Desde 2018, segundo dados da agência Student Travel Bureau (STB), o número de brasileiros fazendo intercâmbio tem crescido pelo menos 20% ao ano. De acordo com o estudo da organização, o número continuou subindo , mesmo com a pandemia. Com o controle dos casos de Covid-19, a expectativa é de que este cenário se consolide cada vez mais.
Neste contexto, a pergunta que fica é: por que fazer uma pós-graduação no exterior? Há um impacto prático na carreira aqui no Brasil? O Na Prática conversou com Patrícia Aguiar, especialista em Estudos no Exterior da Fundação Estudar, e ela tirou algumas dúvidas sobre o tema.
Confira a seguir!
O impacto da pós-graduação no exterior em 3 pontos
#1. Empregabilidade e salários
O primeiro impacto positivo de se fazer pós-graduação no exterior é o aumento salarial. Segundo uma pesquisa da BMI, que estudou mais de 40 mil pessoas, o salário de quem estuda fora do país costuma aumentar em média 50% após a conclusão do curso.
Cabe destacar, no entanto, que este aumento pode ocorrer de forma gradual. Por isso, é importante avaliar outros fatores, além do salário, antes de decidir viver esta experiência.
“A pós-graduação no exterior deve levar em conta motivações para além da questão financeira, como propósitos de vida, sonhos e objetivos para aplicar o conhecimento que vai ser adquirido”, explica Patrícia.
#2. Fluência em idiomas estrangeiros
Um fato que pode parecer óbvio a princípio, mas que é preponderante para discutir estudos no exterior é o atingimento da fluência em idiomas estrangeiros.
Principalmente quando a língua estrangeira é o inglês, a fluência pode ser fundamental para que profissionais de diferentes tipos consigam aprimorar hard skills importantes em suas funções.
“Hoje, com uma economia tão globalizada e a possibilidade de estar conectado a várias partes do mundo, pessoas de diferentes países trabalham juntas e a língua inglesa é comumente a mais utilizada nesses ambientes. A fluência em um segundo idioma tem se tornado fundamental”.
#3. Desenvolvimento de soft skills
Por fim, um dos benefícios comprovados dos estudos no exterior está relacionado ao aprimoramento em soft skills. Ou seja: fazer pós-graduação fora do Brasil pode te ajudar a melhorar as suas habilidades emocionais.
Estudos já comprovaram, por exemplo, que estudar fora melhora a capacidade das pessoas de serem empáticas, já que o intercâmbio cultural promove uma série de reflexões que eram impossíveis na terra natal.
Além disso, a criatividade também já foi apontada como uma habilidade que pode ser ampliada durante uma experiência como esta fora do seu país de origem.
“Estudar fora amplia os horizontes dos estudantes. Em um mundo corporativo que valoriza cada vez mais valores de diversidade e convivência produtiva com pessoas diferentes, de culturas e estilos de trabalho distintos, certamente uma pós-graduação no exterior é um diferencial competitivo”, conclui Patrícia.
Quer fazer uma pós-graduação no exterior com bolsa?
E se você tem interesse em fazer uma pós-graduação no exterior com bolsa, fique atento: o programa Líderes Estudar, da Fundação Estudar, está na reta final das inscrições, que vão até o dia 22 de março.
Para concorrer a uma bolsa de estudos que pode chegar a 95% do valor total solicitado pelo candidato, é necessário ter entre 16 e 34 anos, nacionalidade brasileira e estar em processo de aceitação, matriculado ou cursando o ensino superior. São elegíveis estudantes de graduação no Brasil, intercâmbio acadêmico de graduação ou duplo diploma no exterior, graduação completa no exterior ou pós no exterior.
A iniciativa, que já beneficiou mais de 700 líderes ao longo das últimas três décadas, tem talentos espalhados por todo o mundo. Faça parte desta rede!