Nas companhias, a definição de uma estratégia publicitária muda drasticamente a depender do público-alvo a ser atingido. As cores das peças, as palavras utilizadas em um vídeo e até o conceito de toda uma campanha podem ser diferentes a depender da idade das pessoas.
Por isso, conhecer como cada geração se comporta e, principalmente, como cada uma delas consome são passos fundamentais para as empresas. A geração Z, por exemplo, composta por pessoas nascidas a partir de 1995, entra nessa discussão como sendo uma das mais complexas.
Para entender melhor como as empresas tentam impactar esse público, o Na Prática conversou com Felipe Hatab, líder de marketing da Stone, empresa que está com inscrições abertas para seu maior processo seletivo, o Recruta Stone. Confira as dicas de marketing para encantar a geração Z que ele deu para empresas e profissionais da área. Confira!
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Dica #1: Posicionamento
O primeiro passo para conquistar a geração Z, segundo Hatab, é entender que ela é diferente da anterior na forma como entende as empresas, os serviços e os produtos.
Para ele, esse público respeita mais as organizações que atribuem valores éticos às suas atividades e que definem os motivos pelos quais a marca deve ser consumida.
“Respeito ao meio ambiente e estabelecimento de canais de diálogo, não apenas comunicações de mão única, também são caminhos relevantes”, destaca ele. “Mais do que um site, redes sociais ativas e lojas físicas, é importante que as marcas tenham propósito claros e definidos. Vale mostrar, por exemplo, de onde veio aquele produto e quem o produziu.”
Dica #2: Dinamismo
Outro dica apontada como crucial por Hatab é a respeito do dinamismo envolvido na relação da geração Z com o mundo. Na visão do publicitário, esse público jovem dá mais valor a corporações antenadas o tempo todo com seus valores e propósitos.
Os mais jovens, acredita o diretor, não se apegam às grandes marcas como a geração anterior faz com mais frequência.
“A geração Z é conhecida como a do ‘faça você mesmo’, especialmente no contexto tecnológico. Se não concordam com os ideais de uma marca, ou se os produtos estão muito caros ou se a marca fica em outro país, não veem dificuldade. Eles assistem a um tutorial na internet, pesquisam sobre aquele tema ou produto e colocam a mão na massa”.
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Dica #3: Onipresença
No mundo em rede, a turma da geração Z não se contenta em consumir conteúdo a partir de apenas um canal. Isso é o que afirma Hatab, novamente, quando tenta desenhar um panorama do modus operandi desse público.
O publicitário acredita que o modelo omnichannel, que conecta um conteúdo ao público em diversos canais, “se tornou ainda mais essencial” hoje em dia. Ele explica que é preciso criar estratégias de comunicação via podcasts, e-mail, sites, redes sociais, mensagens de texto e por onde quer que haja pessoas interagindo, compartilhando e absorvendo conteúdos.
“A ideia é oferecer ao cliente a opção de consumir, de qualquer lugar e dispositivo, em qualquer momento, sempre com a melhor experiência e qualidade possível. Tanto o site, como as mídias sociais, telemarketing e etcetera, tudo deve estar conectado e passar a mesma mensagem aos clientes.”
Dica #4: Proximidade
Felipe Hatab destaca ainda uma última dica que considera importante no marketing digital voltado para conquistar a geração Z: ter ouvidos sempre abertos para entender as necessidades e expectativas dos clientes.
Segundo ele, manter relações eficientes ajuda a identificar tendências de consumo. Dessa maneira, os clientes têm desejo de ficar mais perto da organização e do seu produto ou serviço.
“Os canais abertos de comunicação são nossa maior vantagem. Temos não só em nossos meios oficiais, mas também na área de relacionamento com o cliente, onde você é atendido em até cinco segundos por gente de verdade.”