Segundo uma pesquisa recente da empresa de recrutamento Robert Half, feita com mais de 300 diretores brasileiros, 75% afirmaram já ter eliminado candidatos ao descobrirem mentiras em seus currículos.
As mentiras aparecem de várias formas, de dados e responsabilidades supervalorizados (ou omitidos) a diplomas que não existem. No fim, a escala não é tão importante: para quem recruta, mesmo um deslize pequeno pode causar dúvidas em relação a todo o resto.
No Brasil, experiência de trabalho (56%), formação acadêmica (46%) e habilidades técnicas (44%) são os campos campeões de inconsistência.
Idiomas, tarefas anteriores, habilidades de liderança e de gerenciamento de projetos, estágios e salários também foram citados pelos diretores.
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Porque mentir não vale a pena, segundo Laszlo Bock
Mentir no currículo, mesmo que seja uma “maquiada” leve, não é boa ideia.
Segundo Laszlo Bock, vice-presidente sênior de operações pessoais do Google, é uma descoberta que ninguém vai esquecer. “Nunca, nunca, nunca vale a pena. Todo mundo é demitido por isso, inclusive CEOs.”
“A internet, suas referências ou pessoas que trabalharam em sua empresa no passado podem revelar sua fraude”, explica. “O que acontece se você for descoberto? Demitido. Boa sorte explicando isso em sua próxima entrevista.”
“Em um mercado de trabalho tremendamente competitivo, basta um pequeno erro para um gerente rejeitar um candidato que, sem ele, seria interessante”, finaliza Bock.