O minimalismo é uma palavra com amplitude de significados. O termo começou a ser utilizado no meio da década de 1960, nos Estados Unidos, no mundo das artes. Pintores, escultores, músicos e escritores passaram a utilizar de poucos elementos em suas composições.
Duas décadas depois, essa linha de pensamento essencial passou a ser vista com bons olhos por arquitetos que passaram a dedicar linhas retas e elementos básicos e cores sóbrias aos seus projetos de casas e prédios.
Não demorou muito para que observadores entendessem a base do minimalismo: o foco é o essencial. Todo o resto é excesso. Como ainda não havíamos pensado nisso antes?
Desde então, uma filosofia sem muitos autores e pesquisadores vem sendo colocada em prática. A base é a mesma dos artistas, lá na década de 1960. Poucos elementos, escolhidos a dedo por cada criador. O que é essencial para você? O que é necessário para lhe fazer feliz? Esse é o seu foco. Qualquer coisa a mais é supérflua.
Na rotina atual, tudo é urgente, muito importante e precisa ser feito ou resolvido com máxima agilidade. Mas onde ficam as nossas escolhas e reais prioridades?
O minimalismo busca a essência de forma prática e seletiva. O que não te faz bem, o que te incomoda, o que transborda, está fora da sua ordem ou do seu momento atual, é eliminado. Cada coisa tem seu propósito. E o que não tem propósito está fora. Para dizer sim à sua essência é preciso dizer não ao que não é fundamental. E, minimalistamente, encerro esse artigo por aqui.
Graziella Giannini é mestre em cyberjornalismo, pesquisadora, professora e blogueira. Escreve para o Minimalismo na Prática desde 2011.
Este artigo foi publicado originalmente em DRAFT