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Networking no estágio: como construir conexões valiosas com colegas e superiores

Ingressar em um estágio é mais do que aplicar conhecimentos técnicos adquiridos na faculdade: é também uma oportunidade estratégica para construir relações profissionais sólidas e duradouras. O networking, nesse contexto, vai além de trocar contatos, significa também cultivar conexões que podem influenciar diretamente na evolução da sua carreira.

Durante o estágio, estagiários têm acesso a profissionais experientes, líderes de equipe e colegas que, além de compartilhar aprendizados, podem abrir portas no futuro. Saber como interagir com essas pessoas de forma genuína, respeitosa e proativa é uma habilidade essencial que, quando bem desenvolvida, pode transformar um estágio em um trampolim para novas oportunidades.

Qual a importância do networking no estágio?

Fazer networking durante o estágio é essencial porque permite ao estudante se inserir no ambiente corporativo de maneira mais ativa. Um bom relacionamento com colegas e superiores contribui para o desenvolvimento de habilidades interpessoais, facilita o aprendizado prático e aumenta as chances de ser lembrado para futuras vagas ou indicações. Além disso, o networking promove uma troca de experiências que enriquece a jornada profissional e amplia a visão sobre diferentes áreas e caminhos de atuação.

Essa rede de contatos pode ser particularmente útil para quem está dando os primeiros passos na carreira, já que muitos profissionais se lembram de estagiários engajados e colaborativos quando surgem oportunidades. Estar bem relacionado é uma forma de se destacar de maneira positiva e mostrar que, além de competente, o estagiário também sabe se comunicar e trabalhar em equipe.

Leia mais: Como fazer networking ainda na faculdade?

Como fazer networking no estágio?

Construir um bom networking começa com atitudes simples, como demonstrar interesse pelo trabalho dos colegas, participar de reuniões com atenção e contribuir de forma colaborativa. A escuta ativa, a disposição para aprender e o respeito pelos diferentes perfis profissionais são atitudes valorizadas no ambiente corporativo e que ajudam a estreitar relações.

Outra dica importante é buscar momentos informais para conhecer melhor as pessoas com quem se trabalha, como pausas para o café, eventos internos e almoços em grupo. Aproveitar essas ocasiões para conversar, trocar ideias e demonstrar curiosidade de forma autêntica é uma maneira eficaz de criar conexões verdadeiras. Manter contato mesmo após o término do estágio, seja por redes sociais profissionais ou mensagens ocasionais, também ajuda a manter o relacionamento ativo.

Saiba também: Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira

Desenvolva suas habilidades de networking!

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Gerenciamento de tempo e cronograma para o TCC: como evitar a procrastinação e cumprir prazos

Concluir o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos maiores desafios da vida acadêmica. Muitos estudantes enfrentam dificuldades em organizar o tempo, lidar com prazos apertados e, principalmente, combater a procrastinação. Esses obstáculos, quando não administrados, podem comprometer o rendimento e até mesmo a aprovação final no curso.

Para evitar esse cenário, é essencial adotar estratégias de gerenciamento de tempo e seguir um cronograma bem estruturado. Com foco, planejamento e hábitos produtivos, é possível transformar o TCC em um processo menos estressante e mais eficiente. A seguir, veja como evitar a procrastinação e organizar melhor sua rotina de estudos.

Como evitar a procrastinação para o TCC?

A procrastinação geralmente está associada à ansiedade, insegurança e à ideia de que o TCC é uma tarefa insuperável. Para enfrentá-la, é importante começar aos poucos, dividindo o trabalho em pequenas metas. Ao invés de pensar no TCC como um projeto extenso e complexo, encare-o como uma série de tarefas menores, mais fáceis de serem cumpridas.

Outra estratégia eficaz é criar um ambiente de estudos livre de distrações e estabelecer horários fixos para escrever ou revisar o trabalho. Aplicativos de foco, técnicas como Pomodoro e recompensas por metas atingidas também podem ajudar a manter a motivação ao longo do processo.

Leia mais: Como utilizar anotações coloridas para maximizar a eficiência nos estudos

Dicas de gerenciamento de tempo

  1. Monte um cronograma realista: defina datas para cada etapa do TCC – desde a escolha do tema até a entrega final. Lembre-se de incluir revisões e possíveis imprevistos.

  2. Use ferramentas de organização: plataformas como Trello, Google Agenda ou planners físicos podem ajudar a visualizar o progresso e manter o controle das tarefas.

  3. Defina prioridades semanais: escolha tarefas principais a serem concluídas a cada semana e evite sobrecarregar sua agenda.

  4. Evite o perfeccionismo: esperar o “momento ideal” ou buscar a redação perfeita pode paralisar seu progresso. Priorize o avanço contínuo, mesmo que os ajustes venham depois.

  5. Estabeleça uma rotina: ter horários regulares para trabalhar no TCC ajuda a criar consistência e a evitar que outras obrigações tomem todo o seu tempo.

Saiba também: 7 práticas de autocuidado para universitários em tempos de provas e TCC

Maccy/Unsplash

Você já pensou em começar seus estudos resolvendo questões antes mesmo de estudar a teoria? Essa é a proposta do plano de estudos reverso, uma técnica alternativa que vem ganhando espaço entre concurseiros e estudantes que buscam um preparo mais prático, eficiente e direcionado.

Leia também: Como utilizar anotações coloridas para maximizar a eficiência nos estudos

O que é o plano de estudos reverso?

Como o próprio nome sugere, o estudo reverso inverte a ordem tradicional de preparação para provas. Em vez de começar pela teoria e depois aplicar o conhecimento por meio de exercícios, o aluno começa resolvendo questões. Com base nos erros e acertos, ele então aprofunda a teoria de forma estratégica e personalizada.

Ou seja: a prática vem antes da teoria.

Como funciona na prática?

No plano de estudos reverso, a lógica é simples:

  • Errou muitas questões sobre um tema? Estude esse conteúdo na teoria com mais profundidade.

  • Acertou a maioria? Não é necessário perder tempo com uma revisão completa – siga em frente.

Esse método transforma os erros em aliados e ajuda a identificar lacunas no conhecimento desde o início da preparação.

Quais são os pontos positivos?

Adotar um plano de estudos reverso pode trazer diversas vantagens:

  • Estudo mais direcionado, com foco nos seus pontos fracos;

  • Contato com o estilo da banca desde o primeiro dia;

  • Economia de tempo, evitando revisões desnecessárias;

  • Ideal para revisar matérias já estudadas anteriormente.

Além disso, para quem já tem alguma base teórica, essa técnica é excelente para acelerar o ritmo de preparação.

E os pontos negativos?

Apesar de suas vantagens, o estudo reverso não é indicado para todos os perfis. Veja algumas desvantagens:

  • Pode ser desmotivador no início, já que é comum errar muitas questões;

  • Não funciona bem para conteúdos totalmente novos, sem nenhuma base teórica;

  • Requer autoconhecimento e disciplina para reconhecer acertos por "chute" e buscar a teoria quando necessário;

  • Depende de um bom banco de questões anteriores para ser realmente eficaz.

Se você está começando do zero ou o edital é muito novo, talvez seja melhor usar o método tradicional no início.

Dicas para aplicar o plano de estudos reverso

Quer testar essa técnica na sua rotina? Confira algumas dicas para ter bons resultados com o estudo reverso:

  1. Escolha bem as questões: selecione itens que realmente representem a prova que você vai enfrentar (mesma banca, área e nível).

  2. Resolva questões comentadas: os comentários ajudam a aprender com os erros e são quase como mini-aulas.

  3. Monte cadernos de erros: anote e revisite as questões erradas para acompanhar sua evolução.

  4. Use ferramentas específicas: algumas plataformas oferecem filtros por banca e tema, além de comentários e estatísticas.

  5. Combine com teoria quando necessário: se você não entender nada de um tema, volte ao básico antes de insistir nas questões.

Leia também: 6 maneiras de usar IA para planejar e organizar sua rotina de estudos ou trabalho

O plano de estudos reverso é para você?

Se você já tem algum conhecimento prévio, precisa otimizar o tempo ou quer uma preparação mais ativa e voltada para resultados, o plano de estudos reverso pode ser uma excelente escolha. Mas se você está começando agora ou se sente inseguro em relação ao conteúdo, talvez seja melhor iniciar pelo modelo tradicional e migrar para o reverso mais adiante.

Estágio em startups vs. grandes empresas: qual o melhor para seu perfil?

Ao buscar uma oportunidade de estágio, muitos estudantes se deparam com uma dúvida comum: é melhor começar a carreira em uma startup ou em uma grande empresa? Ambas as experiências oferecem vantagens e desafios únicos, e a escolha ideal depende do seu perfil profissional, objetivos de carreira e preferências pessoais. Neste artigo, exploramos as principais diferenças entre essas duas opções para te ajudar a tomar a melhor decisão.

Leia também: Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira 

Estágio em startups: dinamismo e aprendizado acelerado

Trabalhar em uma startup costuma significar atuar em um ambiente dinâmico, com equipes enxutas e alta exposição a diferentes áreas do negócio. Isso pode ser extremamente positivo para quem gosta de desafios, é proativo e quer aprender rápido.

Vantagens:

  • Contato direto com líderes e fundadores da empresa;

  • Possibilidade de assumir responsabilidades desde cedo;

  • Ambiente mais informal e colaborativo;

  • Rápido crescimento e aprendizado prático.

Desvantagens:

  • Estrutura menos definida e processos em constante mudança;

  • Menor estabilidade;

  • Benefícios e remuneração, em geral, mais limitados.

Esse modelo costuma atrair perfis empreendedores, criativos e que se adaptam bem à incerteza.

Estágio em grandes empresas: estrutura e reconhecimento

Por outro lado, grandes empresas oferecem programas de estágio estruturados, com trilhas de desenvolvimento, feedbacks constantes e maior previsibilidade. É uma excelente porta de entrada para quem deseja construir uma carreira sólida em corporações consolidadas.

Vantagens:

  • Treinamentos e mentorias bem definidos;

  • Mais benefícios e estabilidade;

  • Forte presença no currículo e reconhecimento de marca;

  • Possibilidade de efetivação e crescimento interno.

Desvantagens:

  • Hierarquias rígidas e menor autonomia no início;

  • Processos seletivos mais longos e competitivos;

  • Menor diversidade de tarefas no dia a dia.

Esse tipo de estágio é ideal para quem valoriza planejamento, estrutura e segurança no ambiente profissional.

Leia também: As competências mais valorizadas em processos de estágio (e como desenvolvê-las agora mesmo)

Qual é o melhor para o seu perfil?

Não existe uma resposta certa: o melhor tipo de estágio depende de como você trabalha, o que valoriza e onde quer chegar. Se busca inovação, flexibilidade e exposição a várias funções, startups podem ser o caminho. Já se prefere estabilidade, treinamento estruturado e um plano de carreira mais tradicional, grandes empresas são uma ótima escolha.

Não importa se você escolheu trilhar sua jornada em uma startup ou em uma grande empresa — estar bem preparado para o processo seletivo faz toda a diferença. Para te ajudar nessa etapa, conheça o Mande Bem na Entrevista, nosso curso online e gratuito que vai te dar as dicas e ferramentas certas para se destacar nas entrevistas. Inscreva-se aqui!

Como se preparar para a defesa do TCC: do roteiro da apresentação à postura perante a banca

A defesa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é um dos momentos mais aguardados da trajetória acadêmica. Trata-se da etapa final, onde o estudante precisa apresentar e justificar seu trabalho perante uma banca avaliadora. Por isso, estar bem preparado vai muito além de conhecer o conteúdo: envolve organização, clareza, domínio emocional e comunicação eficaz.

Faça um bom roteiro

O primeiro passo para uma boa defesa é construir um roteiro lógico e objetivo. A apresentação deve começar com uma breve introdução ao tema, seguida dos objetivos da pesquisa, metodologia utilizada, principais resultados e, por fim, as considerações finais.

É fundamental respeitar o tempo estipulado (geralmente entre 10 e 20 minutos). Para isso, ensaie sua fala cronometrando cada parte e evite divagações. Aposte em slides visuais e limpos, que apoiem sua explicação sem roubar a atenção da banca.

Leia também: Como selecionar uma banca para seu TCC?

Conheça seu trabalho

Parece óbvio, mas muitos alunos se perdem ao tentar decorar o conteúdo ao invés de compreendê-lo. Estude profundamente todas as partes do seu TCC, principalmente aquelas mais técnicas ou controversas, que podem gerar perguntas da banca.

Se possível, peça a colegas ou professores para simularem uma banca. Isso ajuda a identificar falhas de argumentação e a se preparar emocionalmente para lidar com questionamentos e críticas.

Observe a sua postura

A forma como você transmite seu conteúdo pode influenciar (e muito) a percepção da banca. Fale com clareza, articule bem as palavras e mantenha um ritmo constante. Evite muletas como “né?”, “tipo” e “então”.

A linguagem corporal também conta: mantenha contato visual com os avaliadores, evite cruzar os braços ou balançar excessivamente, e demonstre segurança, mesmo que por dentro esteja nervoso. Lembre-se: demonstrar domínio e tranquilidade transmite confiança.

Saiba mais: Como a IA pode ajudar na criação de apresentações impactantes em minutos

Cuide da sua saúde mental

Escolha uma roupa adequada ao ambiente acadêmico e que te deixe confortável. Na véspera, evite revisar o conteúdo até tarde. Dormir bem e manter uma alimentação equilibrada nos dias que antecedem a defesa são atitudes que impactam diretamente no seu desempenho.

Desenvolvia as suas habilidades

Uma comunicação clara, segura e assertiva faz toda a diferença, seja na defesa do TCC e na vida profissional. O curso online Comunicação Assertiva no Trabalho, da plataforma Na Prática, oferece técnicas práticas para melhorar sua oratória, lidar com situações desafiadoras e passar sua mensagem com confiança.

Se você quer elevar sua apresentação a outro nível, conheça o curso aqui e dê esse passo rumo a uma comunicação mais impactante.

Como manter a autoestima durante processos seletivos e entrevistas de emprego

Participar de processos seletivos pode ser desafiador e, muitas vezes, desgastante emocionalmente. A ansiedade, o medo da rejeição e a comparação com outros candidatos podem afetar diretamente a sua autoestima. No entanto, é possível adotar estratégias para manter o equilíbrio emocional e preservar a confiança em si mesmo ao longo de entrevistas de emprego. Neste artigo, você vai descobrir dicas práticas para manter a autoestima em alta durante o processo seletivo.

Leia também: 9 sinais que de que você foi bem na entrevista de emprego

Entenda que o processo é sobre alinhamento, não sobre valor pessoal

Um dos primeiros passos para proteger sua autoestima é compreender que uma rejeição não significa que você não seja bom o suficiente. Muitas vezes, o processo seletivo visa encontrar o candidato mais alinhado à cultura e às necessidades específicas da vaga. Isso não invalida suas competências ou experiências.

Encare cada processo seletivo como uma via de mão dupla — tanto a empresa avalia você quanto você avalia a empresa.

Prepare-se, mas não se cobre perfeição

Estar bem preparado é uma das formas mais eficazes de aumentar a confiança. Estude sobre a empresa, revise seu currículo e pratique respostas para perguntas comuns. No entanto, evite o perfeccionismo.

Erros pontuais não desqualificam você. Mostrar autenticidade e aprender com os deslizes pode até jogar a seu favor.

Crie uma rotina de autocuidado

Durante períodos intensos de entrevistas e testes, manter uma rotina de bem-estar pode ajudar a regular emoções. Praticar exercícios físicos, dormir bem, alimentar-se com qualidade e separar momentos para lazer são formas de manter a mente saudável.

Exercícios de respiração e mindfulness antes das entrevistas podem ajudar a reduzir a ansiedade e melhorar seu desempenho.

Reforce sua autoconfiança com evidências

Em vez de se deixar abalar por inseguranças, resgate momentos da sua trajetória profissional ou acadêmica que mostram sua competência. Faça uma lista de conquistas, feedbacks positivos e situações em que superou desafios.

Essa prática ajuda a fortalecer uma autoimagem positiva e a encarar entrevistas com mais segurança.

Evite comparações

É natural comparar-se com outros candidatos, mas esse hábito pode ser nocivo. Cada trajetória é única, com contextos e tempos diferentes. Foque na sua evolução pessoal e profissional, não em métricas externas.

Leia também: Pontos fracos e pontos negativos: 12 exemplos para explicar na entrevista 

Busque apoio emocional

Conversar com amigos, mentores ou até mesmo um psicólogo pode ser essencial para manter a autoestima em momentos de pressão. Você não precisa passar por isso sozinho. Compartilhar suas experiências pode trazer novas perspectivas e aliviar a tensão.

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O que é um jovem aprendiz e como se tornar um

O programa Jovem Aprendiz é uma porta de entrada para o mercado de trabalho formal para milhares de adolescentes e jovens brasileiros. Criado para promover a inclusão e o desenvolvimento profissional, ele combina capacitação teórica com prática em empresas, oferecendo oportunidades reais de crescimento desde cedo. Mas afinal, o que é ser um jovem aprendiz e como é possível participar desse programa?

O que é o programa Jovem Aprendiz?

Regulamentado pela Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000), o programa Jovem Aprendiz exige que empresas de médio e grande porte contratem jovens entre 14 e 24 anos em regime especial de trabalho. O objetivo é proporcionar experiência prática enquanto os jovens frequentam cursos de formação técnico-profissional, geralmente oferecidos por instituições parceiras como o SENAI, SENAC ou CIEE.

Os contratos são de no máximo dois anos e oferecem direitos trabalhistas garantidos: salário proporcional às horas trabalhadas, carteira assinada, 13º salário, férias coincidentes com o período escolar, FGTS (com alíquota reduzida de 2%) e vale-transporte.

Leia também: Primeiro emprego: tudo o que você precisa saber para conquistar uma vaga

Quem pode ser um jovem aprendiz?

Para participar, é preciso cumprir os seguintes requisitos:

  • Ter entre 14 e 24 anos incompletos;

  • Estar matriculado e frequentando regularmente o ensino fundamental ou médio (ou já tê-lo concluído);

  • Ter disponibilidade para trabalhar entre 4 a 6 horas por dia;

  • Não ter registro anterior como jovem aprendiz na mesma empresa.

Pessoas com deficiência não têm limite máximo de idade para participar do programa.

Quais são os benefícios para o jovem?

O programa vai além da renda mensal. Ele oferece formação técnica, desenvolvimento de habilidades profissionais e comportamentais, contato com a rotina corporativa e, muitas vezes, a chance de efetivação após o término do contrato. Para muitos, é o primeiro passo rumo a uma carreira promissora.

Além disso, o jovem é inserido em um ambiente que favorece o aprendizado contínuo, a responsabilidade, o trabalho em equipe e o respeito à hierarquia — competências valorizadas em qualquer área de atuação.

Saiba mais: Como se destacar em processos seletivos de empresas júnior

Como se tornar um jovem aprendiz?

O primeiro passo é preparar um bom currículo, destacando sua escolaridade, cursos extras (como informática e idiomas) e atividades extracurriculares. Em seguida, o jovem pode se inscrever diretamente nos sites de empresas ou em plataformas que concentram oportunidades para aprendizes, como:

  • Gupy

  • Vagas.com

  • CIEE

  • Espro

  • IEL

  • Fundação Mudes

É importante manter os dados atualizados e demonstrar comprometimento e interesse durante as entrevistas. Muitas empresas valorizam a postura, a vontade de aprender e a motivação mais do que a experiência, justamente aquilo que o aprendiz ainda está adquirindo.

Estrutura do TCC: passo a passo para organizar introdução, desenvolvimento e conclusão

Organizar a estrutura do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) é uma das etapas mais importantes para garantir clareza, coerência e qualidade acadêmica. Independentemente da área de estudo, seguir uma lógica bem definida entre introdução, desenvolvimento e conclusão é fundamental para o sucesso do trabalho.

Neste artigo, você confere um guia completo, passo a passo, para estruturar seu TCC com eficiência e atender às exigências acadêmicas com tranquilidade.

Leia também: As melhores IAs para pesquisa acadêmica e científica

O que é a estrutura do TCC?

A estrutura do TCC é o conjunto de partes que compõem o trabalho. Normalmente, ela é dividida em três blocos principais:

  • Introdução

  • Desenvolvimento

  • Conclusão

1. Introdução: contextualize e apresente o tema

A introdução do TCC é o ponto de partida do trabalho. Nela, o autor deve apresentar o tema, justificar sua escolha e delimitar o escopo da pesquisa. Os elementos principais da introdução são:

  • Tema e delimitação: indique sobre o que trata seu trabalho e qual o recorte escolhido.

  • Problema de pesquisa: formule a pergunta que norteia o estudo.

  • Objetivos: apresente o objetivo geral e os específicos.

  • Justificativa: explique a relevância acadêmica, social ou profissional do tema.

  • Metodologia: descreva brevemente os métodos utilizados para alcançar os objetivos.

  • Estrutura do trabalho: indique como o TCC está organizado.

2. Desenvolvimento: organize o conteúdo em capítulos

O desenvolvimento é a parte mais extensa do TCC e deve ser dividido em capítulos ou seções, conforme os objetivos do estudo. Cada capítulo deve ter uma função clara e estar conectado à proposta apresentada na introdução. Em geral, o desenvolvimento inclui:

  • Referencial teórico: apresenta autores e teorias relevantes sobre o tema.

  • Revisão de literatura: discute os estudos existentes e destaca lacunas que seu trabalho busca preencher.

  • Metodologia detalhada: descreve os procedimentos adotados, como tipo de pesquisa, amostragem, instrumentos e análise de dados.

  • Análise dos dados: apresenta os resultados obtidos com base na metodologia aplicada e os interpreta à luz do referencial teórico.

É importante manter a coerência e a coesão textual, usando transições claras entre os capítulos.

Leia também: Dicas para publicar artigos científicos ainda na graduação

3. Conclusão: retome os objetivos e apresente os resultados

A conclusão do TCC deve sintetizar os principais resultados obtidos e responder à pergunta de pesquisa apresentada na introdução. Também pode incluir:

  • Considerações finais sobre o impacto ou contribuição do estudo;

  • Limitações da pesquisa;

  • Sugestões para estudos futuros.

Evite apresentar novos dados ou informações na conclusão. Mantenha o foco no fechamento lógico do raciocínio construído ao longo do desenvolvimento.

Como colocar atividades extracurriculares no currículo

Incluir atividades extracurriculares no currículo pode ser um diferencial poderoso para quem busca uma vaga no mercado de trabalho, especialmente para estudantes e recém-formados que ainda não possuem muita experiência profissional. Quando bem posicionadas, essas atividades demonstram habilidades comportamentais, proatividade e envolvimento com causas ou projetos fora do ambiente acadêmico ou corporativo.

Neste artigo, você vai entender como colocar atividades extracurriculares no currículo, quais são as mais valorizadas pelos recrutadores e de que forma elas podem fortalecer sua candidatura.

Leia também: Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira

O que são atividades extracurriculares?

Atividades extracurriculares são todas aquelas realizadas fora do currículo formal da escola ou faculdade, mas que contribuem para o desenvolvimento de competências e habilidades. Exemplos incluem:

Essas atividades ajudam a revelar características como liderança, trabalho em equipe, criatividade, comunicação e organização — todas muito valorizadas pelos empregadores.

Onde colocar atividades extracurriculares no currículo?

Existem algumas formas estratégicas de inserir atividades extracurriculares no seu currículo:

1. Seção própria: "Atividades Extracurriculares"

Se você tem várias experiências relevantes, o ideal é criar uma seção exclusiva com esse título. Organize as atividades em ordem cronológica inversa, destacando o nome da atividade, a instituição ou grupo organizador, o período de participação e uma breve descrição das responsabilidades ou aprendizados.

2. Dentro da seção "Experiências"

Se a atividade teve formato semelhante ao de um trabalho ou estágio — por exemplo, uma posição de liderança em uma entidade estudantil —, você pode incluí-la junto com outras experiências profissionais.

3. Como complemento à formação acadêmica

Atividades como iniciação científica, monitoria ou intercâmbios podem ser mencionadas diretamente abaixo da formação, como experiências complementares.

Dicas para destacar suas atividades extracurriculares

  • Seja objetivo: use descrições curtas, claras e focadas nos resultados alcançados.

  • Destaque as competências desenvolvidas: mostre como essas experiências contribuíram para sua formação pessoal e profissional.

  • Adapte conforme a vaga: priorize as atividades que têm mais relação com o cargo desejado.

  • Use verbos de ação: "Organizei", "Participei", "Implementei", "Coordenei" são exemplos que dão força às suas descrições.

Leia também: Como fazer um bom currículo? Aprenda a fazer um currículo excelente e se destacar 

Por que as atividades extracurriculares impressionam os recrutadores?

Recrutadores buscam perfis completos, que demonstrem mais do que apenas conhecimento técnico. Ao incluir suas atividades extracurriculares, você mostra que vai além do esperado, que se envolve, aprende por iniciativa própria e desenvolve competências essenciais no mercado atual — como comunicação, colaboração, gestão de tempo e empatia.

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Como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira

Em um cenário cada vez mais competitivo, conquistar uma vaga no mercado de trabalho exige muito mais do que um bom currículo. Ter experiências práticas, mesmo que não remuneradas, pode ser um diferencial decisivo. Por isso, saber como transformar um estágio voluntário ou não remunerado em uma oportunidade de carreira é essencial para quem deseja crescer profissionalmente.

Neste artigo, você vai entender por que estágios não remunerados podem valer a pena, como extrair o máximo dessa experiência e quais estratégias adotar para transformá-la em um trampolim para sua carreira.

Leia também: Como as suas amizades da faculdade podem te ajudar na carreira

Por que considerar um estágio voluntário ou não remunerado?

Embora não ofereçam retorno financeiro imediato, os estágios voluntários e não remunerados podem ser portas de entrada valiosas para o mercado de trabalho. Eles proporcionam:

  • Experiência prática real em ambientes profissionais;

  • Oportunidade de desenvolver habilidades técnicas e comportamentais;

  • Criação de relacionamentos estratégicos com profissionais da área;

  • Mais chances de ser considerado para futuras vagas remuneradas;

  • Possibilidade de explorar áreas de interesse antes de uma escolha definitiva.

Em muitos casos, estudantes que iniciam um estágio não remunerado acabam sendo efetivados ou conseguem indicações valiosas para outras oportunidades.

Como aproveitar ao máximo o estágio não remunerado

Se você decidiu embarcar em uma experiência voluntária, o próximo passo é agir com estratégia para que essa etapa traga frutos para sua carreira:

1. Tenha postura profissional desde o primeiro dia

Trate o estágio como um emprego formal. Seja pontual, cumpra prazos, participe ativamente das atividades e demonstre interesse. A forma como você se comporta pode determinar se será lembrado para futuras oportunidades.

2. Busque aprender constantemente

Aproveite o estágio para absorver o máximo de conhecimento. Pergunte, observe como os profissionais da área atuam, ofereça ajuda e esteja aberto a feedbacks. Mostre que você está ali para evoluir.

3. Construa uma rede de contatos

Relacionamentos são fundamentais para o crescimento profissional. Mesmo em experiências voluntárias, você pode conhecer mentores, colegas de profissão e referências que farão diferença em sua trajetória.

4. Documente suas conquistas

Registre os projetos em que você atuou, desafios superados, habilidades adquiridas e resultados alcançados. Isso será útil para atualizar seu currículo, portfólio ou perfil no LinkedIn.

5. Peça feedbacks e sugestões de melhoria

Ao final do estágio (ou mesmo durante), busque feedbacks sinceros sobre sua performance. Isso demonstra maturidade profissional e o desejo real de se desenvolver.

6. Mantenha contato com a organização

Mesmo após o encerramento do estágio, mantenha uma boa relação com a empresa ou instituição. Envie uma mensagem de agradecimento, compartilhe conquistas futuras e demonstre interesse em novas oportunidades.

Leia também: Da ideia à ação focada: como desenvolver iniciativa e manter a concentração para entregar resultados (mesmo nas pequenas tarefas)

Quando um estágio voluntário se torna uma oportunidade de carreira?

Um estágio não remunerado pode se tornar uma porta de entrada para uma vaga efetiva se você:

  • Mostra comprometimento e proatividade;

  • Entrega resultados consistentes;

  • Se conecta bem com a equipe e a cultura da organização;

  • Demonstra interesse contínuo em crescer dentro da empresa.

Mesmo que a efetivação não aconteça naquele local, a experiência pode render boas recomendações e abrir portas em outras empresas.

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