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Maccy/Unsplash

Você já pensou em começar seus estudos resolvendo questões antes mesmo de estudar a teoria? Essa é a proposta do plano de estudos reverso, uma técnica alternativa que vem ganhando espaço entre concurseiros e estudantes que buscam um preparo mais prático, eficiente e direcionado.

Leia também: Como utilizar anotações coloridas para maximizar a eficiência nos estudos

O que é o plano de estudos reverso?

Como o próprio nome sugere, o estudo reverso inverte a ordem tradicional de preparação para provas. Em vez de começar pela teoria e depois aplicar o conhecimento por meio de exercícios, o aluno começa resolvendo questões. Com base nos erros e acertos, ele então aprofunda a teoria de forma estratégica e personalizada.

Ou seja: a prática vem antes da teoria.

Como funciona na prática?

No plano de estudos reverso, a lógica é simples:

  • Errou muitas questões sobre um tema? Estude esse conteúdo na teoria com mais profundidade.

  • Acertou a maioria? Não é necessário perder tempo com uma revisão completa – siga em frente.

Esse método transforma os erros em aliados e ajuda a identificar lacunas no conhecimento desde o início da preparação.

Quais são os pontos positivos?

Adotar um plano de estudos reverso pode trazer diversas vantagens:

  • Estudo mais direcionado, com foco nos seus pontos fracos;

  • Contato com o estilo da banca desde o primeiro dia;

  • Economia de tempo, evitando revisões desnecessárias;

  • Ideal para revisar matérias já estudadas anteriormente.

Além disso, para quem já tem alguma base teórica, essa técnica é excelente para acelerar o ritmo de preparação.

E os pontos negativos?

Apesar de suas vantagens, o estudo reverso não é indicado para todos os perfis. Veja algumas desvantagens:

  • Pode ser desmotivador no início, já que é comum errar muitas questões;

  • Não funciona bem para conteúdos totalmente novos, sem nenhuma base teórica;

  • Requer autoconhecimento e disciplina para reconhecer acertos por "chute" e buscar a teoria quando necessário;

  • Depende de um bom banco de questões anteriores para ser realmente eficaz.

Se você está começando do zero ou o edital é muito novo, talvez seja melhor usar o método tradicional no início.

Dicas para aplicar o plano de estudos reverso

Quer testar essa técnica na sua rotina? Confira algumas dicas para ter bons resultados com o estudo reverso:

  1. Escolha bem as questões: selecione itens que realmente representem a prova que você vai enfrentar (mesma banca, área e nível).

  2. Resolva questões comentadas: os comentários ajudam a aprender com os erros e são quase como mini-aulas.

  3. Monte cadernos de erros: anote e revisite as questões erradas para acompanhar sua evolução.

  4. Use ferramentas específicas: algumas plataformas oferecem filtros por banca e tema, além de comentários e estatísticas.

  5. Combine com teoria quando necessário: se você não entender nada de um tema, volte ao básico antes de insistir nas questões.

Leia também: 6 maneiras de usar IA para planejar e organizar sua rotina de estudos ou trabalho

O plano de estudos reverso é para você?

Se você já tem algum conhecimento prévio, precisa otimizar o tempo ou quer uma preparação mais ativa e voltada para resultados, o plano de estudos reverso pode ser uma excelente escolha. Mas se você está começando agora ou se sente inseguro em relação ao conteúdo, talvez seja melhor iniciar pelo modelo tradicional e migrar para o reverso mais adiante.

Estágio em startups vs. grandes empresas: qual o melhor para seu perfil?

Ao buscar uma oportunidade de estágio, muitos estudantes se deparam com uma dúvida comum: é melhor começar a carreira em uma startup ou em uma grande empresa? Ambas as experiências oferecem vantagens e desafios únicos, e a escolha ideal depende do seu perfil profissional, objetivos de carreira e preferências pessoais. Neste artigo, exploramos as principais diferenças entre essas duas opções para te ajudar a tomar a melhor decisão.

Leia também: Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira 

Estágio em startups: dinamismo e aprendizado acelerado

Trabalhar em uma startup costuma significar atuar em um ambiente dinâmico, com equipes enxutas e alta exposição a diferentes áreas do negócio. Isso pode ser extremamente positivo para quem gosta de desafios, é proativo e quer aprender rápido.

Vantagens:

  • Contato direto com líderes e fundadores da empresa;

  • Possibilidade de assumir responsabilidades desde cedo;

  • Ambiente mais informal e colaborativo;

  • Rápido crescimento e aprendizado prático.

Desvantagens:

  • Estrutura menos definida e processos em constante mudança;

  • Menor estabilidade;

  • Benefícios e remuneração, em geral, mais limitados.

Esse modelo costuma atrair perfis empreendedores, criativos e que se adaptam bem à incerteza.

Estágio em grandes empresas: estrutura e reconhecimento

Por outro lado, grandes empresas oferecem programas de estágio estruturados, com trilhas de desenvolvimento, feedbacks constantes e maior previsibilidade. É uma excelente porta de entrada para quem deseja construir uma carreira sólida em corporações consolidadas.

Vantagens:

  • Treinamentos e mentorias bem definidos;

  • Mais benefícios e estabilidade;

  • Forte presença no currículo e reconhecimento de marca;

  • Possibilidade de efetivação e crescimento interno.

Desvantagens:

  • Hierarquias rígidas e menor autonomia no início;

  • Processos seletivos mais longos e competitivos;

  • Menor diversidade de tarefas no dia a dia.

Esse tipo de estágio é ideal para quem valoriza planejamento, estrutura e segurança no ambiente profissional.

Leia também: As competências mais valorizadas em processos de estágio (e como desenvolvê-las agora mesmo)

Qual é o melhor para o seu perfil?

Não existe uma resposta certa: o melhor tipo de estágio depende de como você trabalha, o que valoriza e onde quer chegar. Se busca inovação, flexibilidade e exposição a várias funções, startups podem ser o caminho. Já se prefere estabilidade, treinamento estruturado e um plano de carreira mais tradicional, grandes empresas são uma ótima escolha.

Não importa se você escolheu trilhar sua jornada em uma startup ou em uma grande empresa — estar bem preparado para o processo seletivo faz toda a diferença. Para te ajudar nessa etapa, conheça o Mande Bem na Entrevista, nosso curso online e gratuito que vai te dar as dicas e ferramentas certas para se destacar nas entrevistas. Inscreva-se aqui!

Como se preparar para a defesa do TCC: do roteiro da apresentação à postura perante a banca

A defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos momentos mais aguardados da trajetória acadêmica. Trata-se da etapa final, onde o estudante precisa apresentar e justificar seu trabalho perante uma banca avaliadora. Por isso, estar bem preparado vai muito além de conhecer o conteúdo: envolve organização, clareza, domínio emocional e comunicação eficaz.

Faça um bom roteiro

O primeiro passo para uma boa defesa é construir um roteiro lógico e objetivo. A apresentação deve começar com uma breve introdução ao tema, seguida dos objetivos da pesquisa, metodologia utilizada, principais resultados e, por fim, as considerações finais.

É fundamental respeitar o tempo estipulado (geralmente entre 10 e 20 minutos). Para isso, ensaie sua fala cronometrando cada parte e evite divagações. Aposte em slides visuais e limpos, que apoiem sua explicação sem roubar a atenção da banca.

Leia também: Como selecionar uma banca para seu TCC?

Conheça seu trabalho

Parece óbvio, mas muitos alunos se perdem ao tentar decorar o conteúdo ao invés de compreendê-lo. Estude profundamente todas as partes do seu TCC, principalmente aquelas mais técnicas ou controversas, que podem gerar perguntas da banca.

Se possível, peça a colegas ou professores para simularem uma banca. Isso ajuda a identificar falhas de argumentação e a se preparar emocionalmente para lidar com questionamentos e críticas.

Observe a sua postura

A forma como você transmite seu conteúdo pode influenciar (e muito) a percepção da banca. Fale com clareza, articule bem as palavras e mantenha um ritmo constante. Evite muletas como “né?”, “tipo” e “então”.

A linguagem corporal também conta: mantenha contato visual com os avaliadores, evite cruzar os braços ou balançar excessivamente, e demonstre segurança, mesmo que por dentro esteja nervoso. Lembre-se: demonstrar domínio e tranquilidade transmite confiança.

Saiba mais: Como a IA pode ajudar na criação de apresentações impactantes em minutos

Cuide da sua saúde mental

Escolha uma roupa adequada ao ambiente acadêmico e que te deixe confortável. Na véspera, evite revisar o conteúdo até tarde. Dormir bem e manter uma alimentação equilibrada nos dias que antecedem a defesa são atitudes que impactam diretamente no seu desempenho.

Desenvolvia as suas habilidades

Uma comunicação clara, segura e assertiva faz toda a diferença, seja na defesa do TCC e na vida profissional. O curso online Comunicação Assertiva no Trabalho, da plataforma Na Prática, oferece técnicas práticas para melhorar sua oratória, lidar com situações desafiadoras e passar sua mensagem com confiança.

Se você quer elevar sua apresentação a outro nível, conheça o curso aqui e dê esse passo rumo a uma comunicação mais impactante.

Como manter a autoestima durante processos seletivos e entrevistas de emprego

Participar de processos seletivos pode ser desafiador e, muitas vezes, desgastante emocionalmente. A ansiedade, o medo da rejeição e a comparação com outros candidatos podem afetar diretamente a sua autoestima. No entanto, é possível adotar estratégias para manter o equilíbrio emocional e preservar a confiança em si mesmo ao longo de entrevistas de emprego. Neste artigo, você vai descobrir dicas práticas para manter a autoestima em alta durante o processo seletivo.

Leia também: 9 sinais que de que você foi bem na entrevista de emprego

Entenda que o processo é sobre alinhamento, não sobre valor pessoal

Um dos primeiros passos para proteger sua autoestima é compreender que uma rejeição não significa que você não seja bom o suficiente. Muitas vezes, o processo seletivo visa encontrar o candidato mais alinhado à cultura e às necessidades específicas da vaga. Isso não invalida suas competências ou experiências.

Encare cada processo seletivo como uma via de mão dupla — tanto a empresa avalia você quanto você avalia a empresa.

Prepare-se, mas não se cobre perfeição

Estar bem preparado é uma das formas mais eficazes de aumentar a confiança. Estude sobre a empresa, revise seu currículo e pratique respostas para perguntas comuns. No entanto, evite o perfeccionismo.

Erros pontuais não desqualificam você. Mostrar autenticidade e aprender com os deslizes pode até jogar a seu favor.

Crie uma rotina de autocuidado

Durante períodos intensos de entrevistas e testes, manter uma rotina de bem-estar pode ajudar a regular emoções. Praticar exercícios físicos, dormir bem, alimentar-se com qualidade e separar momentos para lazer são formas de manter a mente saudável.

Exercícios de respiração e mindfulness antes das entrevistas podem ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar seu desempenho.

Reforce sua autoconfiança com evidências

Em vez de se deixar abalar por inseguranças, resgate momentos da sua trajetória profissional ou acadêmica que mostram sua competência. Faça uma lista de conquistas, feedbacks positivos e situações em que superou desafios.

Essa prática ajuda a fortalecer uma autoimagem positiva e a encarar entrevistas com mais segurança.

Evite comparações

É natural comparar-se com outros candidatos, mas esse hábito pode ser nocivo. Cada trajetória é única, com contextos e tempos diferentes. Foque na sua evolução pessoal e profissional, não em métricas externas.

Leia também: Pontos fracos e pontos negativos: 12 exemplos para explicar na entrevista 

Busque apoio emocional

Conversar com amigos, mentores ou até mesmo um psicólogo pode ser essencial para manter a autoestima em momentos de pressão. Você não precisa passar por isso sozinho. Compartilhar suas experiências pode trazer novas perspectivas e aliviar a tensão.

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O que é um jovem aprendiz e como se tornar um

O programa Jovem Aprendiz é uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal para milhares de adolescentes e jovens brasileiros. Criado para promover a inclusão e o desenvolvimento profissional, ele combina capacitação teórica com prática em empresas, oferecendo oportunidades reais de crescimento desde cedo. Mas afinal, o que é ser um jovem aprendiz e como é possível participar desse programa?

O que é o programa Jovem Aprendiz?

Regulamentado pela Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000), o programa Jovem Aprendiz exige que empresas de médio e grande porte contratem jovens entre 14 e 24 anos em regime especial de trabalho. O objetivo é proporcionar experiência prática enquanto os jovens frequentam cursos de formação técnico-profissional, geralmente oferecidos por instituições parceiras como o SENAI, SENAC ou CIEE.

Os contratos são de no máximo dois anos e oferecem direitos trabalhistas garantidos: salário proporcional às horas trabalhadas, carteira assinada, 13º salário, férias coincidentes com o período escolar, FGTS (com alíquota reduzida de 2%) e vale-transporte.

Leia também: Primeiro emprego: tudo o que você precisa saber para conquistar uma vaga

Quem pode ser um jovem aprendiz?

Para participar, é preciso cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter entre 14 e 24 anos incompletos;

  • Estar matriculado e frequentando regularmente o ensino fundamental ou médio (ou já tê-lo concluído);

  • Ter disponibilidade para trabalhar entre 4 a 6 horas por dia;

  • Não ter registro anterior como jovem aprendiz na mesma empresa.

Pessoas com deficiência não têm limite máximo de idade para participar do programa.

Quais são os benefícios para o jovem?

O programa vai além da renda mensal. Ele oferece formação técnica, desenvolvimento de habilidades profissionais e comportamentais, contato com a rotina corporativa e, muitas vezes, a chance de efetivação após o término do contrato. Para muitos, é o primeiro passo rumo a uma carreira promissora.

Além disso, o jovem é inserido em um ambiente que favorece o aprendizado contínuo, a responsabilidade, o trabalho em equipe e o respeito à hierarquia — competências valorizadas em qualquer área de atuação.

Saiba mais: Como se destacar em processos seletivos de empresas júnior

Como se tornar um jovem aprendiz?

O primeiro passo é preparar um bom currículo, destacando sua escolaridade, cursos extras (como informática e idiomas) e atividades extracurriculares. Em seguida, o jovem pode se inscrever diretamente nos sites de empresas ou em plataformas que concentram oportunidades para aprendizes, como:

  • Gupy

  • Vagas.com

  • CIEE

  • Espro

  • IEL

  • Fundação Mudes

É importante manter os dados atualizados e demonstrar comprometimento e interesse durante as entrevistas. Muitas empresas valorizam a postura, a vontade de aprender e a motivação mais do que a experiência, justamente aquilo que o aprendiz ainda está adquirindo.

Estrutura do TCC: passo a passo para organizar introdução, desenvolvimento e conclusão

Organizar a estrutura do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é uma das etapas mais importantes para garantir clareza, coerência e qualidade acadêmica. Independentemente da área de estudo, seguir uma lógica bem definida entre introdução, desenvolvimento e conclusão é fundamental para o sucesso do trabalho.

Neste artigo, você confere um guia completo, passo a passo, para estruturar seu TCC com eficiência e atender às exigências acadêmicas com tranquilidade.

Leia também: As melhores IAs para pesquisa acadêmica e científica

O que é a estrutura do TCC?

A estrutura do TCC é o conjunto de partes que compõem o trabalho. Normalmente, ela é dividida em três blocos principais:

  • Introdução

  • Desenvolvimento

  • Conclusão

1. Introdução: contextualize e apresente o tema

A introdução do TCC é o ponto de partida do trabalho. Nela, o autor deve apresentar o tema, justificar sua escolha e delimitar o escopo da pesquisa. Os elementos principais da introdução são:

  • Tema e delimitação: indique sobre o que trata seu trabalho e qual o recorte escolhido.

  • Problema de pesquisa: formule a pergunta que norteia o estudo.

  • Objetivos: apresente o objetivo geral e os específicos.

  • Justificativa: explique a relevância acadêmica, social ou profissional do tema.

  • Metodologia: descreva brevemente os métodos utilizados para alcançar os objetivos.

  • Estrutura do trabalho: indique como o TCC está organizado.

2. Desenvolvimento: organize o conteúdo em capítulos

O desenvolvimento é a parte mais extensa do TCC e deve ser dividido em capítulos ou seções, conforme os objetivos do estudo. Cada capítulo deve ter uma função clara e estar conectado à proposta apresentada na introdução. Em geral, o desenvolvimento inclui:

  • Referencial teórico: apresenta autores e teorias relevantes sobre o tema.

  • Revisão de literatura: discute os estudos existentes e destaca lacunas que seu trabalho busca preencher.

  • Metodologia detalhada: descreve os procedimentos adotados, como tipo de pesquisa, amostragem, instrumentos e análise de dados.

  • Análise dos dados: apresenta os resultados obtidos com base na metodologia aplicada e os interpreta à luz do referencial teórico.

É importante manter a coerência e a coesão textual, usando transições claras entre os capítulos.

Leia também: Dicas para publicar artigos científicos ainda na graduação

3. Conclusão: retome os objetivos e apresente os resultados

A conclusão do TCC deve sintetizar os principais resultados obtidos e responder à pergunta de pesquisa apresentada na introdução. Também pode incluir:

  • Considerações finais sobre o impacto ou contribuição do estudo;

  • Limitações da pesquisa;

  • Sugestões para estudos futuros.

Evite apresentar novos dados ou informações na conclusão. Mantenha o foco no fechamento lógico do raciocínio construído ao longo do desenvolvimento.

Como colocar atividades extracurriculares no currículo

Incluir atividades extracurriculares no currículo pode ser um diferencial poderoso para quem busca uma vaga no mercado de trabalho, especialmente para estudantes e recém-formados que ainda não possuem muita experiência profissional. Quando bem posicionadas, essas atividades demonstram habilidades comportamentais, proatividade e envolvimento com causas ou projetos fora do ambiente acadêmico ou corporativo.

Neste artigo, você vai entender como colocar atividades extracurriculares no currículo, quais são as mais valorizadas pelos recrutadores e de que forma elas podem fortalecer sua candidatura.

Leia também: Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira

O que são atividades extracurriculares?

Atividades extracurriculares são todas aquelas realizadas fora do currículo formal da escola ou faculdade, mas que contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades. Exemplos incluem:

Essas atividades ajudam a revelar características como liderança, trabalho em equipe, criatividade, comunicação e organização — todas muito valorizadas pelos empregadores.

Onde colocar atividades extracurriculares no currículo?

Existem algumas formas estratégicas de inserir atividades extracurriculares no seu currículo:

1. Seção própria: "Atividades Extracurriculares"

Se você tem várias experiências relevantes, o ideal é criar uma seção exclusiva com esse título. Organize as atividades em ordem cronológica inversa, destacando o nome da atividade, a instituição ou grupo organizador, o período de participação e uma breve descrição das responsabilidades ou aprendizados.

2. Dentro da seção "Experiências"

Se a atividade teve formato semelhante ao de um trabalho ou estágio — por exemplo, uma posição de liderança em uma entidade estudantil —, você pode incluí-la junto com outras experiências profissionais.

3. Como complemento à formação acadêmica

Atividades como iniciação científica, monitoria ou intercâmbios podem ser mencionadas diretamente abaixo da formação, como experiências complementares.

Dicas para destacar suas atividades extracurriculares

  • Seja objetivo: use descrições curtas, claras e focadas nos resultados alcançados.

  • Destaque as competências desenvolvidas: mostre como essas experiências contribuíram para sua formação pessoal e profissional.

  • Adapte conforme a vaga: priorize as atividades que têm mais relação com o cargo desejado.

  • Use verbos de ação: "Organizei", "Participei", "Implementei", "Coordenei" são exemplos que dão força às suas descrições.

Leia também: Como fazer um bom currículo? Aprenda a fazer um currículo excelente e se destacar 

Por que as atividades extracurriculares impressionam os recrutadores?

Recrutadores buscam perfis completos, que demonstrem mais do que apenas conhecimento técnico. Ao incluir suas atividades extracurriculares, você mostra que vai além do esperado, que se envolve, aprende por iniciativa própria e desenvolve competências essenciais no mercado atual — como comunicação, colaboração, gestão de tempo e empatia.

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Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira

Em um cenário cada vez mais competitivo, conquistar uma vaga no mercado de trabalho exige muito mais do que um bom currículo. Ter experiências práticas, mesmo que não remuneradas, pode ser um diferencial decisivo. Por isso, saber como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira é essencial para quem deseja crescer profissionalmente.

Neste artigo, você vai entender por que estágios não remunerados podem valer a pena, como extrair o máximo dessa experiência e quais estratégias adotar para transformá-la em um trampolim para sua carreira.

Leia também: Como as suas amizades da faculdade podem te ajudar na carreira

Por que considerar um estágio voluntário ou não remunerado?

Embora não ofereçam retorno financeiro imediato, os estágios voluntários e não remunerados podem ser portas de entrada valiosas para o mercado de trabalho. Eles proporcionam:

  • Experiência prática real em ambientes profissionais;

  • Oportunidade de desenvolver habilidades técnicas e comportamentais;

  • Criação de relacionamentos estratégicos com profissionais da área;

  • Mais chances de ser considerado para futuras vagas remuneradas;

  • Possibilidade de explorar áreas de interesse antes de uma escolha definitiva.

Em muitos casos, estudantes que iniciam um estágio não remunerado acabam sendo efetivados ou conseguem indicações valiosas para outras oportunidades.

Como aproveitar ao máximo o estágio não remunerado

Se você decidiu embarcar em uma experiência voluntária, o próximo passo é agir com estratégia para que essa etapa traga frutos para sua carreira:

1. Tenha postura profissional desde o primeiro dia

Trate o estágio como um emprego formal. Seja pontual, cumpra prazos, participe ativamente das atividades e demonstre interesse. A forma como você se comporta pode determinar se será lembrado para futuras oportunidades.

2. Busque aprender constantemente

Aproveite o estágio para absorver o máximo de conhecimento. Pergunte, observe como os profissionais da área atuam, ofereça ajuda e esteja aberto a feedbacks. Mostre que você está ali para evoluir.

3. Construa uma rede de contatos

Relacionamentos são fundamentais para o crescimento profissional. Mesmo em experiências voluntárias, você pode conhecer mentores, colegas de profissão e referências que farão diferença em sua trajetória.

4. Documente suas conquistas

Registre os projetos em que você atuou, desafios superados, habilidades adquiridas e resultados alcançados. Isso será útil para atualizar seu currículo, portfólio ou perfil no LinkedIn.

5. Peça feedbacks e sugestões de melhoria

Ao final do estágio (ou mesmo durante), busque feedbacks sinceros sobre sua performance. Isso demonstra maturidade profissional e o desejo real de se desenvolver.

6. Mantenha contato com a organização

Mesmo após o encerramento do estágio, mantenha uma boa relação com a empresa ou instituição. Envie uma mensagem de agradecimento, compartilhe conquistas futuras e demonstre interesse em novas oportunidades.

Leia também: Da ideia à ação focada: como desenvolver iniciativa e manter a concentração para entregar resultados (mesmo nas pequenas tarefas)

Quando um estágio voluntário se torna uma oportunidade de carreira?

Um estágio não remunerado pode se tornar uma porta de entrada para uma vaga efetiva se você:

  • Mostra comprometimento e proatividade;

  • Entrega resultados consistentes;

  • Se conecta bem com a equipe e a cultura da organização;

  • Demonstra interesse contínuo em crescer dentro da empresa.

Mesmo que a efetivação não aconteça naquele local, a experiência pode render boas recomendações e abrir portas em outras empresas.

Conheça os saltos da turma do Carreira de Excelência Na Prática

Na jornada profissional, dar o primeiro passo pode ser desafiador, especialmente quando não se sabe por onde começar. O curso Carreira de Excelência Na Prática nasceu justamente para transformar esse desafio em oportunidade. Por meio de um formato híbrido de ensino, o programa ensina ferramentas práticas, promove conexões estratégicas e prepara jovens para alavancarem sua carreira com clareza e propósito.

Durante a experiência, os participantes desenvolvem quatro grandes pilares:
Ambição, para definir objetivos profissionais;
Protagonismo, para criar planos de ação e avançar com agilidade;
Execução, para ter foco e eficiência em tarefas e projetos;
Rede de conexões, para ampliar oportunidades por meio de relacionamentos estratégicos.

A metodologia do Salto

Entre os encontros, os alunos são convidados a aplicar seus aprendizados de forma concreta por meio do "salto" — um projeto individual desenhado para aproximá-los de seus objetivos de carreira. A iniciativa representa a materialização de seus sonhos profissionais, com impacto real e mensurável. Ao final do programa, os saltos são avaliados por especialistas e os mais relevantes são reconhecidos com premiações especiais.

A seguir, conheça os três saltos vencedores da última edição de São Paulo:

1º Lugar – Breno Arthur Guimarães Santos

Com apenas 19 anos, Breno Santos já trilhou uma trajetória de superação e excelência. Natural de Belo Horizonte, enfrentou desafios desde a infância, incluindo bullying e dificuldades financeiras. Com o apoio da família, se destacou academicamente, conquistando bolsas e medalhas em olimpíadas do conhecimento. Atualmente, cursa Engenharia da Computação no Inteli, uma instituição de ponta na área de tecnologia, e já se prepara para uma experiência de intercâmbio internacional, para a qual busca apoio financeiro (saiba mais aqui).

Ao ingressar no Carreira de Excelência, Breno buscava mais do que aprendizado técnico: queria reencontrar o propósito que move seus sonhos: “O programa foi a fagulha que reacendeu com força meu sonho, me deu direção e confiança para agarrá-lo com mais firmeza.”

Seu salto foi tirar do papel um projeto ambicioso: criar um jogo autoral (veja aqui) que unisse programação, arte e narrativa em um produto do qual pudesse se orgulhar. Mais do que um experimento técnico, o jogo representava o primeiro passo rumo à realização de um grande sonho — fundar seu próprio estúdio de desenvolvimento de jogos.

Leia também: Muito além do desejo: como transformar ambição em ações concretas e ser reconhecido por isso no início da carreira

Ele liderou todo o processo: organizou o time, definiu entregas e acelerou o desenvolvimento com foco total. Em apenas três semanas, sua equipe criou um protótipo funcional, que foi publicado em uma plataforma de games independentes. Breno faz questão de agradecer ao time: "Nada disso seria possível sem a colaboração incrível das pessoas que compraram essa ideia comigo: Lucas (programação), Tsu, Felix e Isabela (arte), Bruno e Vitor (narrativa). A todos eles, meu agradecimento por terem acreditado nesse sonho junto comigo".

Com divulgação orgânica, o jogo alcançou mais de 160 acessos e dezenas de jogadores, recebendo avaliações positivas: “Ver as pessoas jogando algo que idealizamos foi extremamente gratificante e mostrou que estamos no caminho certo.”

Esse salto foi o ponto de partida. Breno e seu time planejam dar continuidade ao projeto, buscar editais e levar a ideia a um novo patamar.

2º Lugar – Evelyn Ferreira Costa

Aos 27 anos, Evelyn Ferreira já soma grandes conquistas na área de tecnologia. Graduada em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, hoje é Cloud Engineer no Itaú, com uma trajetória marcada por protagonismo e evolução. Sua carreira foi impulsionada por desafios desde os tempos de jovem aprendiz, passando pelo curso de Java Fullstack da Generation até conquistar sua vaga atual.

Autista, introvertida e observadora, Evelyn percebeu que o sucesso profissional vai além das habilidades técnicas. Participar do Carreira de Excelência foi uma forma de refletir com mais profundidade sobre seus próximos passos: “Estava sentindo muita falta em compreender como eu poderia protagonizar mais a minha trajetória, e pelo que li e vi, o curso era a peça-chave ideal para mim!”.

Seu salto foi a criação de uma iniciativa poderosa: um grupo de apoio para profissionais neurodivergentes. O objetivo era oferecer um espaço seguro de troca de experiências e desenvolvimento de habilidades por meio de workshops liderados por pessoas neurodivergentes ou aliadas à causa. O que começou com oito participantes logo ultrapassou as expectativas: hoje são mais de 30 conexões e o apoio direto da área de diversidade do Itaú: “Consegui apoio e incentivo para realizar uma apresentação executiva sobre o desenvolvimento deste projeto! Agora são muitos passos maiores que virão.”

Para Evelyn, o curso trouxe o equilíbrio ideal entre visão estratégica e viabilidade real: “Não precisa ser nada muito grandioso e nem fora da minha realidade, precisei do planejamento e da coragem para realizar!”

 3º Lugar – Felipe de Sousa da Cruz Pereira

Felipe Cruz, de 20 anos, é estudante de Administração no UNASP e um verdadeiro entusiasta do impacto social e do empreendedorismo. Natural de Belém do Pará, sempre buscou oportunidades de crescimento, o que o levou a se mudar para São Paulo e mergulhar em projetos com ONGs, empresas e até grupos políticos.

No último ano, Felipe integrou a equipe da Kobi, uma startup de tecnologia, onde cresceu a ponto de receber um convite para se tornar sócio. No entanto, decidiu mudar de rumo e se conectar com projetos que ressoassem mais com seu propósito. Foi assim que conheceu o Carreira de Excelência, após participar do Summer Job do Na Prática.

Leia também: Carreira de Excelência Na Prática: desenvolvendo competências essenciais para o início da carreira

Seu salto foi ajudar a Empresa Júnior do UNASP a conquistar suas primeiras parcerias. Em apenas quatro semanas, Felipe estruturou um plano de negócios, mapeou potenciais parceiros, participou de reuniões estratégicas e organizou um evento com o CEO de um dos maiores escritórios de contabilidade do Brasil: “Não atingi a meta das cinco parcerias, mas nesse curto período conseguimos fechar duas, e desde então continuamos crescendo.”

A experiência no curso também o ajudou a se destacar em outros programas, como o Programa Alicerce do Olhar de Bia, reforçando o quanto ações práticas e bem direcionadas podem transformar trajetórias. “Uma das lições mais valiosas que tirei de lá foi o princípio do ‘pássaro na mão’: a ideia de que a gente deve começar um projeto com o que já tem.”

Faça parte da próxima turma!

Esses saltos são a prova de que com as ferramentas certas, um ambiente de apoio e a coragem para agir, é possível transformar ideias em conquistas reais. Se você também quer dar um salto na sua carreira e construir um caminho com mais propósito, venha para a próxima turma do Carreira de Excelência Na Prática. Inscreva-se aqui!

Como construir e manter uma marca pessoal forte no mercado de trabalho

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, destacar-se vai além de ter um bom currículo ou vasta experiência. Hoje, construir e manter uma marca pessoal forte é um diferencial estratégico para quem busca oportunidades, deseja crescer na carreira ou até mesmo empreender. Mas o que exatamente isso significa e como construir essa marca pessoal forte no mercado de trabalho?

O que significa ter uma marca pessoal?

Ter uma marca pessoal vai muito além de cuidar da imagem nas redes sociais. Trata-se de construir uma identidade profissional coerente com seus objetivos, valores e habilidades. É como você é percebido pelos outros, sejam colegas, líderes, clientes e até recrutadores, e como se posiciona diante dos desafios e oportunidades do mercado.

De acordo com especialistas, a marca pessoal é aquilo que as pessoas dizem sobre você quando você não está presente. Ela envolve sua postura, sua capacidade de comunicação, a consistência das suas ações e até o conteúdo que você compartilha. É, portanto, um ativo valioso e construído ao longo do tempo com intenção, autenticidade e entrega de valor.

Leia também: Conheça as habilidades fundamentais para 2025 no mercado de trabalho

Como construir e manter uma marca pessoal para o mercado de trabalho?

Construir uma marca pessoal forte requer autoconhecimento, estratégia e consistência. Veja alguns passos essenciais para se destacar profissionalmente:

1. Reflita sobre quem você é e o que deseja transmitir

O primeiro passo é entender suas motivações, valores, pontos fortes e diferenciais. Pergunte-se: “Como quero ser lembrado?”, “Quais são minhas paixões e competências-chave?”, “O que me torna único?”. Esse autoconhecimento orienta todas as decisões e comunicações da sua marca.

2. Defina seu posicionamento

Assim como uma empresa define seu posicionamento de mercado, o profissional precisa estabelecer como deseja ser reconhecido. Você quer ser referência em inovação, excelência técnica, liderança empática? Escolha uma direção clara e mantenha-se fiel a ela.

3. Comunique com consistência

Sua presença online, especialmente no LinkedIn, deve refletir seu posicionamento. Isso inclui desde a bio do perfil até os conteúdos que publica e compartilha. Mas a marca pessoal vai além do digital: ela se expressa em como você fala em reuniões, se comporta em eventos e contribui com sua equipe.

4. Construa uma rede de valor

Relacionamentos são fundamentais para fortalecer sua marca. Conecte-se com profissionais que compartilham seus interesses, participe de comunidades relevantes e ofereça ajuda sempre que possível. Ser lembrado como alguém colaborativo e confiável fortalece sua reputação.

Saiba mais: Networking: saiba como criar uma boa rede de contatos e interagir com ela

5. Mantenha a autenticidade

Não adianta adotar um discurso distante da sua realidade. Uma marca pessoal forte é genuína e transparente. Mostre sua vulnerabilidade quando necessário, compartilhe aprendizados e reconheça seus limites. Pessoas se conectam com pessoas reais.

6. Atualize-se e evolua constantemente

O mercado muda, e sua marca também precisa evoluir. Invista em desenvolvimento contínuo, acompanhe tendências da sua área e adapte sua comunicação conforme novas necessidades surgirem. Uma marca viva é aquela que acompanha o crescimento do seu dono.

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