Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 em várias partes do mundo, as empresas começam a chamar seus funcionários de volta aos escritórios. Era um movimento esperado, já que a contaminação tem diminuído, mas o cenário tem mexido com o emocional dos funcionários.
Dados de uma pesquisa publicada no início de 2022 pela consultoria McKinsey mostram que o retorno ao trabalho presencial impactou negativamente a saúde mental de um terço das pessoas.
“Como uma força de trabalho que já sofre os efeitos do crescimento do sofrimento mental durante a pandemia, passa a existir um novo risco para milhões de pessoas que devem encontrar uma nova onda de estresse e ansiedade na volta ao escritório”, diz a McKinsey em artigo.
Nesse cenário, menos de 1 a cada 10 pessoas é capaz de descrever seu local de trabalho como livre de estigmas associados a desordens mentais – fato que leva muitos a evitar a busca por cuidado médico.
Leia também: Lifelong learning: conheça uma das habilidades mais relevantes nos próximos 5 anos
Segurança e flexibilidade podem ajudar a reduzir estresse
A pesquisa do McKinsey concluiu, a partir da análise das respostas dos funcionários entrevistados, que a questão da saúde mental deve estar no centro dos planos de retorno de todas as empresas.
Para os trabalhadores ouvidos, a volta ao trabalho pode ser menos estressante quando há flexibilidade por parte dos empregadores em tornar o retorno mais gradativo. Sobre isso, eles também disseram que a garantia de segurança em relação à transmissão de Covid-19 também está no topo das preocupações dos empregados.
Os ouvidos na pesquisa disseram que algo positivo para reduzir o impacto do retorno seria a autonomia para determinar quando e onde o trabalho seria feito.
Desse grupo:
- 60% acredita que agendas flexíveis podem reduzir estresse;
- 57% acredita que modelos híbridos de trabalho podem reduzir o estresse;