Sergio Fajerman é diretor executivo de recursos humanos do Itaú Unibanco. Como autoridade no setor responsável pela contratação, seu maior conselho para os jovens profissionais é encarar a carreira como algo de resultados a longo prazo. “É uma maratona, não uma corrida de 100 metros”, diz. De fato, a sua própria trajetória mostrou a importância do tempo: para trabalhar no mundo corporativo, ele abandonou uma carreira de anos como piloto de avião.
O diretor de RH do Itaú Unibanco conversou com o Na Prática sobre sua profissão, o que mais gosta em um candidato, suas maiores lições, livros favoritos e outros assuntos. Confira o papo no vídeo:
Mudança de carreira
O principal motivo de Sergio ter largado a profissão foi sentir falta de dinamismo. “É uma carreira muito repetitiva, não tem uma forma de acelerar ela, você sabe exatamente onde vai estar no fim.” Assim sendo, a imprevisibilidade do trabalho como executivo de uma empresa o atraiu. Hoje, o que mais gosta na profissão são, justamente, os “desafios que surgem, cada dia diferentes”.
Sua transição não foi feita de uma hora para outra. “Da época em que eu pensava em mudar, até quando entrei no Unibanco, passaram quase 10 anos”, conta. Sérgio planejou e priorizou dar cada passo com prudência, mesmo sem saber exatamente onde chegaria. Investir em sua formação foi a primeira coisa que fez, voltando para a faculdade. “Voava e estudava ao mesmo tempo”, recorda. E, em seguida, fazendo MBA de um ano na França – no Insead (Instituto Europeu de Administração de Empresas) – para abrir seu leque de oportunidades.
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