Afinal, o que nos motiva? é uma questão pela qual o autor Daniel Pink se debruçou em seu livro “Drive”. Formado na Universidade Northwestern e em Yale, Pink é um renomado analista de carreira. Antes de focar em temas ligados ao ambiente de trabalho – e lançar diversos best-sellers – no entanto, escrevia os discursos do ecologista e político Al Gore.
Na obra mencionada acima, ele compartilha os resultados de dois estudos que revelam o funcionamento interno do que influencia nosso comportamento – e o porquê do dinheiro não ser uma fonte indiscutível de satisfação.
“O melhor uso do dinheiro como motivador [vem de] pagar às pessoas o suficiente para tirar a questão do dinheiro da mesa: pagar o suficiente para que elas não pensem em dinheiro e estejam pensando no trabalho.”
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Não é que o dinheiro ou sistemas de recompensa tradicionais não funcionem, mas eles são mais eficientes quando se trata de tarefas simples e diretas. Ambos são considerados fatores externos de motivação pelo estudioso. O ponto é: quando as pessoas são pagas de forma justa, elas se tornam muito mais motivadas por elementos intrínsecos, buscam mais significado em seu trabalho.
Os três fatores fundamentais para a motivação, segundo Pink
Tirando de jogo o aspecto financeiro, e também o quesito “satisfação pessoal”, o autor argumenta que há três fatores que levam a um melhor desempenho em qualquer atividade, de acordo com a ciência.
Autonomia
O desejo de se autoadministrar.
Pink sumariza o fator Autonomia em quatro principais aspectos (em que ela deve existir para profissionais motivados):
- Tempo
- Tarefa
- Equipe
- Técnica
Domínio
O desejo de melhorar continuamente em algo.
Segundo o autor, os humanos adoram se desenvolver no que lhes importa – mexe com o quesito satisfação pessoal e desenvolvimento, aspecto que são buscados durante a vida.
Por isso, permitir que os funcionários desfrutem de um senso de progresso no trabalho contribui para sua motivação. De outro lado, a falta de oportunidade para o auto-aperfeiçoamento ou desenvolvimento pessoal e profissional pode provar desmotivação e tédio.
Propósito
O desejo de fazer coisas a serviço de algo maior.
Para o estudioso, as pessoas querem intrinsecamente fazer coisas que importam. Do contrário, sentem-se desmotivadas.
Portanto, uma parte fundamental da adição do trabalho é garantir que a missão e as metas da organização sejam devidamente comunicadas aos colaboradores. E que eles tenham visibilidade sobre como seu trabalho e função se encaixam no que a organização faz (e no que ela quer alcançar).
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