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BREX: Como dois brasileiros fundaram empresa bilionária no Vale do Silício

Os brasileiros Pedro Franceschi e Henrique Dubugras começaram cedo. Aos 16 anos fundaram a Pagar.me, empresa que foi comprada pela Stone. Em seguida, partiram para os Estados Unidos, para estudar na Universidade Stanford, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo, com bolsa da Fundação Estudar. Mas não duraram muito, logo deixaram a universidade para empreender novamente. Foi então que em 2017 lançaram a BREX, no Vale do Silício, uma companhia de cartões de crédito corporativos focados em um público que conhecem bem: o de empreendedores de startups.

Em 2018, em menos de dois anos de operação, os dois levaram a organização a captar 1 bilhão de dólares e se tornaram os mais jovens fundadores de unicórnios do mundo. Em 2022, a empresa foi avaliada em 12,3 bilhões de dólares

Mais recentemente, a BREX vem se preparando de forma estratégica para uma futura abertura de capital, também conhecida como IPO, sigla para Initial Public Offering ou oferta pública inicial. Esse processo marca o momento em que uma empresa privada passa a negociar suas ações na bolsa, permitindo a captação de recursos com investidores públicos. Apesar de ainda não ter uma data definida para realizar o IPO, a Brex está focada em alcançar maior previsibilidade financeira e em reduzir sua queima de caixa, fatores essenciais para atrair o mercado. Nesse sentido, firmou uma parceria com a Zip, startup australiana de pagamentos, como parte do esforço para melhorar sua eficiência operacional e avançar rumo à estreia no mercado de ações.

Em 2019, o Na Prática gravou uma entrevista exclusiva com os dois jovens sobre suas trajetórias e lições de carreira e liderança. Confira o que Henrique e Pedro têm a dizer nos vídeos abaixo - além de alguns highlights da conversa em texto.

A receita da dupla

"A sorte que eu dei na minha vida foi que eu descobri o que eu queria fazer desde muito cedo", conta Henrique. "Faz muito tempo em que eu penso [sobre] como eu tenho sucesso."

"Tenta descobrir cedo no que que você é bom e o que você quer, e qual é o sonho em que você quer chegar e faz um plano olhando para trás: dado que eu quero chegar lá, quais são os passos e como que eu faço cada um desses passos."

Pedro concorda: "Para a gente, [o segredo] foi começar cedo e ter uma missão grande." E de onde vem tamanha resolução? Henrique, atribui a ter tido exemplos fortes no campo. "Você é o fruto do ambiente em que está." Desde cedo, por exemplo, trabalhou com empreendedores e pessoas mais experientes.

Mas o desenvolvimento da dupla envolveu - e foi decidido por - uma série de erros. "No início, no primeiro ano e meio, foi bastante uma aula de humildade", conta Pedro.

Leia também: Antes dos 18 anos, Pedro e Henrique criaram sozinhos uma empresa milionária

De onde nasce a parceria bilionária que criou a BREX

"Eu comecei a programar quando tinha uns 12 anos de idade porque tinha um jogo que eu queria jogar que era pago e eu descobri que se aprendesse a programar poderia jogar de graça", relembra Henrique. Depois de lançar uma versão que ficou superpopular mas recebeu notificação da empresa por estar quebrando algumas patentes.

A história de Pedro é parecida no quesito "quebrar patentes". Quando a Apple lançou o iPhone, ele desbloqueava para os amigos, mesmo depois de uma nova versão que tornava a prática conhecida como jailbreak aparentemente impossível. Alguns anos depois, foi processado pela gigante de tecnologia.

Os dois se conheceram pelo Twitter, em uma discussão sobre o melhor editor de texto para programador. "É tipo seu time de futebol", brinca Henrique. "Fomos para o Skype e ficamos amigos", completa Pedro.

Amigos desde muito jovens, os empreendedores da BREX consideram que há um alinhamento leal e de longo prazo entre os dois. Também há uma divisão de responsabilidades clara. "Henrique é um comunicador muito expressivo, então consegue explicar claramente o que pensa e projetar uma ambição que é muito cativante. Ele também é muito bom em entender quais são os incentivos das pessoas, o que motiva elas", destaca Pedro.

Henrique, por sua vez, conta: "O Pedro programava melhor do que eu, então ele falou 'Henrique, vai fazer todo o resto, você não vai meter a mão no meu código não". Tal definição veio com o tempo. "Como começamos muito cedo, a gente só se desenvolveu muito diferente", conclui o "vendedor" da dupla que criou a BREX.

Foto de Vojtech Okenka via Pexels

A inteligência artificial pode deixar muitas profissões com os dias contados, e organizações estimam que muitos empregos podem deixar de existir. De acordo com o FMI, o impacto da IA pode chegar a 40% dos postos de trabalho globais e até 60% deles em economias desenvolvidas.

Mesmo assim, o futuro pode não ser tão sombrio quanto parece. O mesmo relatório do FMI indica que metade desses empregos pode ser beneficiada pela tecnologia. Em vez de simplesmente acabar com empregos, a IA também pode criar novos  (e surpreendentes) caminhos profissionais, e você pode entender como aproveitar essas possibilidades antes da maioria.

O autor por trás da análise

Robert Capps, ex-diretor editorial da Wired, mergulhou no tema com uma abordagem incomum: começou escrevendo o artigo para o The New York Times Magazine com ajuda da IA. O resultado foi um texto coeso, criativo e completamente fabricado. Sem fontes reais ou responsabilidade editorial, ele percebeu que faltava algo essencial: confiança. Foi essa reflexão que o levou a mapear onde os humanos ainda são (e continuarão sendo) indispensáveis. E, assim, nasceu a lista de 22 novas profissões que a IA poderá criar nos próximos anos.

Leia também: Ferramentas de IA para tradução de textos acadêmicos com mais precisão 

Áreas em que os humanos serão insuperáveis

1. Confiança

A IA pode escrever relatórios, gerar contratos e até propor diagnósticos. Mas quem garante que tudo isso está certo? Eis onde surgem novas profissões:

  • Auditor de IA: responsável por entender, documentar e validar decisões tomadas por sistemas de IA.

  • Tradutor de IA: faz a ponte entre os engenheiros e as lideranças empresariais, traduzindo a lógica das máquinas para decisões estratégicas.

  • Autenticador de Confiança: novo tipo de compliance officer que revisa legalmente documentos produzidos por IA.

  • Diretor de Ética em IA: ajuda empresas a manter responsabilidade sobre decisões algorítmicas.

  • Garantidor Legal: profissional responsável legalmente por validações feitas por IA.

  • Coordenador de Consistência: garante que outputs da IA sejam coerentes, especialmente em imagens, simulações ou projetos.

  • Oficial de Escalonamento: pessoa designada para intervir quando a IA falha ou simplesmente não consegue oferecer empatia.

2. Integração

Muitas empresas querem usar IA, mas poucas sabem como. Daí a importância de especialistas que conectem a tecnologia à realidade dos negócios:

  • Integrador de IA: avalia onde a IA pode ser aplicada de forma estratégica em diferentes departamentos.

  • Encanador de IA: investiga e resolve falhas em sistemas de IA complexos.

  • Avaliador de IA: testa e compara diferentes modelos, garantindo que o uso das ferramentas esteja alinhado com objetivos práticos.

  • Treinador de IA: alimenta os modelos com dados próprios da empresa e supervisiona seu aprendizado.

  • Diretor de Personalidade de IA: define o tom, estilo e "personalidade" da IA nas interações com o público e funcionários.

  • Otimizador de Conformidade de Medicamentos: na saúde, garante que sistemas baseados em IA promovam adesão a tratamentos.

  • Especialista em Avaliação Humano/IA: determina em quais etapas um humano é insubstituível e onde a IA pode atuar sozinha.

3. Gosto (ou Curadoria Criativa)

Com ferramentas que geram infinitas opções, saber escolher bem se torna diferencial competitivo:

  • Designer de Produto Ampliado: além da estética, decide como o produto deve se comportar e interagir com o usuário com ajuda da IA.

  • Designer de Artigos / Histórias: seleciona os melhores outputs gerados pela IA e os molda com visão editorial.

  • Designer de Mundos: cria universos ficcionais que alimentam campanhas de marketing ou videogames.

  • Designer de Recursos Humanos: molda culturas organizacionais inteiras, otimizando treinamentos e políticas com IA.

  • Designer de Diferenciação: mistura branding, risco e tom criativo para posicionar empresas num mercado saturado.

A nova economia da inovação

A narrativa de que a IA vai exterminar empregos é comum — e, até certo ponto, verdadeira. O relatório do World Economic Forum de 2025 prevê:

  • 9 milhões de empregos eliminados até 2030 por IA e tecnologias emergentes.

  • 11 milhões de novos empregos criados no mesmo período.

O LinkedIn reforça essa visão: 70% das habilidades exigidas hoje mudarão até 2030, segundo Aneesh Raman, executivo da empresa entrevistado por Capps. Portanto, o desafio não é apenas sobreviver à IA, mas se reposicionar dentro dela.

Leia também: Como treinar para uma entrevista de emprego usando a IA 

Um insight poderoso do artigo é a possibilidade de empoderar profissionais inexperientes. Com a IA como apoio, até novatos podem começar já sugerindo ideias estratégicas, e não apenas executando tarefas repetitivas, abrindo caminho para uma economia de inovação, mais horizontal e criativa

O cenário traçado por Robert Capps é claro: o papel humano mudará, mas não desaparecerá. As novas oportunidades estarão reservadas a quem souber combinar responsabilidade, criatividade e estratégia para moldar um futuro onde humanos e máquinas colaboram. E nesse novo mundo, ter bom gosto e capacidade de julgamento pode valer mais do que saber programar.

Planejando os próximos passos

Com ou sem IA, pensar os próximos passos da sua carreira de forma estratégica são uma forma de largar na frente. Principalmente se você quer surfar nas possibilidades que a tecnologia está abrindo. Para acelerar esse processo e ter acesso a frameworks comprovados, acesse o curso Decisões de Carreira na biblioteca de cursos online e gratuitos do Na Prática. Todos eles oferecem certificados, e podem ser a sua chance de se preparar para mudandas e garantir as soft skills que o mercado valoriza.

Idioma corporativo: 11 jargões que você vai ouvir no trabalho

Quem já passou por uma entrevista de emprego ou participou de uma reunião estratégica sabe: o ambiente corporativo tem um vocabulário próprio. O chamado “corporativês” é cheio de jargões, siglas e expressões que nem sempre são tão claros à primeira vista — mas são muito usados em empresas de diferentes segmentos.

Entender esse idioma é fundamental para se entender e ser entendido no mercado de trabalho, evitar falhas de comunicação e demonstrar alinhamento com a cultura organizacional.

Por isso, listamos aqui 10 jargões corporativos populares que você certamente vai ouvir (e usar!) em algum momento da sua trajetória profissional.

1. Briefing

Muito comum em áreas como marketing, publicidade e design, o briefing é um documento ou conversa que resume os objetivos, prazos, demandas e expectativas de um projeto. Em tradução livre, é um "resumo" essencial para alinhar a entrega de um trabalho.

2. Benchmarking

O benchmarking prática de analisar as melhores práticas de mercado, observando o que outras empresas estão fazendo bem, para aplicar aprendizados e melhorar os próprios processos. O termo é bastante usado em planejamento estratégico.

Leia também: Marketing de A a Z: veja lista dos principais termos que você precisa saber

3. Deadline

Apesar de parecer mais formal, nada mais é do que o famoso “prazo final”. É comum ouvir frases como: “Temos que entregar esse relatório até o deadline de sexta”.

4. Follow-up

Usado principalmente para se referir a um acompanhamento de tarefas, conversas ou decisões. Por exemplo: “Vou te mandar um follow-up sobre o que foi combinado na reunião”.

5. Feedback

Dar ou receber feedback é uma prática comum nas empresas. Significa oferecer um retorno sobre o desempenho, atitudes ou entregas de alguém, e pode ser tanto positivo quanto construtivo (ou seja, que aponta itens a melhorar).

O ideal é que o feedback seja sempre estruturado e nunca vago, focado em comportamentos observáveis e em suas consequências em vez de em características pessoais.

6. KPI (Key Performance Indicator)

Os KPIs são indicadores-chave de desempenho que medem os resultados de ações ou projetos. São usados para acompanhar a performance de equipes, campanhas ou áreas da empresa.

7. Networking

Mais do que só fazer contatos, networking envolve construir uma rede de relacionamentos profissionais que pode abrir portas, gerar parcerias e facilitar oportunidades.

8. Mindset

Essa palavra ganhou força com o crescimento da área de desenvolvimento pessoal. Refere-se à “mentalidade” de uma pessoa, especialmente em relação a como ela lida com desafios, mudanças e aprendizado.

Leia também: Você tem uma mentalidade de crescimento? Entenda o conceito de “growth mindset”!

9. ROI (Return on Investment)

O ROI, ou retorno sobre o investimento, calcula se uma ação trouxe lucro em relação ao que foi investido. É muito utilizado pelas áreas de marketing, finanças e gestão.

10. Pipeline

No contexto corporativo, pipeline se refere ao fluxo de etapas que compõem um processo, normalmente de compra. No funil de vendas, o pipeline acompanha a trajetória do cliente com uma determinada empresa desde o primeiro contato até a compra.

Jargão extra: storytelling 

O storytelling, palavra que cresceu recentemente nas conversas corporativas, é a habilidade de transformar a realidade em narrativas interessantes. Um profissional de dados, por exemplo, pode se destacar com storytelling ao apresentar a performance de um produto e identificar que história eles contam. Assim como um profissional de marketing pode fazer da experiência de um cliente uma jornada de superação sobre a qual mais gente vai querer ouvir.

Você pode aprender storytelling e outras habilidades que fazem a diferença no mercado de trabalho hoje mesmo nos cursos online e gratuitos do Na Prática. Todos eles oferecem certificados, e podem ser a sua chance de enriquecer o currículo e ser visto como um profissional mais completo.

Networking para quem não tem contatos: 7 estratégias para construir sua rede do zero

Construir uma rede de contatos sólida pode parecer uma trabalho lento e difícil, especialmente para quem está começando ou sente que não tem conexões relevantes. Mas o networking não é exclusividade de pessoas extrovertidas ou bem relacionadas, e pode sim ser desenvolvido por qualquer pessoa, em menos tempo do que você imagina. O importante é saber como começar.

Neste artigo, você vai entender a importância do networking e descobrir sete estratégias práticas para iniciar sua rede do zero.

Qual a importância do networking?

Ter uma boa rede de contatos profissionais pode abrir portas que currículos, diplomas e habilidades técnicas muitas vezes não conseguem. Segundo especialistas, o networking:

  • Facilita o acesso a oportunidades: vagas de emprego, parcerias e projetos muitas vezes surgem por meio de indicações.

  • Acelera o desenvolvimento profissional: contatos experientes podem oferecer conselhos valiosos e acelerar seu aprendizado.

  • Ajuda a construir visibilidade: estar presente em eventos ou debates relevantes aumenta sua exposição e credibilidade.

O networking é menos sobre “usar pessoas” e mais sobre criar conexões genuínas e mutuamente benéficas. É uma via de mão dupla: quanto mais você oferece ajuda, mais provável é receber apoio quando precisar.

Leia também: Como aproveitar ao máximo eventos, palestras e congressos acadêmicos

Como construir uma rede do zero?

Você não precisa conhecer CEOs ou influenciadores de LinkedIn para começar. Aqui estão sete estratégias eficazes para quem quer iniciar sua jornada de networking:

1. Comece com quem você já conhece

Pode parecer contraditório, mas construir do zero não significa começar do nada. Converse com amigos, familiares, colegas de faculdade ou professores. Muitas vezes, conexões indiretas podem gerar oportunidades inesperadas.

Use o LinkedIn para mapear quem essas pessoas conhecem e veja se existe alguém com quem você gostaria de ser apresentado.

2. Aposte no LinkedIn 

Ter um perfil completo e ativo no LinkedIn é essencial. Mas não basta publicar esporadicamente — é preciso interagir. Comente posts, marcar pessoas, compartilhe insights e mande mensagens diretas personalizadas.

Não diga apenas “Oi, tudo bem?”. Mostre interesse genuíno no trabalho da pessoa, explique por que você quis entrar em contato e proponha uma troca de ideias.

Por exemplo: se você gostou de um conteúdo de um conteúdo de podcast na sua área, procure os convidados do episódio por mensagem, troque uma ideia e demonstre interesse em quem desponta como referência no setor em que você atua.

Pode parecer muita extroversão, mas criar esse tipo de ponte é mais fácil do que parece — e as pessoas adoram receber comentários sobre seu trabalho!

3. Participe de eventos e comunidades 

Fique atentos aos eventos e congressos relacionados com a sua área de interesse: muitos deles, principalmente os presenciais, são ótimas oportunidades para interações ricas, troca de contato e possíveis parcerias.

Workshops, meetups, webinars e grupos em plataformas online também funcionam como excelentes espaços para construção de networking. Basta se mostrar aberto, receptivo e manter o contato com profissionais e colegas que estão no mesmo barco que você.

Vale também preparar um QR code para facilitar a conexão nas redes durante o evento, caso ele seja presencial.

4. Ofereça valor antes de pedir algo

Uma rede se constrói com generosidade. Em vez de focar em pedir favores ou vagas, comece oferecendo ajuda, seja compartilhando uma vaga, um artigo útil ou oferecendo seu tempo em um projeto voluntário.

Lembre-se do lema "tudo que vai, volta": crie alianças duradouras que lembrarão de você na hora de retornar um favor.

5. Peça mentorias informais

Você não precisa de um programa formal para aprender com os outros. Convide alguém para um café (presencial ou virtual) e peça 20 minutos para ouvir sobre sua trajetória profissional. Prepare perguntas e demonstre interesse.

Muitos profissionais estão abertos a esse tipo de conversa — especialmente se você for respeitoso com o tempo deles e não abusar.

6. Compartilhe sua jornada

Mesmo que você esteja no início da carreira, contar sua trajetória, aprendizados e desafios pode gerar conexões inesperadas. Não subestime o poder de um post sincero e bem escrito.

Use as redes sociais para isso, não importa qual seja. Lembre-se sempre de alinhar uma arte atraente com um texto bem escrito e formatado para o canal, assim você consegue atrair o público interessado e que compartilha dos mesmos interesses que você.

Leia mais: Como usar as redes sociais para impulsionar sua carreira

7. Seja constante

Networking não é um projeto de uma semana, e nem vai te trazer resultado em dias. Reserve um tempo toda semana para nutrir sua rede de forma estratégica, fazendo novos contatos e mantendo conversas em andamento.

A consistência é o que transforma conexões pontuais em relacionamentos. E os resultados dessa constância vão te surpreender.

Dica extra: desenvolva as soft skills necessárias

Habilidades como comunicação assertiva, storytelling e inteligência emocional não são só itens para acrescentar no currículo: eles podem direcionar suas ações para um networking mais inteligente e eficaz. Você aprende a desenvolver essa e outras habilidades nos cursos online gratuitos do Na Prática. Todos oferecem certificado, e te ajudam a se posicionar de forma mais estratégica para ampliar sua rede.

4 perfis do TikTok para (boas) dicas de carreira

O primeiro emprego, o primeiro estágio, a mudança de carreira...Esses e outros assuntos que envolvem o mercado de trabalho podem ser complicados e carregar dilemas que complicam a mente de qualquer jovem em busca de destaque na sua área.

É nesse cenário que, muito além dos memes, as redes sociais se consolidaram como ótimas ferramentas para quem busca orientação profissional, dicas e ideias sobre o ambiente corporativo e desenvolvimento pessoal de forma acessível e leve.

Para quem quer crescer profissionalmente, se preparar para processos seletivos ou entender melhor as dinâmicas do mercado, seguir os perfis certos pode fazer toda a diferença.

Hoje separamos 4 perfis de Tik Tok de criadoras de conteúdo com diferentes trajetórias que falam de um jeito honesto e inteligente sobre esses temas.

1 - Tamires Teixeira

Com experiência em psicologia organizacional e como professora em programas de educação social na Fundação Dom Cabral, Tamires Teixeira também é produtora de conteúdo no Tik Tok com vídeos sobre carreira, comportamento e carreira, com foco na geração Z.

É por lá que ela dá dicas sobre o mundo do trabalho de um modo mais dinâmico, como se estivesse conversando com a gente. Ela analisa memes e virais, como o "Se nada der certo eu viro CLT", além de trazer dicas sobre foco e produtividade e ferramentas para quem procura oportunidades de estágio ou jovem aprendiz. Tamires também compartilha vídeos mostrando seu dia a dia de trabalho, em palestras e eventos corporativos.

É um ótimo perfil para quem está atrás de orientações sobre carreira, desenvolvimento pessoal e dicas práticas para o início da vida profissional, de forma descontraída, sincera e honesta.

Leia também: 4 perfis bem-humorados do Instagram sobre a carreira no Mercado Financeiro

2 - Luana Lourençon

Com uma experiência sólida em comunicação e desenvolvimento de carreira, Luana Lourençon é jornalista, especialista em comunicação para líderes e mentora de carreira. Em seu perfil no TikTok, Luana dá dicas sobre como se comunicar adequadamente, tirar as metas do papel, investir no autoconhecimento e aplicar estratégias para o sucesso profissional.

O seu lema é ajudar líderes a atingirem bons resultados por meio de uma comunicação assertiva. A partir daí, oferece dicas práticas sobre como lidar com conflitos no ambiente de trabalho, a importância do feedback e reflexões sobre a mentalidade para o crescimento na carreira.

No perfil do Tik Tok, ela usa uma abordagem direta e empática, e se comunica de forma acessível, tornando seus conteúdos relevantes para profissionais em diferentes estágios da carreira. Além disso, Luana também compartilha insights sobre sua rotina como mentora e palestrante, dividindo uma visão prática do mundo corporativo.

3 - Paula Boarin

Autora de "O livro secreto da carreira" e mentora de carreira desde 20215, Paula Boarin utiliza o Tik Tok de forma descontraída, com vídeos sobre a sua rotina e comentários sobre assuntos do momento. Ela também também aproveita para interagir e responder perguntas dos seus seguidores como "Verdades que não nos contam sobre o mercado de trabalho", vida no exterior e insights sobre carreira e ambiente profissional.

A ideia do seu perfil é empoderar seus seguidores a tomarem decisões mais conscientes e honestas com seus objetivos profissionais, sempre com um olhar ao mesmo tempo realista e inspirador sobre os desafios e oportunidades do mundo do trabalho.

Leia também: Como usar as redes sociais para impulsionar sua carreira

4 - Júlia Bueno

Com o perfil "Junarotina", Júlia publica vídeos com dicas sobre carreira e rotina, na perspectiva da pessoa CLT inserida no mundo corporativo. Em seus vídeos, é comum encontrarmos Júlia em frente ao notebook de trabalho enquanto conta segredos do mundo corporativo e reflete sobre suas vivências dentro desse contexto.

Em um deles, por exemplo, ela conta como algumas atitudes a ajudaram a ser promovida de júnior para pleno em menos de um ano.

O perfil é ótimo para quem tem interesse em uma creator que traz sua rotina sem glamour no ambiente de trabalho, mas que também divide dicas que podem te ajudar a tomar boas decisões de carreira.

Gosta de assistir a vídeos sobre carreira e desenvolvimento pessoal nas redes? Então aproveita os cursos online gratuitos do Na Prática, como o Decisão de Carreira. Eles são divididos em vídeos curtos e super interessantes. São horas de inteligência profissional que cabem em minutos, e vão te ajudar ao longo de toda a sua jornada.

Foto por Cottonbro Studios via Pexels

Na hora de se candidatar a uma vaga de emprego, é comum surgir a dúvida: devo aplicar para uma vaga de analista ou de assistente? Uma conclusão apressada faz muita gente considerar os dois cargos parecidos, mas existem diferenças importantes entre eles, desde responsabilidades até requisitos e planos de carreira.

Neste artigo, você vai entender as principais distinções entre cargos de analista e assistente, e saber como identificar que caminho se alinha melhor ao seu perfil.

O que faz um assistente?

O cargo de assistente é geralmente considerado uma posição de entrada no mercado de trabalho. Os assistentes atuam de forma mais operacional, com tarefas rotineiras e sob supervisão direta de superiores.

Leia também: Qual a diferença entre um profissional júnior e pleno?

Principais características:

  • Nível de experiência: inicial ou júnior.

  • Atividades: execução de tarefas administrativas, suporte a equipes, atendimento interno e organização de documentos.

  • Formação exigida: normalmente exige ensino médio completo ou curso técnico. Em alguns casos, exige ensino superior em andamento.

  • Salário: tende a ser mais baixo em relação ao cargo de analista.

  • Objetivo do cargo: apoiar a rotina de trabalho de departamentos específicos (RH, Financeiro, Comercial, etc.).

E o que faz um analista?

Já o cargo de analista exige mais autonomia e conhecimento técnico. Esse profissional é responsável por análises, diagnósticos e pela criação de estratégias dentro da empresa. Costuma ter metas mais complexas e uma atuação mais estratégica.

Principais características:

  • Nível de experiência: intermediário ou pleno.

  • Atividades: levantamento de dados, elaboração de relatórios, apoio à tomada de decisões e melhoria de processos.

  • Formação exigida: ensino superior completo (ou em fase final). Algumas vagas exigem até pós-graduação.

  • Salário: mais alto que o de assistente.

  • Objetivo do cargo: agregar valor ao negócio por meio da análise de informações e proposição de soluções.

Quais são as principais diferenças entre os cargos?

Característica Assistente Analista
Nível Hierárquico Operacional Estratégico
Autonomia Menor (execução) Maior (planejamento e decisão)
Exigência técnica Baixa ou média Média ou alta
Formação Ensino médio/técnico/superior em andamento Superior completo (ou em andamento)
Remuneração Menor Maior

Qual vaga é ideal para o seu momento de carreira?

A escolha entre uma vaga de analista ou de assistente deve levar em conta sua experiência profissional, nível de formação e objetivos de carreira.

Procure vagas de assistente se você:

  • Está em início de carreira

  • Ainda não terminou um curso superior

  • Quer viver experiência prática em áreas específicas

  • Procura entender melhor a dinâmica de uma empresa antes de assumir mais responsabilidades

Leia também: As 15 melhores palestras TED para inspirar a sua carreira 

Corra atrás de vagas de analista se você:

  • Já tem alguma experiência profissional.

  • Terminou ou está nos semestres finais de um curso superior.

  • Quer se envolver com atividades de análise, melhoria de processos e tomada de decisão.

  • Se interessa por uma evolução profissional com foco em crescimento e especialização.

Não existe uma escolha certa ou errada, mas sim uma opção mais estratégica de acordo com o seu perfil. Começar como assistente pode ser um excelente primeiro passo, assim como assumir uma posição de analista pode representar um avanço importante na sua carreira.

Progressão de carreira como analisa e assistente

Se você quiser pensar melhor os próximos passos da sua carreira como analista ou assistente, tem um recursos gratuito que pode ser bastante útil: a formação online Decisão de Carreira, que conta com o selo de qualidade do Na Prática.

Nesse curso gratuito, você descobre como traçar um plano de carreira que respeite sua identidade e ambições, abrindo caminho para uma vida profissional bem planejada e promissora.

Se a vaga pede “inglês fluente” e o seu não é, é melhor desistir?

Você se interessou por uma vaga de emprego que parece perfeita, mas ao ver "inglês fluente" entre os requisitos, bateu aquela dúvida: vale a pena tentar mesmo sem dominar o idioma?

A resposta é: depende.

Cada vez mais empresas estão repensando essa exigência, e entender o contexto pode ajudar você a tomar a melhor decisão.

O que significa ter inglês fluente no mercado de trabalho?

O termo “inglês fluente” pode variar bastante entre as empresas. Para algumas, significa conseguir manter conversas técnicas ou participar de reuniões internacionais com naturalidade. Para outras, pode ser suficiente entender e-mails ou fazer apresentações simples. Ainda assim, é comum que o termo seja usado como um filtro automático de candidatos — o que, muitas vezes, acaba excluindo bons profissionais por um critério subjetivo.

Muitas empresas não definem claramente se o inglês é pré-requisito (obrigatório), desejável (um diferencial) ou apenas uma referência para candidatos mais preparados. Isso cria uma zona cinzenta, em que muitos deixam de se candidatar por insegurança, mesmo quando têm chances reais de avançar no processo.

Leia mais: 3 apps para quem vai fazer uma entrevista em inglês

É realmente necessário?

Nem sempre. Apesar da globalização ter aumentado a demanda por profissionais com proficiência em inglês, a realidade é que poucos brasileiros têm esse nível de domínio, e ele parece ter caído nos últimos anos.

Um dado preocupante revelado pela coluna Radar Econômico, da Veja, aponta que apenas 5% dos brasileiros são fluentes em inglês, e 95% não passam do nível intermediário ou básico. Nosso país ficou na 81ª posição entre 116 países no ranking da EF de 2024, uma das quatro piores da América Latina, e caiu 21 posições em relação à edição de 2023 do ranking.

Ou seja: se exigirem fluência, as empresas restringem muito seu funil de talentos.

É por isso que muitas organizações têm revisto seus critérios para favorecer a inclusão, flexibilizando o inglês como requisito para não excluir bons candidatos de perfis diversos, principalmente em programas de trainee ou iniciativas voltadas à diversidade.

Além disso, alguns recrutadores estão mais abertos a avaliar o conjunto de competências do candidato em vez de se prenderem a exigências rígidas do edital da vaga. Ter domínio técnico, boas habilidades interpessoais e vontade de aprender muitas vezes pesam mais do que o inglês perfeito. Muitas empresas oferecem ate parcerias e bolsas para tentar reduzir esse gap e desenvolver o inglês das equipes.

Saiba também: Requisitos de vaga de emprego: é preciso preencher todos ou ter a formação pedida?

Alternativas para não desistir da vaga de cara

Se a vaga pede inglês fluente e você ainda não chegou lá, existem alguns caminhos possíveis:

  1. Seja transparente no currículo: em vez de escrever “fluente” por pressão, indique seu nível real — como “intermediário” ou “avançado em leitura”. Isso mostra honestidade e ajuda a alinhar expectativas.

  2. Mostre outras forças: destaque experiências relevantes, resultados concretos e habilidades comportamentais. Se você tem um bom perfil para a vaga, o inglês pode ser flexibilizado ou até trabalhado internamente.

  3. Demonstre disposição para aprender: mostrar que você está estudando, que já começou um curso ou que pratica com frequência pode sinalizar comprometimento e proatividade.

  4. Busque ambientes que valorizam a inclusão: empresas que promovem diversidade costumam estar mais abertas a capacitar talentos em vez de apenas buscar o perfil pronto.

  5. Aposte em processos seletivos mais amplos: programas de estágio, trainee e iniciativas afirmativas costumam ter critérios mais flexíveis — e são ótimos pontos de entrada.

Contornando lacunas nas entrevistas

Você pode não ter todas as skills exigidas em uma entrevista ou processo seletivo, e ainda assim se sair bem e conquistar a vaga que tanto quer. O importante é demonstrar outras aptidões que estão em alta no mercado - e talvez sejam até mais raras e valorizadas que o inglês fluente.

Algumas delas, como inteligência emocional e comunicação assertiva, você pode aprender de graça com os cursos online do Na Prática. Venha fazer parte da comunidade de mais de 30 mil pessoas para a qual as empresas olham com atenção há mais de dez anos.

Trabalho voluntário vale como experiência profissional? Veja como incluir no currículo

O trabalho voluntário vai muito além do senso de solidariedade. Ele pode ser um grande aliado na sua trajetória profissional, seja no início da carreira ou em fases de transição. Mas será que ele pode fazer a diferença como experiência profissional? E como destacar essa vivência no seu currículo de forma estratégica? Descubra como valorizar o trabalho voluntário no seu CV a ponto de tornar esse momento da sua história um diferencial em recrutamentos e seleções.

O trabalho voluntário é uma experiência profissional?

Sim! O trabalho voluntário pode (e deve) ser considerado experiência profissional, principalmente quando envolve atividades relevantes para a área em que você deseja atuar. Ainda que não seja remunerado, o voluntariado exige comprometimento, habilidades técnicas e comportamentais, além de trazer aprendizados aplicáveis em qualquer ambiente corporativo.

Leia também: O que é voluntariado internacional e como participar

Empresas valorizam cada vez mais profissionais com vivência em projetos sociais, especialmente por três motivos:

  • Desenvolvimento de soft skills como empatia, comunicação, trabalho em equipe e proatividade.

  • Demonstração de engajamento e responsabilidade social.

  • Capacidade de adaptação a contextos diversos e desafiadores.

Benefícios do trabalho voluntário para a carreira

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), jovens que realizam trabalho voluntário tendem a ter melhores perspectivas de carreira, maiores salários (aumento de 4-8%), mais satisfação no emprego e mais resiliência com mudanças profissionais ao longo da carreira. O voluntariado também estimula habilidades como liderança e comunicação, e cria redes de contato e futuras mentorias.

Os ganhos vão muito além da experiência prática. Veja os principais impactos positivos do voluntariado na sua vida profissional:

1. Desenvolvimento de competências

O ambiente do voluntariado desafia qualquer um a sair da zona de conforto. Muitas vezes, é preciso liderar, resolver problemas, usar a recursos limitados de forma inteligente e usar a criatividade.  Isso faz o voluntário desenvolver  competências como:

2. Expansão de networking

Participar de projetos voluntários coloca você e contato com pessoas de diferentes áreas e níveis hierárquicos, o que amplia sua rede de contatos. Esse networking pode trazer oportunidades de carreira e até recomendações.

3. Exploração de áreas de interesse

Se você ainda está em dúvida sobre sua área de atuação, o trabalho voluntário pode funcionar como uma espécie de ambiente de testes. Ele oferece um ambiente mais flexível para testar funções, desenvolver interesses e ganhar autoconhecimento.

4. Fortalecimento do propósito profissional

Trabalhar com causas sociais fortalece o senso de propósito. Isso é cada vez mais valorizado pelas empresas, que buscam profissionais movidos por um propósito e que causam impacto positivo para a sociedade.

Como incluir trabalho voluntário no currículo

1. Crie uma seção específica

O ideal é incluir uma seção no currículo chamada “Experiência Voluntária” ou “Atuação em Projetos Sociais”, especialmente se a atuação for relevante para a área desejada.

2. Descreva o que você fez com clareza

Inclua o nome da organização, o período de atuação, sua função e as atividades desenvolvidas. Pense em como o mercado descreveria todas as suas funções, ainda que elas não tivessem um nome "formal" dentro do seu voluntariado. Olha só um exemplo:

Coordenador de Comunicação – ONG X
Janeiro de 2023 – Dezembro de 2023
Planejamento e execução de campanhas em redes sociais, gestão de equipe de voluntários e aumento de 30% no alcance digital da ONG.

3. Conecte seu voluntariado à vaga desejada

Sempre que possível, destaque competências adquiridas no voluntariado que sejam relevantes para a vaga em que você tem interesse. Isso pode ser feito no resumo profissional, nas descrições de experiência ou até na carta de apresentação.

Leia também: Trabalho voluntário: conheça 5 tipos e encontre o que mais combina com você 

Estágio voluntário: uma opção estratégica

Além do voluntariado tradicional, existe também o estágio voluntário ou não remunerado, que pode ser uma forma eficaz de conquistar experiência prática em uma área de interesse. Nesse caso, apesar de não haver vínculo empregatício, o estágio oferece aprendizado técnico, rotina profissional e possibilidade de efetivação.

Onde encontrar oportunidades de trabalho voluntário?

Se você deseja iniciar nesse universo, plataformas como o Atados conectam pessoas a projetos sociais de forma simples e intuitiva. Também é possível buscar ONGs locais, centros comunitários ou projetos universitários.

CV do primeiro estágio: o que colocar se você nunca trabalhou?

Começar a estagiar costuma ser um grande desafio para quem ainda não tem uma experiência profissional. Afinal, o que colocar no CV para conseguir o primeiro estágio? É comum que os estudantes fiquem inseguros ao preencher o currículo, com medo de não parecerem “qualificados o suficiente”. A boa notícia é que o mercado não espera que você já tenha um histórico de cargos formais. O mais importante é mostrar seu potencial, suas habilidades e sua disposição para aprender.

Segundo especialistas, o segredo para montar um currículo eficaz mesmo sem experiência está em destacar competências desenvolvidas em outras esferas da vida — como na faculdade, em atividades extracurriculares ou em projetos pessoais. Recrutadores sabem que todo mundo começa de algum lugar.

A forma como você estrutura seu CV pode ser decisiva para mostrar que, mesmo sem histórico profissional, você tem muito a contribuir.

O CV do primeiro estágio é sobre seu potencial

1. Valorize sua formação acadêmica

A seção de “Formação” ganha um peso ainda maior no currículo de quem busca o primeiro estágio. Vá além do nome da faculdade e do curso: se possível, destaque disciplinas relevantes, trabalhos práticos, projetos em grupo e a média de desempenho acadêmico, caso seja boa. Se participou de iniciação científica, monitorias ou eventos acadêmicos, mencione-os também.

2. Inclua experiências extracurriculares

Mesmo que sejam não remuneradas, atividades como voluntariado, participação em atléticas, empresas juniores, centros acadêmicos ou projetos sociais dizem muito sobre sua proatividade, capacidade de trabalho em equipe, responsabilidade e liderança. São experiências que ajudam a demonstrar na prática como você se comporta em ambientes organizacionais.

Leia mais: 7 plataformas para te ajudar a achar um estágio ou emprego

3. Destaque projetos pessoais

Se você já organizou um evento, criou uma página online, desenvolveu um blog, iniciou um pequeno negócio ou participou de um desafio de inovação, isso pode (e deve!) entrar no currículo. Projetos pessoais são fortes indicativos de iniciativa e interesse genuíno por determinadas áreas.

4. Foque nas habilidades

Liste as competências que você já domina, como inglês, Excel, ferramentas de design ou análise de dados. Mas não exagere: seja honesto sobre seu nível de proficiência. Além disso, inclua soft skills que façam sentido para o tipo de vaga desejada, como organização, comunicação, curiosidade ou pensamento analítico. Uma dica é se basear nas habilidades que aparecem nas descrições das vagas de estágio para as quais pretende se candidatar.

5. Adapte seu objetivo profissional

Em vez de um objetivo genérico, escreva uma frase curta que mostre clareza e intenção, como: “Busco uma oportunidade de estágio em marketing para desenvolver minhas habilidades analíticas e criativas, contribuindo com projetos de impacto”.

Saiba também: Estágio obrigatório x estágio não obrigatório: qual a diferença?

Desenvolvimento de soft skills com auxílio de IA: simulações e feedbacks personalizados

No mercado de trabalho atual, as soft skills, habilidades interpessoais como comunicação, empatia, adaptabilidade e pensamento crítico, tornaram-se tão valiosas quanto as competências técnicas. Com a evolução das tecnologias de inteligência artificial, o treinamento e desenvolvimento dessas habilidades também passaram a se beneficiar de soluções inovadoras. Veja a seguir:

A importância das soft skills no ambiente profissional

Empresas de todos os setores vêm reconhecendo que o sucesso de uma equipe não depende apenas de conhecimento técnico. Soft skills como trabalho em equipe, liderança e resolução de conflitos são cruciais para a colaboração, inovação e produtividade. No entanto, essas habilidades são tradicionalmente mais difíceis de treinar, justamente por dependerem de contexto, experiência prática e retorno qualitativo, desafios que agora podem ser mitigados com o uso de IA.

Leia também: Soft Skills: que são, como desenvolver e as principais tipos

Como a inteligência artificial transforma o desenvolvimento de soft skills

Com a IA, é possível replicar situações do mundo real por meio de simulações interativas, como conversas com avatares baseados em linguagem natural, entrevistas simuladas ou dilemas éticos. Esses ambientes virtuais são capazes de:

  • Adaptar cenários ao nível de experiência do usuário;

  • Oferecer avaliações em tempo real;

  • Fornecer feedbacks construtivos e objetivos, com base em dados comportamentais;

  • Acompanhar a evolução ao longo do tempo, gerando relatórios de progresso personalizados.

Essa personalização é um diferencial chave. Em vez de receber um treinamento genérico, o colaborador tem acesso a um processo sob medida, que identifica pontos fortes e áreas de melhoria, elevando a eficácia do aprendizado.

Exemplos práticos: IA aplicada ao treinamento comportamental

Plataformas que utilizam modelos de linguagem natural (como os baseados em GPT) podem avaliar entonação, escolha de palavras e fluidez durante uma conversa simulada, oferecendo insights detalhados sobre habilidades de comunicação.

Além disso, sistemas mais avançados conseguem interpretar linguagem corporal e expressões faciais por meio de câmeras, tornando o feedback ainda mais completo, algo especialmente relevante para treinamentos de liderança, atendimento ao cliente e apresentações públicas.

Como desenvolver soft skills com IA: ferramentas acessíveis

Você não precisa trabalhar em uma grande empresa para aproveitar o potencial da IA no desenvolvimento de soft skills. Veja algumas ferramentas disponíveis para uso individual:

  • ChatGPT / Gemini / Claude: simule conversas profissionais, negociações ou entrevistas e peça feedback sobre clareza, empatia e argumentação.

  • Yoodli: plataforma que usa IA para analisar apresentações orais e fornece feedback sobre ritmo, linguagem corporal e uso de palavras de preenchimento.

  • Talespin: cria cenários de realidade virtual para treinar habilidades como empatia, escuta ativa e tomada de decisão sob pressão.

  • ELSA Speak: foca na pronúncia e fluência em inglês com correções personalizadas, ideal para quem busca melhorar habilidades de comunicação global.

  • Rehearsal: oferece prática gravada de situações de trabalho, com análise de desempenho baseada em IA.

Essas ferramentas ajudam a praticar de forma contínua, com base em feedbacks detalhados e práticos, tornando o aprendizado mais ativo e imersivo.

Vantagens para empresas e profissionais

O uso de IA no treinamento de soft skills traz benefícios tanto para as organizações quanto para os colaboradores:

  • Escalabilidade: treinamentos personalizados sem necessidade de instrutores presenciais;

  • Consistência: todos os colaboradores são avaliados por critérios padronizados e objetivos;

  • Economia de tempo e recursos: redução de custos com treinamentos presenciais e maior retenção do aprendizado;

  • Engajamento: experiência interativa e gamificada, que estimula o aprendizado ativo.

Leia também: Como usar ferramentas de IA para criar flashcards e otimizar a memorização

Complemente seu treinamento de soft skills

Você até pode, e deve, praticar habilidades como comunicação assertiva, storytelling e inteligência emocional com a ajudada IA. Mas ter uma base teórica, e metodologia já reconhecida no mercado, te ajudam a aproveitar melhoras ferramentas e atingir níveis maiores de aprendizado. Se você quer desenvolver de verdade essas habilidades, não perca os cursos online gratuitos do Na Prática. Todos oferecem certificado, e te ajudam a se posicionar de forma mais estratégica no mercado de trabalho.

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