunica com clareza, facilita o entendimento e reduz a chance de dispersão. Uma dica: comece com a informação mais relevante.

4. Adapte sua linguagem ao público

Nem todo mundo entende ou se engaja da mesma forma. Preste atenção ao estilo de comunicação da pessoa com quem você está falando. Algumas preferem dados e lógica; outras, histórias e conexões emocionais. Ajustar sua abordagem pode fazer toda a diferença.

5. Use o silêncio a seu favor

Pausas bem colocadas despertam a atenção. Quando você faz uma pausa antes de uma informação importante, cria expectativa. Além disso, o silêncio também permite que a outra pessoa processe o que você disse — e isso é essencial para ser realmente escutado.

Leia também: O que é ter uma boa comunicação?

Aprenda como ser ouvido de verdade

Mais do que aplicar técnicas de comunicação, ser ouvido de verdade no trabalho envolve desenvolver uma postura mais assertiva — e isso pode (e deve!) ser aprendido. O curso Comunicação Assertiva no Trabalho, disponível na plataforma Na Prática, é uma excelente oportunidade para quem quer aprofundar essas habilidades. Nele, você entende como se expressar com clareza, segurança e empatia, sem ser agressivo ou passivo. A ideia é transformar a maneira como você se comunica, gerando mais impacto e construindo relações profissionais mais saudáveis e produtivas. Quer evoluir nisso? Se inscreva já no curso Comunicação Assertiva no Trabalho!

 

 

Como usar a técnica SCAMPER para impulsionar sua criatividade no trabalho

Você já se pegou travado tentando encontrar uma ideia nova, uma solução criativa ou uma abordagem diferente no trabalho? Se sim, a técnica SCAMPER pode ser a chave para desbloquear sua criatividade. Usada por profissionais de inovação, design thinking e gestão, essa ferramenta simples e prática ajuda a gerar ideias a partir de algo que já existe. Quer saber como aplicar no seu dia a dia? Hoje o Na Prática te explica!

O que é a técnica SCAMPER?

SCAMPER é um acrônimo formado pelas iniciais de sete verbos em inglês que representam diferentes formas de pensar sobre um problema ou produto. São eles:

  • Substituir (Substitute)

  • Combinar (Combine)

  • Adaptar (Adapt)

  • Modificar (Modify)

  • Propor outro uso (Put to another use)

  • Eliminar (Eliminate)

  • Reorganizar ou reverter (Rearrange/Reverse)

Esses verbos funcionam como perguntas orientadoras para estimular o pensamento criativo. Por exemplo: “O que posso substituir nesse processo?”, “Como posso combinar duas ideias diferentes?”, “Existe uma forma de adaptar esse recurso para outra finalidade?”

Saiba mais: Entenda o conceito de design thinking e como utilizá-lo nos mais diferentes contextos

Como aplicar o SCAMPER na prática

A técnica SCAMPER pode ser usada individualmente ou em grupo, em qualquer etapa de um projeto — seja para criar um novo produto, melhorar um serviço ou repensar processos internos. Veja como aplicar cada etapa no seu trabalho:

1. Substituir

Pense em elementos que podem ser trocados por outros: materiais, ferramentas, pessoas ou até objetivos.
Exemplo: “E se trocarmos o canal de atendimento por um chatbot?”

2. Combinar

Junte ideias, recursos ou etapas para criar algo novo.
Exemplo: “E se combinássemos reuniões presenciais e remotas para ganhar agilidade?”

3. Adaptar

Adapte ideias de outros contextos, concorrentes ou setores.
Exemplo: “Como o modelo de assinatura da Netflix poderia ser usado aqui?”

4. Modificar

Ajuste tamanho, forma, cor, linguagem ou até o tom da comunicação.
Exemplo: “E se deixássemos esse processo mais enxuto e visual?”

5. Propor outro uso

Pense em novas funções para o que já existe.
Exemplo: “Essa ferramenta de marketing pode ajudar no recrutamento?”

6. Eliminar

Corte o que for desnecessário.
Exemplo: “Será que precisamos mesmo dessa etapa de aprovação?”

7. Reorganizar ou Reverter

Inverta a ordem, mude a estrutura, pense fora do padrão.
Exemplo: “E se o cliente fosse o primeiro a definir o que quer, antes da equipe começar?”

Leia também: 4 técnicas de problem solving de grandes consultorias estratégicas

Vantagens de usar o SCAMPER no ambiente de trabalho

  • Estimula o pensamento criativo e fora da caixa

  • Ajuda a identificar melhorias contínuas

  • Facilita sessões de brainstorming estruturadas

  • É simples, acessível e pode ser usado com qualquer equipe

Anamaíra Spaggiari/Na Prática

O South Summit Brasil 2025 reuniu, mais uma vez, os principais nomes do ecossistema de inovação, tecnologia e empreendedorismo na cidade de Porto Alegre. O evento, que se consolida como um dos maiores encontros do setor na América Latina, foi palco para debates transformadores sobre o presente e o futuro dos negócios — e também uma vitrine poderosa da capacidade empreendedora do país.

Anamaíra Spaggiari, CEO do Na Prática, esteve presente no evento e compartilhou reflexões importantes. Segundo ela:

"O South Summit mostra a potência do ecossistema de empreendedorismo e tecnologia no Brasil: são milhares de investidores, empreendedores, universidades, empresas, governos e jovens se articulando e aplicando as novas tecnologias em novos negócios. Nosso país vai se desenvolver não com a história de um ou outro super-herói, mas com gente de todas as regiões do Brasil, engajada em fazer a diferença."

Veja outros aprendizados do evento:

Inteligência Artificial: muito além do hype

Um dos temas mais debatidos nesta edição foi o papel da Inteligência Artificial (IA) na transformação dos negócios. A tecnologia se destaca pela sua vantagem ambidestra: ao mesmo tempo que ajuda a gerar mais receita com novos produtos, clientes e mercados, também promove mais eficiência, agilizando processos e reduzindo custos.

Para que a IA seja bem implementada, é fundamental entender onde, como e por que usá-la. Muitas empresas criam squads de inovação e transformação digital, mas nem sempre têm clareza sobre os objetivos ou dores reais a serem resolvidas com IA.

Leia também: Conheça as habilidades fundamentais para 2025 no mercado de trabalho

Além disso, há uma questão humana essencial: muitas pessoas têm medo de serem substituídas. Isso exige gestão de mudança e transparência, especialmente porque a própria natureza dos empregos está mudando. Relatórios discutidos em Davos mostram que muitas funções vão deixar de existir, mas outras tantas vão surgir com as novas tecnologias.

Algumas perguntas importantes que surgiram:

  • Quais dores reais a IA pode resolver neste processo ou para este consumidor?

  • Estamos usando a tecnologia com propósito ou apenas por modismo?

Outro ponto de atenção é que apenas 1% dos dados do mundo estão disponíveis para os sistemas de IA hoje — e muitas pessoas ainda utilizam essas ferramentas sem entender como funcionam. A transparência e a educação digital são fundamentais para que os usuários tenham pensamento crítico sobre o que é verdade ou viés algorítmico.

10 lições de liderança com David Siegel

David Siegel, ex-CEO da Investopedia, compartilhou no evento um framework para decisões de liderança.

1. Compreenda os vieses que afetam suas decisões
Toda escolha carrega armadilhas cognitivas. Entre os principais vieses, Siegel destacou:

  • Viés de recência: dar mais importância ao que aconteceu recentemente;

  • Viés de confirmação: buscar apenas dados que reforcem o que já se acredita;

  • Status quo: resistência ao desconhecido;

  • Falácia do custo afundado: insistir em algo só porque já se investiu muito, mesmo que não faça mais sentido.

2. Evite decisões surpresa – e o impacto negativo delas
Siegel contou que, como CEO da Investopedia, o conselho decidiu vender a empresa sem consultá-lo, justamente porque sabiam que ele discordaria. O que mais incomodou foi a surpresa, não a decisão em si. A pergunta que fica: como tomar decisões que não surpreendam negativamente quem está ao redor?

3. Faça o que é melhor para o negócio — não apenas para você
Decisões centradas apenas em interesses pessoais podem comprometer o coletivo. Bons líderes pensam no impacto mais amplo.

4. Seja honesto e transparente
A confiança nas lideranças passa por clareza e verdade, mesmo em momentos difíceis.

Leia também: SXSW 2025: aprendizados para o futuro da sua carreira

5. Equilibre o curto e o longo prazo
Resolver o agora sem comprometer o futuro — e vice-versa — é um dos maiores desafios da liderança.

6. Ouça quem discorda de você
Buscar opiniões divergentes evita decisões enviesadas. O contraditório ajuda a enxergar pontos cegos e a construir soluções mais robustas.

7. Tenha coragem para assumir riscos
Be bold. Em tempos de transformação acelerada, é preciso ousar.

8. Seja gentil (e não apenas agradável)
Be kind. Gentileza verdadeira sustenta relações de longo prazo com equipes, parceiros e investidores. Ser “legal” nem sempre é suficiente.

9. Tome decisões com agilidade
Be speedy. Prolongar indecisões pode ser mais arriscado do que tomar decisões erradas. O timing certo é parte da liderança eficaz.

10. Avalie o quanto uma decisão abre ou fecha caminhos
Esse é o princípio da opcionalidade. Pergunte-se:

  • Essa é uma decisão final ou abre novas possibilidades?
  • Quais oportunidades deixam de existir se eu tomar esse caminho? Decisões inteligentes tendem a expandir o leque de opções futuras.

Segundo Anamaíra, esse raciocínio vale para todos:

"Se você é universitário ou está pensando em mudar de trabalho, esse frame também pode ser usado para tomar sua decisão de carreira. Se você é liderança, todas as dezenas de decisões que você toma, das mais importantes às menores, também passam pelos dilemas desses 10 passos".

10 estratégias para garantir sua aprovação em concursos públicos

Se você está se preparando para concursos públicos, sabe que a jornada exige foco, disciplina e boas estratégias de estudo. Para conquistar a tão sonhada aprovação, não basta apenas estudar muito — é essencial estudar com inteligência. Ser aprovado não é uma questão de sorte, e sim de estratégia. Neste artigo, reunimos 10 estratégias que vão te ajudar a garantir sua aprovação em concursos públicos. Confira!

1. Defina um objetivo claro

Antes de tudo, escolha a área ou o cargo público que deseja. Ter um objetivo específico ajuda a direcionar seus estudos e evita dispersão. Seja Polícia Federal, INSS, TRT ou área administrativa, saiba onde quer chegar.

2. Monte um plano de estudos realista

Organize sua rotina com horários fixos para estudo, descanso e revisão. Um cronograma bem planejado é essencial para manter a consistência ao longo do tempo. Use aplicativos ou planners para facilitar a organização.

Leia também: Método Cornell: como fazer anotações mais organizadas e fáceis de revisar

3. Estude por editais anteriores

Mesmo que o edital atual ainda não tenha saído, analise os editais anteriores do concurso desejado. Isso te dará uma noção clara das disciplinas exigidas, do peso de cada matéria e do estilo das provas.

4. Invista em materiais de qualidade

Escolha apostilas, videoaulas e cursos de instituições e professores reconhecidos. Conteúdo atualizado e confiável faz toda a diferença na hora da prova.

5. Foque nas disciplinas básicas

Português, matemática, raciocínio lógico, informática e direito constitucional costumam aparecer em diversos concursos. Dominar essas matérias te deixa à frente da concorrência.

6. Pratique com questões anteriores

Resolver questões de concursos anteriores é uma das formas mais eficazes de fixar o conteúdo e entender o perfil da banca examinadora. Sites como Qconcursos e TecConcursos são ótimos aliados.

7. Faça simulados regulares

Simulados ajudam a medir seu desempenho, identificar pontos fracos e treinar a gestão do tempo durante a prova. Tente simular o ambiente real do concurso para se preparar psicologicamente.

8. Revise com frequência

Não adianta estudar muito e não revisar. A revisão periódica é fundamental para manter o conteúdo na memória de longo prazo. Use resumos, mapas mentais e flashcards.

Leia também: Resiliência: conceito e dicas para ser mais resiliente no dia a dia

9. Cuide da sua saúde física e mental

Alimentação equilibrada, sono de qualidade e pausas durante o estudo são essenciais. Lembre-se: mente descansada aprende melhor.

10. Mantenha a motivação e a persistência

A aprovação pode demorar, mas ela vem para quem não desiste. Cultive o hábito de estudar todos os dias, mesmo quando o cansaço bater. Tenha disciplina e paciência.

Profissionais felizes tornam as empresas mais lucrativas

Felicidade no trabalho é muito mais do que um benefício emocional — é um ativo estratégico. Profissionais felizes tornam as empresas mais lucrativas, e essa não é apenas uma percepção comum: é um dado comprovado por estudos. Segundo a Universidade de Oxford, colaboradores felizes são 13% mais produtivos.

Essa descoberta reforça uma percepção crescente no mundo corporativo: o bem-estar dos colaboradores não é apenas uma questão de saúde mental, mas um fator-chave para o desempenho e os resultados das empresas. A pesquisa demonstra que investir na felicidade no trabalho tem retorno direto no lucro.

Além da produtividade, o estudo aponta que equipes mais felizes apresentam melhor engajamento, menor rotatividade e maior criatividade. Esses elementos se tornam diferenciais competitivos, especialmente em tempos nos quais o esgotamento profissional e a busca por propósito ganharam destaque.

Mas, afinal, como encontrar um caminho profissional que leve a essa satisfação genuína? Vamos explorar essa questão em três pontos.

A importância do propósito

Encontrar sentido no que se faz é essencial para alcançar a felicidade no ambiente profissional. Trabalhar em algo que esteja alinhado com seus valores, interesses e talentos faz com que o dia a dia tenha mais significado. Se você sente que sua função atual não conversa com quem você é, ou seja, o seu propósito, talvez seja hora de repensar sua trajetória ou buscar projetos paralelos que preencham esse vazio.

Saiba mais: Felicidade no trabalho: como saber se uma carreira fará você feliz

Flexibilidade e equilíbrio

Uma das principais estratégias para elevar o bem-estar dos colaboradores é oferecer horários de trabalho flexíveis. Empresas que possibilitam jornadas mais adaptáveis e modelos híbridos têm equipes mais satisfeitas. Por isso, buscar oportunidades em organizações que priorizam esse tipo de cultura pode ser decisivo para sua felicidade no trabalho.

Leia também: Você já ouviu falar da felicidade eudaimônica? Entenda o conceito que leva a gostar mais do trabalho

Escolha ambientes que valorizam o humano

Outro fator importante para trilhar o caminho da felicidade profissional é estar em empresas que promovem respeito, escuta ativa e valorização real dos colaboradores. A pesquisa mostra que o declínio da felicidade está ligado a ambientes tóxicos, burnout, falta de reconhecimento e comunicação ineficaz. O ideal é trabalhar onde você se sente parte da construção — e não apenas um número na equipe.

Refletir sobre propósito, ambiente e rotina é fundamental, mas muitas vezes exige orientação. O curso gratuito Decisão de Carreira na Prática, do Na Prática, propõe justamente esse tipo de reflexão estruturada, com base em autoconhecimento e análise de caminhos possíveis. Se inscreva já!

5 estratégias para fazer anotações eficientes em aula

Quer melhorar seu desempenho nos estudos? Aprender a fazer anotações eficientes em aula pode ser o primeiro passo. Quando bem feitas, as anotações ajudam a organizar o conteúdo, manter o foco e facilitar a revisão antes das provas. Neste post, vamos te mostrar 5 estratégias eficazes para anotar melhor e estudar com mais produtividade.

1. Faça anotações ativamente, não passivamente

Evite copiar tudo que está nos slides ou escrever palavra por palavra do que o professor diz. Isso é anotação passiva, e o cérebro quase não processa essas informações. Prefira anotar com propósito: resuma com suas palavras, destaque conexões entre os assuntos e registre perguntas ou observações próprias.

Saiba mais: Conheça 10 dicas para estudar melhor, segundo a ciência

2. Organize antes, durante e depois da aula

Anotar bem não depende só do que acontece durante a explicação, mas também do que vem antes, com a releitura de conteúdos anteriores; durante, com atenção à aula; e depois, revisando as anotações com cuidado. Esse ciclo é essencial para fixar o conteúdo.

3. Use métodos visuais como mapas mentais (spidergrams)

Além das anotações lineares (tópico por tópico), experimente usar spidergrams ou mapas mentais. Essa técnica ajuda a visualizar as relações entre os temas e manter tudo em uma única página. Coloque o assunto central no meio e vá criando ramificações com os subtópicos. Mapas mentais são ótimos para revisar e organizar ideias para redações e provas.

Leia também: Método Cornell: como fazer anotações mais organizadas e fáceis de revisar

4. Seja seletivo e evite excesso de informações

Para fazer boas anotações, seja conciso e seletivo: anote apenas os pontos-chave e exemplos relevantes. Use espaçamentos, cores, símbolos e destaques para facilitar a leitura depois. Isso não só poupa tempo como também deixa o material mais claro e funcional para revisões futuras. Há também métodos existentes como o Cornell que ajuda a deixar as informações mais revisadas e organizadas.

5. Desenvolva um sistema pessoal e consistente

Crie abreviações próprias, símbolos e um sistema de organização que funcione para você. Pode ser algo simples, como usar estrelas para marcar conteúdos importantes ou “?” para pontos de dúvida. Além disso, mantenha suas anotações arquivadas de forma lógica — por disciplina, assunto ou data — para acessar facilmente quando precisar revisar.

Inteligência emocional: onde as lideranças mais sentem falta no perfil do seu time

Em um cenário corporativo cada vez mais dinâmico e exigente, a inteligência emocional deixou de ser um diferencial para se tornar uma competência essencial. Empresas que buscam times mais produtivos, colaborativos e resilientes já entenderam que, mais do que habilidades técnicas, o que realmente fortalece uma equipe é a capacidade de lidar com emoções — próprias e alheias.

Apesar disso, muitas lideranças ainda enfrentam um desafio comum: identificar a falta de inteligência emocional no perfil dos seus colaboradores. Dificuldade em aceitar feedbacks, baixa empatia, comunicação agressiva ou passiva e resistência à pressão são alguns dos sinais que mais acendem o alerta nos gestores.

Neste artigo, vamos explorar onde essa carência é mais sentida no dia a dia das organizações e por que desenvolver a inteligência emocional deve ser prioridade nas estratégias de liderança. Afinal, empresas emocionalmente inteligentes são aquelas que crescem com mais equilíbrio, confiança e resultados duradouros.

O que é Inteligência Emocional?

A inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer, entender e gerenciar as próprias emoções e as dos outros. Segundo Daniel Goleman, ela é composta por cinco componentes essenciais: autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais.

Leia também: Daniel Goleman: Quem é o gênio da inteligência emocional?

Onde as lideranças sentem falta de Inteligência Emocional no perfil do time?

Apesar de sua importância, muitas lideranças identificam lacunas na inteligência emocional de suas equipes. Essas deficiências podem impactar negativamente o desempenho e o clima organizacional.​

1. Dificuldade em lidar com feedbacks

Profissionais com baixa inteligência emocional tendem a interpretar feedbacks como críticas pessoais, o que pode gerar resistência e dificultar o desenvolvimento.​

2. Falta de empatia

A ausência de empatia compromete a colaboração e o entendimento mútuo, essenciais para o trabalho em equipe.​

3. Baixa resiliência ao estresse

Colaboradores com inteligência emocional limitada podem ter dificuldade em lidar com pressões e mudanças, afetando sua produtividade e bem-estar.​

4. Comunicação ineficaz

A inteligência emocional é fundamental para uma comunicação clara e assertiva. Sua ausência pode levar a mal-entendidos e conflitos.​

Leia também: O que o filme “Divertida Mente 2” ensina sobre inteligência emocional

Como desenvolver a Inteligência Emocional na equipe?

Investir no desenvolvimento da inteligência emocional é crucial para fortalecer o desempenho da equipe. Algumas estratégias incluem:​

  • Treinamentos e Workshops: promover capacitações focadas em inteligência emocional.
  • Feedback contínuo: estabelecer uma cultura de feedback construtivo.
  • Mentoria e coaching: oferecer suporte individualizado para o desenvolvimento emocional.
  • Ambiente de confiança: fomentar um clima organizacional que valorize a empatia e a comunicação aberta.

Para líderes que desejam desenvolver a inteligência emocional em suas equipes, uma excelente oportunidade é o curso gratuito Inteligência Emocional na Prática, disponível na Comunidade Online Na Prática. Este curso aborda técnicas para aprimorar o equilíbrio emocional, melhorar as relações interpessoais e superar desafios no ambiente de trabalho.

Se inscreva já!

 

Na Prática abre vagas para Summer Job Voluntário; inscreva-se já

Estão abertas as inscrições para o Summer Job Voluntário 2025 do Na Prática. O programa oferece uma jornada de desenvolvimento pessoal e profissional, com foco em comunicação, vendas, marketing, liderança e conexão com o mercado de trabalho. Inscreva-se até 22 de abril!

Qual é o papel do Summer Job Voluntário?

Os participantes, conhecidos como Summers, atuarão como Embaixadores do Na Prática dentro de suas universidades. Suas responsabilidades estão divididas em três frentes principais:

Divulgação

Promover os cursos, eventos e a marca Na Prática, com foco em ampliar a visibilidade nas universidades.

Atração de Jovens Universitários

Apoiar na identificação e seleção dos melhores jovens da sua instituição, convidando-os a participar de cursos e iniciativas de desenvolvimento de carreira.

Operações

Garantir a organização e logística dos cursos e palestras presenciais, para que tudo aconteça de forma dinâmica e bem planejada.

Ciclo de atração e desenvolvimento

O programa terá duração de 8 semanas, com dedicação mínima de 15 horas semanais (segunda a sexta). Ao longo desse período, os summers participam de:

  • Reuniões semanais de planejamento

  • Encontros quinzenais com todos os voluntários para troca de experiências e análise de resultados

  • Ações mensais experienciais como happy hours, working days, entre outros

  • Treinamentos semanais sobre vendas, gestão de projetos, geração de leads, storytelling e mais

Treinamento presencial 

O treinamento presencial acontece no dia 5 de maio, em São Paulo, das 9h às 19h. Será um dia imersivo de formação, conexão e networking com jovens do país inteiro. O encontro contará com:

  • Treinamentos exclusivos

  • Dinâmicas em grupo

  • Convidados especiais

  • Momentos de integração e troca

Pré-requisitos

  • Ter entre 18 e 25 anos

  • Estar matriculado em uma universidade nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Carlos, Campinas ou São José dos Campos

  • Ter disponibilidade de 15 horas semanais durante as 8 semanas de voluntariado

  • Participar do treinamento presencial em 5 de maio

  • Ter interesse genuíno em trabalho voluntário e desenvolvimento pessoal

Benefícios do programa

Experiência relevante no currículo
Ganhe destaque com a atuação como Summer Voluntário no Na Prática, iniciativa com mais de 12 anos de impacto, hoje parte da filantropia do BTG Pactual.

Networking
Conecte-se com uma comunidade engajada de jovens líderes de todo o Brasil.

Desenvolvimento Pessoal e Profissional
Aprenda habilidades valiosas como:

  • Autoliderança

  • Trabalho em equipe

  • Protagonismo

  • Comunicação

  • Gestão de eventos

  • Execução pragmática

  • Resiliência

  • Ambição

Premiações e reconhecimento
Participe de desafios com premiações como bolsas de estudo, Kindle, fones de ouvido, vouchers e outros itens (sujeito a alterações). Os destaques também recebem uma carta de recomendação ao final do ciclo.

Curso carreira de excelência
No encerramento, os participantes terão acesso exclusivo ao Curso Carreira de Excelência, aprofundando ainda mais seu desenvolvimento.

Como se inscrever

As inscrições vão até o dia 22 de abril de 2025.
Para participar, acesse o formulário aqui.

Como aplicar o Método Zettelkasten para otimizar sua organização e aprendizado

O Zettelkasten é um método de organização de conhecimento baseado em anotações interconectadas. Criado para transformar a forma como você aprende, pensa e escreve, ele consiste em criar notas breves, individuais e relacionadas entre si, formando uma rede de ideias que se retroalimentam.

O método vai muito além de tomar notas. Ele é uma forma de pensar com profundidade, aprender com consistência e criar com clareza. Com o tempo, seu Zettelkasten se torna um verdadeiro repositório de sabedoria pessoal.

Quem criou o Zettelkasten e por quê?

O método foi desenvolvido pelo sociólogo alemão Niklas Luhmann nos anos 1950. Para lidar com a enorme quantidade de leituras e ideias que produzia, ele criou um sistema de anotações em fichas numeradas e conectadas. O resultado? Mais de 70 livros e 400 artigos publicados ao longo da vida.

Por que usar o Zettelkasten?

Os principais benefícios do Zettelkasten são:

  • Aprimora o aprendizado ativo

  • Facilita a escrita e a geração de ideias

  • Organiza o conhecimento de forma duradoura

  • Cria conexões entre temas diversos

  • Evita o esquecimento de insights importantes

Ler também: Como fazer um mapa mental para aprender mais rápido

Passo a passo detalhado para aplicar o Método Zettelkasten (com exemplos)

1. Crie diferentes tipos de notas

O sistema Zettelkasten utiliza quatro tipos principais de notas. Entender como usá-las é essencial para manter tudo bem estruturado.

a) Fleeting Notes (Notas Rápidas)

  • O que são: anotações temporárias feitas rapidamente para capturar uma ideia, pensamento ou insight momentâneo.

  • Objetivo: não são organizadas nem revisadas — servem como rascunhos mentais.

  • Exemplo:

    Ideia para artigo: Como o tédio estimula a criatividade

    Pensamento: Parece que quando estou entediado, surgem as melhores ideias!

Dica: Escreva no celular, num caderno ou app de notas rápidas. Revise no fim do dia.

b) Literature Notes (Notas de Leitura)

  • O que são: anotações feitas durante ou após a leitura de um conteúdo (livros, vídeos, podcasts, artigos etc).

  • Objetivo: capturar ideias-chave do material, com suas próprias palavras.

  • Exemplo:

    Livro: Rápido e Devagar - Daniel Kahneman

    Ideia: O cérebro usa dois sistemas para pensar — um rápido e intuitivo (Sistema 1) e outro lento e lógico (Sistema 2).

Dica: Uma ideia por nota. Nada de resumos longos e soltos.

c) Permanent Notes (Notas Permanentes)

  • O que são: ideias consolidadas, bem escritas, originais e conectadas com outras notas.

  • Objetivo: construir conhecimento de longo prazo.

  • Exemplo:

    Título: Como o Sistema 1 do cérebro afeta decisões impulsivas
    Texto: O Sistema 1, conforme Kahneman, influencia decisões cotidianas. Em contextos de marketing, ele é usado para induzir compras rápidas.
    Links: [[Sistema 2 e pensamento lógico]] | [[Heurísticas cognitivas]]

Dica: Reflita sobre suas notas de leitura e transforme apenas o que for realmente relevante em nota permanente.

d) Reference Notes (Notas de Referência)

  • O que são: notas que organizam ou explicam seu próprio sistema, como índices, legendas, convenções de marcação etc.

  • Objetivo: servem como mapa ou legenda para o seu Zettelkasten.

  • Exemplo:

    Referência: 🌟 = Notas relacionadas ao livro X
    Referência: #filosofia = tag para ideias filosóficas

Dica: Em apps como Obsidian, essas notas podem ser substituídas por tags ou painéis automáticos.

Leia também: Como usar o Sistema Leitner para potencializar a memorização e aprendizado

2. Escreva sempre com suas palavras

Evite copiar trechos literalmente. Ao reescrever com seu entendimento, você ativa o pensamento crítico e fixa melhor o conteúdo.

3. Faça conexões entre as notas

Cada nova nota deve linkar com outras relacionadas. Assim você forma uma teia de conhecimento.

  • Exemplo de conexão:
    A nota “Como o Sistema 1 do cérebro afeta decisões impulsivas” pode estar ligada a outras como:
    → “Técnicas de persuasão no marketing”
    → “Erros cognitivos comuns em decisões rápidas”

Use links diretos ou referências cruzadas ([[nome da nota]]) se estiver usando ferramentas digitais.

4. Escolha uma ferramenta ideal para você

  • Físico: fichas (como Luhmann), cadernos numerados

  • Digital:

    • Obsidian (altamente recomendado)

    • Notion

    • Zettlr

    • Logseq

    • Roam Research

O importante é que a ferramenta permita linkagem entre notas.

5. Revise e atualize regularmente

  • Volte às suas notas antigas

  • Crie novas conexões

  • Transforme notas de leitura em notas permanentes

  • Elimine duplicações ou ideias obsoletas

 

Conheça as melhores universidades de Minas Gerais

Minas Gerais se destaca no cenário nacional por abrigar algumas das melhores universidades do Brasil, reconhecidas por sua excelência acadêmica, inovação e contribuição para o desenvolvimento científico e tecnológico. Com uma tradição consolidada no ensino superior, o estado oferece uma ampla gama de instituições que formam profissionais altamente qualificados e impulsionam pesquisas de impacto.​

Essas universidades desempenham um papel crucial na formação de líderes e na promoção de avanços em diversas áreas do conhecimento. Seja nas ciências agrárias, engenharias, saúde ou ciências humanas, as instituições mineiras têm se destacado por suas iniciativas inovadoras e pelo compromisso com a qualidade do ensino e da pesquisa.

Universidade Federal de Viçosa (UFV): pioneirismo e inovação no agronegócio

A Universidade Federal de Viçosa (UFV) é um exemplo emblemático da excelência acadêmica de Minas Gerais. Reconhecida nacional e internacionalmente, a UFV tem sido protagonista em pesquisas que transformaram o agronegócio brasileiro. Um marco significativo foi o início dos trabalhos de melhoramento genético da soja em 1963, em parceria com a Universidade de Purdue (EUA). Essa colaboração resultou na adaptação da soja ao clima tropical, impulsionando a produção nacional e posicionando o Brasil como um dos maiores exportadores mundiais do grão.​

Além disso, a UFV tem contribuído com o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis e formação de profissionais que lideram importantes instituições do setor agropecuário. Entre seus ex-alunos destacam-se o idealizador da Embrapa, Dr. Eliseu Alves, e o fundador da Agroceres e Antônio Secundino de São José, renomado agrônomo e geneticista do milho, formado na primeira turma da Escola Superior de Agricultura e Veterinária da Universidade Federal de Viçosa. Essas contribuições reforçam o papel da UFV como um centro de excelência em ciências agrárias e inovação tecnológica.

Além do protagonismo científico e acadêmico, a UFV também exerce um papel fundamental na vida cotidiana da cidade onde está inserida. Por estar localizada no coração do município, a UFV se integra naturalmente ao dia a dia da população, oferecendo à comunidade um amplo espaço de convivência e lazer. Anamaíra Spaggiari, CEO do Na Prática, visitou o campus de Viçosa e registrou a sua experiência para o portal. "É uma universidade que tá no meio da cidade, então a cidade usufrui dela no fim de semana com uma área de lazer muito legal”, comenta ela.

Saiba tambem: 5 cursos gratuitos de grandes universidades para alavancar sua carreira em 2025

Outras Universidades de destaque em Minas Gerais

Além da UFV, outras instituições mineiras se destacam no cenário acadêmico nacional. Segundo o Ranking Universitário Folha (RUF) 2024, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ocupa a 5ª posição geral, sendo reconhecida por sua excelência em ensino, pesquisa e inovação.

A Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) também figuram entre as melhores do estado, destacando-se em diversas áreas do conhecimento. A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) é a instituição privada mais bem colocada do estado, ocupando a 63ª posição no ranking nacional.

Essas universidades, públicas e privadas, contribuem significativamente para o avanço da educação superior em Minas Gerais, formando profissionais capacitados e promovendo pesquisas que impactam positivamente a sociedade brasileira.​

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