Um livro recomendado e tido como realista por empreendedores bilionários como Mark Zuckerberg e Elon Musk não pode passar batido. O fundador do Facebook disse inclusive que as páginas entregam “ideais totalmente novas e frescas sobre como criar valor no mundo”.
E se alguém sabe como fazer isso é um colega de Vale do Silício: Peter Thiel, cofundador do PayPal. O autor defende que o mais importante não é crescer – passar do “1 para o n”, algo que todo mundo já sabe como fazer – mas sair do zero para o 1, para algo totalmente novo e singular. Ao criar um negócio único, defende Thiel, você escapa da competição.
Para isso, é necessário priorizar explorações, inovações e, principalmente, aprender a pensar sozinho. Entender o conceito é fácil. Você está lendo isso em um email, mas alguém precisou pensar na possibilidade da internet. Do computador. Do computador pessoal. Do telefone celular. Da tela touch screen. E por aí vai.
Invenções – além das muitas outras que foram necessárias para que estas se tornassem realidade – começam sempre com uma visão crítica da realidade: o que existe, o que poderia existir e por que.
É aí que entra a importância do pensamento independente, especialmente no mundo dos negócios. É preciso vislumbrar possibilidades mesmo que elas sejam contrárias ao senso comum. (Lembra-se da estratégia do oceano azul, em que uma empresa começa e domina uma determinada área ao invés de competir com os tubarões? É por aí.)
Thiel, que tem experiência majoritariamente na indústria tecnológica, considera monopólios benéficos. Para ele, são celeiros de inovação e que incentivam a competição a melhorar, o que gera benefícios também para o consumidor.
Chegar no ponto do Google, no entanto, exige foco absoluto, paciência e visão de futuro. Às vezes uma novidade capaz de transformar o mundo demora um pouco para encantá-lo ou exige passos lentos e deliberados – e é preciso oferecer sempre o melhor produto para não perder o lugar.