Preencher o item experiência profissional no currículo pode ser um grande desafio. No entanto, as pessoas podem usar regras simples e padronizadas que ajudam nessa missão e que podem agradar os recrutadores.
Se você tem dúvidas sobre como preencher esse item, confira o conteúdo que o Na Prática preparou com auxílio da especialista em recrutamento e seleção Andréa Greco, fundadora da Alcance Assessoria.
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O que as empresas querem saber da sua experiência profissional?
A experiência profissional, nos currículos, é toda a vivência que uma pessoa tem ou teve e que pode ajudar a desempenhar uma função nas empresas.
Por isso, segundo Andréa, é importante que as pessoas vasculhem tudo que já fizeram na carreira até o momento de se candidatar à vaga desejada e, depois disso, analisem o que faz sentido e o que não faz.
“É preciso colocar toda rotina e tudo que a pessoa já fez, que teve destaque, liderança ou resultados”, indica ela. “É preciso considerar o que foi feito de importante nas empresas em que você trabalhou.”
Nesse sentido, Andréa diz que “não adianta colocar tudo” e que é preciso focar naquilo que estritamente tem ligação com a vaga ou que pode ajudar a consegui-la.
Faz sentido enviar currículo para uma vaga que demanda mais experiência do que tenho?
Outro ponto importante citado por Andréa é que, na grande maioria das vezes, não faz sentido enviar um currículo para uma vaga que demanda mais experiência do que se tem.
Segundo ela, esse é um padrão que se repete e que incomoda os recrutadores na maior parte das vezes.
Ainda assim, ela indica que é possível enviar um currículo quando suas experiências e habilidades correspondem a pelo menos 80% do que foi exigido na vaga.
Isso porque, na visão da especialista, pode haver alguma flexibilização ou mudança nos rumos do processo seletivo e isso pode beneficiar pessoas menos experientes.
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E se não há experiência profissional para destacar?
Para o caso de pessoas em início de carreira, e que estão buscando o primeiro emprego, Andréa indica que elas procurem por experiências que tenham alguma relação com a vaga – ainda que não sejam profissionais.
Nessa hora, segundo ela, é preciso ter criatividade e pensar nas atividades feitas na escola, nos projetos que o candidato participou na faculdade ou até em trabalhos voluntários feitos até então.
“O currículo não será grande, mas a pessoa vai dar um panorama a respeito da personalidade dela.”
Por fim, a recrutadora indica ainda que os candidatos nessa fase de carreira apostem em colocar habilidades sociais, as soft skills, para compensar a falta de experiência.