Não importa qual seja seu ramo, carreira, e se você quer ou não ser um líder (ou até já é). Um dos fatores fundamentais para o desenvolvimento é prestar atenção na forma com que se pratica a autoliderança. Ou seja, como você lidera seu comportamento.
Pensando nisso, o Search Inside Yourself Leadership Institute (SIYLI) compilou algumas características que se tornam cada vez mais indispensáveis para o ambiente de trabalho e evolução da carreira, inclusive para quem está na liderança.
De uma forma ou de outra, todas as características mencionadas pelo SIYLI, uma iniciativa que nasceu no Google, se relacionam entre si. Confira!
5 traços de liderança para cultivar a partir de 2020
#1 Compaixão
Uma pesquisa da Harvard Business Review revelou que 91% de mil líderes de empresas entrevistados listaram “compaixão” como “muito importante” para sua liderança e 80% disseram que gostariam de aumentá-la, mas não sabiam como.
A compaixão pode ser aprendida e a receita é praticar – o que, por si só, traz benefícios. “Um estudo recente mostrou que, ao dedicar algum tempo exercitando compaixão para com aqueles que sofrem, o cérebro mostrou menos atividade nas áreas associadas ao sofrimento emocional. Os participantes do estudo que praticaram compaixão conseguiram manter a calma diante do sofrimento.”
Isso é importante no local de trabalho, porque a compaixão está altamente conectada à conexão interpessoal, colaboração e menores taxas de rotatividade de funcionários.
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#2 Vulnerabilidade autêntica
Segundo a professor pesquisadora especialista em vulnerabilidade Brené Brown, esse traço é o berço da inovação e da criatividade. Para aumentar a sensação de que é seguro tentar coisas novas e até falhar (fatores intrínsecos ao processo de inovar), praticar a vulnerabilidade é essencial.
Quando o líder se mostra vulnerável no trabalho, ajuda a criar uma cultura de equipe que permita colaboração, tomada de riscos e florescimento da criatividade.
Para o instituto de liderança que nasceu no Google, a segurança psicológica tem se mostrado um indicador de que há alto desempenho nas equipes. “Uma maneira de se tornar mais vulnerável é se abrir pouco a pouco para sua equipe sobre falhas no trabalho e lições aprendidas que são relevantes”, explica o artigo. Segundo Brown, algumas das empresas mais inovadoras têm momentos específicos para compartilhar umas com as outras lições aprendidas com os erros.
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#3 Resiliência
“Os reconhecidos com fortes líderes mostram capacidade de manter o foco na visão última e de reorientar os outros, mesmo em meio à adversidade.”
Para desenvolver resiliência, um passo chave apontado pela organização é o de praticar a compaixão – e a vulnerabilidade.
“Quando algo não ocorre como o planejado, muitas vezes podemos sentir muita vergonha pelas repercussões em outras pessoas ou em nossa organização, ou mesmo pela perda de credibilidade percebida ou real com colegas ou clientes. Em meio ao desconforto do fracasso, nós, como indivíduos ou membros de uma equipe, temos a oportunidade de desembrulhar um presente. Cada fracasso nos oferece a oportunidade de aprender, continuar nossa jornada em direção ao nosso eu mais autêntico e, por sua vez, exercer uma liderança mais autêntica.”
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#4 Conexão
Conexão é criar laços significativos e cultivar uma boa esfera de influência. Para isso, a dica do instituto de liderança é simples: se esforçar para almoçar ou sair com colegas de trabalho para ter um tempo de qualidade com eles e desenvolver amizades sinceras.
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#5 Equilíbrio de vida
“Se você quer ser um líder influente, é importante que você permaneça curioso e também mental e emocionalmente presente. É mais difícil, se não impossível, manter esse tipo de envolvimento quando estamos sobrecarregados ou esgotados.”
A mensagem do instituto é simples: você precisa estar bem para liderar (e trabalhar) bem. Para isso, indicam manter esforços conscientes para ter equilíbrio no trabalho, principalmente em épocas notadamente estressantes. Por exemplo, defina limites sobre seu horário de trabalho.