Todos

Todo o conteúdo

Graduação em IA: veja as faculdades que oferecem cursos

A Inteligência Artificial (IA) está transformando o mercado de trabalho e abrindo novas oportunidades para profissionais em diversas áreas. Diante desse cenário, cresce também a oferta de cursos de graduação em IA no Brasil, com cursos voltados para quem quer atuar com tecnologia, inovação e ciência de dados aceleradas por IA.

Se você quer conhecer melhor as opções disponíveis, confira um panorama completo das faculdades que oferecem graduação em IA, seus diferenciais, currículos e oportunidades.

O que é graduação em IA?

A graduação em Inteligência Artificial é um curso superior voltado para a formação de profissionais capazes de criar, aplicar e gerenciar soluções baseadas em algoritmos inteligentes.

Conceito do curso e áreas de atuação

O curso de inteligência artificial forma bacharéis ou tecnólogos com foco em machine learning, ciência de dados, visão computacional, robótica, processamento de linguagem natural e ética em IA. O profissional pode atuar em setores como saúde, indústria, finanças, educação e tecnologia.

Conteúdo típico e habilidades desenvolvidas

Entre as disciplinas comuns estão:

  • Programação e algoritmos

  • Estatística e matemática aplicada

  • Redes neurais e aprendizado profundo

  • Análise de grandes volumes de dados

  • Inteligência artificial aplicada a negócios

No final do curso, o aluno desenvolve competências como pensamento lógico, visão crítica, criatividade e domínio de ferramentas de IA.

Leia mais: Tendências de profissões do futuro: o que está em alta e como se preparar

Quais são as principais faculdades que oferecem graduação em IA no Brasil?

Nos últimos anos, diversas instituições públicas e privadas passaram a investir em cursos superiores voltados para a IA. Veja qual é a oferta atualizada desses cursos pelo país:

Universidade Federal do Paraná (UFPR): Bacharelado em Inteligência Artificial e Engenharia de Software

A UFPR é oferece bacharelado em IA integrado à Engenharia de Software. O curso foca na combinação entre teoria sólida e prática em projetos de inovação.

Universidade Federal da Paraíba (UFPB): Ciência de Dados e IA

Pioneira na categoria, o curso de inteligência a UFPB foi criado em 2020, unindo estatística e ciência de dados, para preparar os alunos para carreiras analíticas e de pesquisa aplicada.

Segundo informações da UFPB, o curso tem carga horária total de três mil horas e duração estabelecida de quatro anos. O programa é oferecido em turno diurno, e a cada semestre, são disponibilizadas 30 vagas para novos estudantes
O Curso de Ciência de Dados e IA foi avaliado com o conceito máximo (5) pelo Ministério da Educação (MEC) em 2024. O bacharelado está sediado no Campus I – Cidade Universitária, localizado em João Pessoa, Paraíba, Brasil

Universidade Estadual de Londrina (UEL): Ciência de Dados e IA

A UEL aposta em uma abordagem interdisciplinar, com foco tanto em fundamentos computacionais quanto em aplicações práticas em empresas e setores públicos.

O curso integra o Centro de Ciências Exatas (CCE) e promete ajudar o aluno a transformar insights em dados e "aprender a moldar o futuro com os conhecimentos em Ciência de Dados e Inteligência Artificial".

A duração é de quatro anos, com 50 vagas no período noturno.

Universidade Federal de Goiás (UFG): Bacharelado em IA

Um dos grandes diferenciais do Bacharelado em IA da UFG é a divisão em quatro eixos do curso: aplicação em IA, fundamentos técnicos, mercado e e empreendedorismo.

Com isso, os alunos participam de projetos desde o início da graduação, com a possibilidade de sair com um currículo robusto no fim do curso.

O curso tem duração prevista de oito semestres, em período integral. De acordo com a UFG, no curso, o "aluno terá conteúdos de Fundamentos em computação e matemática, formação de mentalidade, técnicas e metodologias de Inteligência Artificial e uma fase final de Integração".

PUC-Rio: Graduação em IA com foco multidisciplinar

A mais nova da lista, criada no segundo semestre de 2025, a graduação em inteligência artificial da PUC-Rio é uma das primeiras em instituições privadas. A abordagem é multidisciplinar, e pretende capacitar profissionais para a atuação em m áreas como Saúde, Finanças, Sustentabilidade, Mobilidade e Empreendedorismo.

Segundo a PUC, "a formação combina uma abordagem humanística estruturante e ética com uma sólida base técnico-científica, indo além do ensino de algoritmos para desenvolver o pensamento crítico e a liderança". Ela tem duração prevista de semestres. 

Os alunos devem desenvolver oito projetos integrados (PIs), com desafios progressivos em cada período. O maior deles é o Capstone Project, um projeto imersivo no último período que visa a solução de problemas reais, inclusive de empresas de verdade. 

FIAP: Curso tecnólogo em IA com ênfase prática

A FIAP oferece um curso superior tecnólogo em IA, com carga horária reduzida em relação ao bacharelado e foco prático em programação, automação e análise de dados.

Saiba mais: FGV oferece cursos gratuitos sobre IA e tecnologia

Como escolher o melhor curso de graduação em IA para você

A escolha do curso ideal deve levar em conta alguns fatores:

Avaliação da grade curricular e carga horária

Confira as disciplinas oferecidas e veja se o foco é mais técnico, prático ou teórico. Ou, ainda, se a formação for interdisciplinar, se ela abrange a sua área de interesse (como ciência de dados, por exemplo).

Modalidade presencial, EAD e híbrida

Cursos presenciais favorecem a vivência acadêmica, enquanto os híbridos e online oferecem flexibilidade. Veja qual se adapta melhor às suas necessidades.

Infraestrutura e laboratórios tecnológicos

Verifique se a faculdade tem laboratórios de computação, parcerias com empresas e projetos de pesquisa.

Relação com o mercado e estágios

Instituições com convênios em empresas de tecnologia e programas de estágio aumentam as chances de empregabilidade. É importante ficar atento a isso, ainda que a área de IA seja considerada hoje um "oceano azul" (isso é, um ambiente ainda pouco explorado e com muitas oportunidades).

Mercado de trabalho para formados em IA

A carreira em Inteligência Artificial é hoje uma das mais promissoras e estratégicas do mercado de trabalho, já que a tecnologia vem sendo incorporada em praticamente todos os setores da economia. Empresas de saúde, finanças, indústria, educação e varejo buscam especialistas capazes de criar soluções inteligentes que otimizem processos e ampliem resultados.

Tendências e demandas em tecnologia e inovação

Empresas buscam especialistas em IA para desenvolver soluções de automação, análise de dados preditiva, assistentes virtuais e sistemas inteligentes.

Profissões e áreas em alta

  • Cientista de dados

  • Engenheiro de machine learning

  • Analista de automação e robótica

  • Especialista em visão computacional

  • Consultor em ética e governança de IA

Salários e perspectivas de crescimento

De acordo com o portal Glassdoor, o salário de um especialista em IA varia de R$ 10 a R$ 15 mil no Brasil. Já a consultoria de RH Robert Half, em seu guia salarial para 2025, aponta que a remuneração para especialistas em Inteligência Artificial e Machine Learning varia de R$ 16 mil a R$ 21 mil por mês. Vale destacar que, nessa área, a possibilidade de crescimento rápido é real, devido à alta demanda.

Dicas para se preparar para o vestibular e ingressar na graduação em IA

Concurso do Sisu, Prouni e vestibulares

As universidades públicas oferecem ingresso via Sisu; instituições privadas têm vestibulares próprios ou acesso por meio do Prouni e Fies.

Preparação em matemática e lógica

Reforce conhecimentos em cálculo, estatística e lógica, já que são base para disciplinas de IA.

Cursos preparatórios e paralelos recomendados

Plataformas como Coursera, Udemy e Khan Academy oferecem cursos introdutórios que ajudam a entrar no ritmo da graduação.

Benefícios e desafios da graduação em IA

Benefícios da formação multidisciplinar

Além do domínio técnico, a graduação em IA proporciona visão crítica sobre ética, impactos sociais e sustentabilidade tecnológica.

Principais desafios e como superar

A principal dificuldade é acompanhar a rápida evolução da área. Para superar, recomenda-se participação em hackathons, grupos de pesquisa e cursos complementares.

Optar por uma graduação em IA em 2025 significa investir em uma carreira de futuro, com um campo de atuação em expansão e valorização no mercado de trabalho.

Antes de escolher, pesquise a fundo as opções, analise o perfil de cada instituição e avalie qual curso se alinha melhor aos seus objetivos pessoais e profissionais.

Como recusar uma proposta de emprego sem fechar portas

Receber uma proposta de emprego é quase sempre motivo de satisfação: significa que seu perfil chamou a atenção, seu desempenho foi positivo e que a empresa acredita no seu potencial. No entanto, aceitar uma oferta nem sempre é o caminho, por motivos que vão do seu momento de carreira a escolhas pessoas. Nesses casos, como recusar uma proposta de emprego sem fechar portas ou parecer ingrato?

A boa notícia é que isso é perfeitamente possível — desde que feito com profissionalismo, respeito e clareza.

Saber dizer “não” de forma educada e estratégica preserva sua reputação, mantém portas abertas para o futuro e fortalece seu networking. Afinal, uma recusa bem feita pode até gerar novas oportunidades, já que transmite maturidade e profissionalismo.

Leia também: Recebi uma proposta de emprego! O que avaliar antes de dizer “sim”?

Por que é importante recusar uma proposta de emprego da forma correta?

Você precisa ter cuidado na hora de declinar uma proposta de trabalho, e a gente vai mostrar alguns motivos para você seguir esse caminho.

Impacto na reputação profissional

O modo como você conduz sua recusa é tão importante quanto o desempenho durante o processo seletivo. Uma resposta ríspida, vaga ou mal formulada pode deixar uma péssima impressão. Por outro lado, uma recusa educada de proposta de emprego demonstra respeito pela empresa e pela equipe de recrutamento.

Profissionais que cuidam da forma como se posicionam fortalecem sua marca pessoal, transmitindo seriedade, ética e empatia — qualidades muito valorizadas em qualquer mercado.

Importância do networking e das portas abertas

O mercado de trabalho, como você sabe, é altamente interconectado. Recrutadores, gestores e colegas mudam de empresas com frequência, e as boas (ou más) impressões os acompanham.

Ao recusar uma oferta de emprego profissionalmente, você cria a chance de ser considerado em futuras vagas. Muitas vezes, o "não" de hoje pode virar um "sim" amanhã, para outra vaga que tenha até mais a ver com suas ambições. Mas, para isso, sua postura precisa ser lembrada como positiva e respeitosa.

Quando e como comunicar a recusa?

Melhor momento para informar a decisão

O timing é fundamental. Quanto mais rápido você tiver certeza da sua escolha, mais cedo deve comunicar. Deixar a empresa esperando por dias ou semanas transmite desorganização e falta de consideração, além de atrasar o processo seletivo.

O ideal é dar retorno imediato assim que tiver sua decisão final. Mesmo que ainda não tenha todos os detalhes da sua nova oportunidade, seja honesto e agradeça pela confiança, informando que não vai seguir com a proposta.

Por telefone, vídeo ou e-mail?

  • Telefone: costuma ser a melhor forma, porque cria proximidade, permite um tom mais humano e evita interpretações equivocadas.

  • Videoconferência: ideal se você já tem uma relação mais próxima com o gestor ou recrutador. Demonstra empenho e profissionalismo.

  • E-mail: deve ser usado como complemento. Após a conversa por telefone ou vídeo, envie uma mensagem formalizando a decisão e registrando seu agradecimento.

Dica: se a empresa entrou em contato exclusivamente por e-mail durante todo o processo, pode ser aceitável recusar por essa via. Mas sempre que possível, dê preferência a uma abordagem mais pessoal.

Como estruturar uma recusa educada e clara

Recusar não significa encerrar um relacionamento. Pelo contrário, é uma oportunidade de fortalecer sua rede de contatos se isso for feito de um jeito cuidadoso. Uma boa comunicação deve seguir três pilares:

Agradecer pela oportunidade e tempo

Reconheça o esforço da empresa e m ostre que você valoriza o tempo investido pelos recrutadores e pela equipe de seleção.

Exemplo:

“Gostaria de agradecer pela oportunidade de participar do processo e pelo tempo dedicado a mim em cada etapa.”

Explicar o motivo da recusa de forma sucinta

Você não precisa entrar em muitos detalhes, mas uma justificativa breve ajuda a mostrar que sua decisão foi refletida.

Boas opções de justificativa incluem:

  • Outro projeto ou oportunidade mais alinhado ao momento da sua carreira;

  • Questões pessoais (sem necessidade de expor em excesso);

  • Desalinhamento entre expectativas e a proposta oferecida.

Exemplo:

“Depois de uma análise cuidadosa, percebi que este não é o momento ideal para assumir essa posição, pois estou direcionando minha carreira para outro caminho.”

Manter um tom positivo e cordial

Mesmo recusando, destaque aspectos positivos da empresa ou da vaga, e demonstre abertura para manter contato.

Exemplo:

“Admiro a cultura e os valores da empresa e ficaria feliz em manter contato para futuras oportunidades.”

Exemplos de frases para recusar uma proposta de emprego

Modelos para recusa por telefone

  • “Gostaria de agradecer muito pela confiança e pela proposta. Depois de refletir bastante, percebi que não é o momento ideal para seguir com essa oportunidade, mas tenho grande admiração pela empresa e espero manter contato.”

  • “Foi uma honra participar do processo e conhecer mais sobre a organização. No entanto, optei por seguir em outra direção que está mais alinhada com meus objetivos de carreira.”

Templates para recusa por e-mail

Assunto: Agradecimento pela oportunidade – [Seu nome]

Prezado(a) [nome],

Agradeço imensamente pela oportunidade e pela atenção dedicada ao longo desse processo seletivo. Foi um prazer conhecer melhor a empresa e sua equipe.

Após uma análise cuidadosa, decidi não seguir com a proposta neste momento, por motivos [citar motivo].

Tenho grande respeito pela organização e ficaria feliz em manter contato para futuras oportunidades.

Atenciosamente,
[Seu nome]

Como negociar antes de recusar

Antes de recusar definitivamente, avalie se vale a pena negociar pontos da proposta, como:

  • Remuneração;

  • Benefícios;

  • Modelo de trabalho (remoto, híbrido ou presencial);

  • Plano de carreira.

Muitas empresas estão abertas a ajustes. Nesse caso, use frases como:

  • “Gostaria de discutir alguns pontos da proposta antes de tomar a decisão final.”

  • “Agradeço a oferta e estou bastante interessado, mas gostaria de alinhar algumas expectativas.”

Outro bom conselho é apresentar argumentos na hora de negociar. “Nunca deixe que sua proposta para a empresa fale por si só — sempre traga para a negociação a história por trás do seu pedido", ressalta o professor Deepak Malhotra, da Harvard Business School, em artigo à Harvard Business Review.

Dessa forma, se você precisar, por exemplo, sair bem mais cedo do expediente um dia por semana, conte também que é para frequentar a aula do curso ou da pós-graduação que você está fazendo.

O que evitar ao recusar uma proposta de emprego

Aqui vai uma lista do que você não deve fazer na hora de dizer não a uma oferta. Tome cuidado para não agir por impulso ou desleixo, e preservar uma boa relação com o time de recrutamento.

Comentários negativos ou críticas à empresa

Mesmo que tenha identificado falhas no processo ou pontos negativos, evite mencioná-los ao recusar a vaga. Isso pode fechar portas de forma definitiva.

Demorar demais para comunicar

Adiar a resposta pode prejudicar tanto a empresa quanto sua imagem profissional.

Ser vago ou ambíguo na resposta

Frases como “talvez no futuro eu aceite” ou “ainda não tenho certeza” transmitem indecisão. Seja firme, mas educado.

Como manter contato com a empresa após recusar a oferta

Não aceitar a proposta em determinado momento não quer dizer que você nunca mais vai procurar ou ser procurado por uma empresa. Essas são dicas para seguir em contato, e até conseguir uma oportunidade mais alinhada às suas ambições dentro de algum tempo:

Estratégias para continuar networking

  • Conecte-se com recrutadores e gestores no LinkedIn.

  • Envie mensagens ocasionais de acompanhamento, como felicitações em conquistas profissionais.

  • Compartilhe conteúdos relevantes que possam interessar ao contato.

Participar de futuras oportunidades

Mostre disposição em considerar novas vagas no futuro. Isso demonstra que sua recusa foi circunstancial e não relacionada à empresa em si.

Exemplo:

“Gostaria de reforçar meu interesse em acompanhar oportunidades futuras, pois acredito no potencial da empresa e admiro seu propósito.”

Leia também: Como treinar para uma entrevista de emprego usando a IA

Mantendo as portas abertas

Recusar uma proposta de emprego é uma situação delicada, mas inevitável em muitos momentos da carreira. A forma como você lida com esse processo pode determinar como você vai ser lembrado no mercado.

Ao praticar a etiqueta para recusar proposta de emprego, você mostra respeito, gratidão e profissionalismo — qualidades que fortalecem sua reputação e ampliam suas chances de ser considerado em oportunidades futuras.

Dizer “não” com elegância não fecha portas. Pelo contrário: você pode abrir novas portas, que fazer mais sentido para o caminho que quer trilhar.

Perguntas Frequentes (FAQ) – Como recusar uma proposta de emprego

1. Qual a melhor forma de recusar uma proposta de emprego?
De maneira profissional: agradeça, seja claro sobre a decisão e dê uma justificativa breve, preferencialmente por telefone ou videochamada, complementando depois com um e-mail formal.

2. Devo explicar o motivo da recusa?
Sim, mas de forma breve e diplomática. Evite críticas à empresa.

3. É melhor recusar por escrito ou por telefone?
O ideal é conversar por telefone ou vídeo, e depois formalizar por e-mail.

4. Como manter portas abertas após recusar a oferta?
Demonstre gratidão, mantenha contato e sinalize interesse em futuras oportunidades.

5. Qual o momento adequado para recusar uma proposta?
Assim que tiver certeza da decisão, comunique imediatamente.

6. O que evitar ao recusar uma proposta?
Evite críticas, justificativas vagas, falta de clareza e demora na resposta.

7. Posso negociar antes de recusar?
Sim. Negociar mostra interesse e pode transformar a proposta em algo mais adequado.

Como identificar pontos para melhorar em uma autoavaliação?

Em todas as etapas da carreira, especialmente nos primeiros anos, refletir sobre o próprio desempenho é fundamental. A autoavaliação funciona como um espelho: revela nossos pontos fortes, destaca áreas a desenvolver e fortalece o caminho para o crescimento profissional.

Mais do que uma exigência acadêmica ou corporativa, essa prática de autoconhecimento pode ampliar a clareza sobre quem somos e para onde queremos ir. No estudo "The New Skills Era 2023", a consultoria global McKinsey aponta que profissionais que praticam autoavaliação e desenvolvimento contínuo têm melhor desempenho e empregabilidade.

Neste guia, você vai aprender como identificar seus pontos a melhorar em uma autoavaliação eficiente, e como transformar essa prática em um plano de desenvolvimento pessoal.

O que é autoavaliação e por que é fundamental?

A autoavaliação profissional é o processo de refletir de forma crítica sobre o próprio desempenho, comportamento e resultados no trabalho ou nos estudos. Seu objetivo é mapear pontos fortes e fracos, identificar conquistas e reconhecer oportunidades de desenvolvimento.

Ao contrário do que muitos pensam, ela não se resume a listar defeitos: é também uma forma de valorizar competências, celebrar avanços e ganhar clareza para definir próximos passos.

Leia também: Autoconhecimento: o que é, como desenvolver e testes interativos para 2025

Relação com o desenvolvimento de carreira e autoconhecimento

Praticar a autoavaliação fortalece o autoconhecimento, uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho atual. Quem se conhece melhor consegue:

  • Tomar decisões de carreira com mais segurança.

  • Buscar capacitações alinhadas aos seus objetivos.

  • Reagir de forma madura a críticas e feedbacks.

  • Planejar seu crescimento de forma estratégica.

Ou seja, avaliar desempenho no trabalho é mais do que uma rotina: é uma ferramenta para acelerar sua evolução.

Essa importância também é ressaltada pelo relatório da Deloitte "Global Human Capital Trends 2024", que destaca o autoconhecimento como um diferencial chave para a liderança e adaptação no trabalho moderno. Além disso, pesquisa da Universidade de Harvard publicada em 2023 observa que práticas regulares de reflexão pessoal estão associadas a maior satisfação no trabalho e resiliência.

Preparando-se para a autoavaliação

Ambiente e mindset para uma avaliação honesta

Antes de começar, prepare o terreno: reserve um momento tranquilo, sem interrupções, e adote uma postura aberta e honesta. É comum sentir receio de reconhecer falhas, mas lembre-se: a intenção não é se julgar, e sim aprender.

Tenha em mente que feedback para si mesmo deve ser construtivo, equilibrando críticas com reconhecimentos.

Ferramentas e métodos para organizar suas reflexões

Algumas ferramentas podem ajudar:

  • Diário de desempenho: anotar semanalmente conquistas e desafios.

  • Matriz SWOT pessoal: listar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

  • Roteiros de perguntas para autoavaliação (que veremos adiante).

  • Modelos de plano de desenvolvimento pessoal com objetivos e prazos.

Esses métodos tornam a prática mais objetiva e organizada.

Como identificar pontos para melhorar

Técnicas para reconhecer áreas de desenvolvimento

Para identificar pontos para melhorar, comece observando situações recorrentes em que você sente dificuldade. Pergunte-se:

  • Em quais tarefas gasto mais tempo do que gostaria?

  • Quais atividades me geram insegurança ou estresse?

  • Em quais feedbacks de colegas ou líderes há padrões de crítica?

Outra técnica útil é analisar projetos passados: que erros poderiam ter sido evitados? Quais habilidades faltaram?

Perguntas práticas para guiar a reflexão

Aqui estão algumas perguntas para autoavaliação que ajudam a encontrar pontos de melhoria:

  • O que eu poderia ter feito de forma diferente no último semestre?

  • Quais são minhas maiores distrações no trabalho?

  • Em quais habilidades técnicas preciso investir?

  • Como estão minhas competências de comunicação e colaboração?

Analisando feedbacks anteriores e aprendizados

Revisitar feedbacks de professores, colegas ou gestores é uma excelente forma de identificar padrões. Se mais de uma pessoa apontou a mesma área a ser desenvolvida, esse é um sinal claro de prioridade.

Da mesma forma, registre aprendizados de treinamentos e experiências recentes: eles podem revelar lacunas ou novas habilidades a serem desenvolvidas.

Identificando e aproveitando seus pontos fortes

Reconhecimento de habilidades e competências

Não foque apenas nas falhas. Reconhecer pontos fortes é igualmente importante para equilibrar a autoimagem e reforçar a motivação. Pergunte-se:

  • Em quais tarefas me destaco naturalmente?

  • Que atividades já me renderam elogios ou bons resultados?

  • Quais competências considero diferenciais no meu perfil?

Como usar pontos fortes para compensar desafios

Ao mapear seus pontos fortes e fracos na autoavaliação, você pode criar estratégias inteligentes. Por exemplo: se tem boa comunicação, use essa habilidade para aprender mais rápido com colegas em áreas técnicas nas quais tem dificuldade.

Essa integração fortalece seu desempenho e ajuda a encarar desafios de forma mais equilibrada.

Transformando a autoavaliação em plano de ação

Estabelecendo metas realistas e mensuráveis

A autoavaliação só gera impacto real se for traduzida em um plano de desenvolvimento pessoal. Para isso, defina metas claras e mensuráveis. Por exemplo:

  • “Participar de um curso de Excel avançado até dezembro.”

  • “Pedir feedback ao meu gestor a cada trimestre.”

  • “Melhorar pontualidade reduzindo atrasos em reuniões para menos de 5%.”

Esses objetivos devem ser específicos, alcançáveis e com prazo definido.

Acompanhamento e revisão contínua do progresso

Se avaliar não é algo pontual. Por isso, crie uma rotina de acompanhamento: mensal, trimestral ou semestral. Assim, você consegue revisar avanços, ajustar estratégias e comemorar conquistas.

Exemplos de perguntas para uma autoavaliação completa

Percepção de desempenho e resultados

  • Alcancei as metas que estabeleci no período?

  • Como contribui para os objetivos da equipe?

  • Quais foram meus maiores aprendizados recentes?

Relacionamento interpessoal e trabalho em equipe

  • Como é minha relação com colegas e gestores?

  • Demonstro abertura para ouvir opiniões diferentes?

  • Colaboro de forma proativa em projetos coletivos?

Competências técnicas e comportamentais

  • Tenho as habilidades técnicas exigidas para minha função?

  • Como está minha comunicação escrita e verbal?

  • Demonstro resiliência em momentos de pressão?

Essas questões ampliam a visão e garantem uma autoavaliação completa.

Dicas para manter a autoavaliação positiva e produtiva

Evitar autocrítica excessiva

Muitos jovens profissionais confundem autoavaliação com autopunição. Não é bem assim: errar faz parte do aprendizado. Evite cair na armadilha da autocrítica exagerada, que pode gerar insegurança.

Celebrar pequenas conquistas

Valorize cada progresso, por menor que pareça. Reconhecer avanços mantém a motivação e fortalece a confiança em sua capacidade de crescer.

Buscar apoio e feedback externo

Por mais completa que seja sua reflexão, ela sempre vai ter pontos cegos. Por isso, complemente sua autoavaliação com feedbacks de pessoas de confiança — colegas, líderes, mentores ou professores. Essa prática amplia sua visão e ajuda a validar percepções.

Leia também: Como construir uma organização baseada em habilidades em 5 etapas

A autoavaliação como um ciclo de evolução

A autoavaliação profissional é muito mais do que um exercício de pensar em si mesmo: é uma ferramenta prática de evolução.

Quando feita com honestidade, planejamento e foco em ação, ela permite identificar pontos para melhorar, consolidar seus pontos fortes e criar caminhos claros para alcançar seus objetivos de carreira.

Para estudantes e recém-formados, essa prática é ainda mais importante, e acelera o amadurecimento profissional, aumentando as chances de sucesso em um mercado cada vez mais competitivo.

Portanto, faça da autoavaliação um hábito. Se questione, registre, planeje e revise.

O resultado tem tudo para ser um ciclo de muito aprendizado e crescimento.

O mito que faz empreendedores que teriam sucesso desistirem (e como driblá-lo)

Muita gente sonha em empreender, mas trava diante da falta de uma ideia clara de negócio. Esse dilema é mais comum do que parece. A pressão por criar algo inovador e revolucionário faz muitos desistirem antes mesmo de dar o primeiro passo.

Mas a boa notícia é que empreender não começa necessariamente com uma ideia revolucionária. O caminho pode nascer da observação, da pesquisa e de pequenas iniciativas que evoluem com o tempo.

A Harvard Business Review ensina que empreender vai além de ter a "melhor ideia". O que conta mesmo é a execução, a resiliência e, principalmente, a capacidade de identificar oportunidades. Portanto, se você quer começar mas sente esse bloqueio criativo, existem métodos e caminhos para encontrar inspiração, desenvolver ideias e transformar desejos em ação.

Por que muitas pessoas querem empreender mas não têm ideias?

Muitas pessoas até querem empreender, mas têm dificuldade justamente em ter uma ideia clara para começar o negócio. Esse fenômeno é estudado por especialistas em empreendedorismo e psicologia, que apontam diversas razões psicológicas, culturais e práticas para esse bloqueio, além de estratégias efetivas para superá-lo.

Medo de errar e autocrítica que bloqueia a criatividade

Um dos maiores desafios para aspirantes a empreendedores é o medo do fracasso, que atua como freio na geração de ideias.

Segundo a professora da Universidade de Harvard Amy Edmondson, o medo de errar cria um ambiente psicológico limitante, onde as pessoas evitam arriscar ou inovar por receio de julgamentos e consequências negativas.

Além disso, a autocrítica em excesso cria um ciclo paralisante. Cal Newport, autor e pesquisador da Georgetown University, chama isso de “inatividade criativa”. Isso acontece quando o medo de não fazer algo perfeito impede a criatividade e a ação.

Essas barreiras psicológicas são comuns e podem ser superadas com práticas específicas, como a mentalidade de crescimento (growth mindset), que incentiva o aprendizado a partir dos erros.

Falta de estímulo à criatividade e ambientes pouco propícios

A educação tradicional e muitos ambientes corporativos ainda costumam privilegiar o pensamento linear e o cumprimento de tarefas rígidas, limitando a criatividade. Estudos da Universidade de Stanford indicam que ambientes que não estimulam o pensamento divergente prejudicam o desenvolvimento do potencial empreendedor.

Além disso, rotinas muito engessadas, sem espaço para experimentação, reduzem a capacidade de imaginar soluções inovadoras. Segundo a consultoria global McKinsey, empresas que promovem cultura de experimentação e aprendizado contínuo têm maior sucesso em fomentar novos negócios e inovação.

Pressão para criar soluções revolucionárias: um mito do empreendedorismo

A narrativa predominante sobre startups bilionárias com ideias disruptivas, amplamente difundida por veículos como TechCrunch e Forbes, cria uma falsa expectativa de que só vale a pena empreender se for para criar algo completamente novo.

Uma pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor mostra que a maioria dos novos negócios bem-sucedidos resolve problemas simples e cotidianos, adaptando ou melhorando serviços existentes.

Essa realidade reforça que empreender pode ser incremental e não necessariamente revolucionário, o que torna o caminho acessível para muitos inovadores.

Como começar a empreender sem uma ideia clara?

Para quem quer dar o primeiro passo, especialistas recomendam observar o entorno com olhar atento para identificar necessidades reais e problemas que possam ser solucionados.

De acordo com o Sebrae, o mapeamento de dores diárias na comunidade ou no próprio ambiente de trabalho é a base para boas ideias de negócios.

Além disso, refletir sobre paixões pessoais e competências é essencial. Um estudo da Universidade de Cambridge destaca que empreendedores que alinham negócios com seus interesses têm maiores taxas de persistência e sucesso. Ao combinar conhecimento técnico com motivação pessoal, a chance de criar soluções práticas aumenta.

Ficar atento a tendências e mudanças no mercado é outra forma valiosa. Relatórios como o “Global Trends Report” da Deloitte revelam que transformações tecnológicas, culturais e econômicas frequentemente geram novos nichos para negócios emergentes.

Técnicas para gerar ideias de negócio

  • Brainstorming e mapas mentais: Técnicas tradicionais, como a geração livre de ideias seguida da organização em mapas mentais, ajudam a visualizar conexões escondidas e potencializar insights (MindTools, 2024).

  • Pesquisa de mercado e análise da concorrência: Identificar falhas ou lacunas em modelos já existentes é uma estratégia consagrada para encontrar oportunidades de diferenciação e melhoria (McKinsey, 2022).

  • Networking e troca de experiências: Participar de eventos, comunidades online e grupos de empreendedores facilita o contato com desafios reais e potenciais parceiros, ampliando horizontes e fortalecendo o ecossistema empreendedor (Global Entrepreneurship Network, 2023).

Essas abordagens, unidas a uma mentalidade aberta e proativa, ajudam a superar a ausência inicial de uma ideia clara, permitindo que o empreendedor evolua de um simples observador para um criador de soluções relevantes.

Exemplos de ideias simples para começar a empreender

Negócios digitais com baixo investimento

  • Criação de conteúdo online (blogs, podcasts, vídeos)
  • Lojas virtuais em marketplaces
  • Consultorias e mentorias remotas

Serviços locais e personalizados

  • Delivery de comidas artesanais
  • Serviços de bem-estar (massagem, yoga, personal trainer)
  • Cuidados com pets

Franquias e modelos já validados

Investir em uma franquia pode ser o caminho para quem não tem ideia própria, mas deseja empreender com segurança em um modelo testado.

Validando sua ideia antes de investir pesado

MVP (Produto Mínimo Viável) e testes com público real

Antes de gastar muito, crie uma versão simples do seu produto ou serviço, o que chamamos de MVP (Produto Mínimo Viável). Teste no mercado real, procurando pessoas e empresas que podem ser potencialmente beneficiadas com aquela solução.

Feedback e ajustes constantes

Converse com potenciais clientes, anote suas opiniões e esteja aberto a adaptar sua ideia de acordo com as necessidades. Uma ideia ótima não serve de muita coisa se não for a ideal para ajudar alguém com uma dor real.

Uso de prototipagem para validar conceito

Ferramentas digitais já permitem criar protótipos rápidos e baratos, ideais para mostrar a proposta sem grandes custos.

A mais popular delas é o Lovable. A plataforma, criada em 2023 por Anton Osika e Fabian Hedin, usa inteligência artificial para a criação automatizada de aplicativos e produtos digitais. Por isso, ela tem tornado acessível para pessoas que não programam o desenvolvimento de softwares a sites e apps, permitindo que qualquer um transforme ideias em produtos digitais sem usar código.

Recursos e cursos para ajudar quem quer empreender

Plataformas gratuitas e pagas de cursos de empreendedorismo

Instituições como o Sebrae, a Coursera e a Udemy oferecem conteúdos de qualidade para novos empreendedores. O Youtube também é um bom lugar para buscar referências e ter acesso a aulas e palestras gratuitas: aconselhamos em especial as da Harvard Business Review e canal do TED Talks.

O Na Prática também oferece cursos gratuitos (e online) que podem te ajudar na jornada do empreendedorismo, como a Masterclass Empreendedorismo em grandes empresas com Jean Jereissati. Nela, você aprende insights valiosos sobre empreendedorismo, inovação e liderança com o ex-CEO da Ambev.

Assista à masterclass de graça 

Mentoria e consultoria para novos empreendedores

Programas como o Acredita no Primeiro Passo do Governo Federal, além de redes de mentoria, podem acelerar o aprendizado.

Comunidades e grupos de apoio

Participar de comunidades empreendedoras, fóruns online e grupos de networking também ajuda a trocar ideias e receber suporte, além de descobrir dores de outras pessoas que podem te inspirar a criar produtos e soluções.

Em um grupo de estudos de IA para marketing, por exemplo, você pode identificar pelas reclamações de diretores de área que as empresas precisam de um tipo de consultoria específica para treinar seus funcionários com IA. E então, você pode projetar e executar esse tipo de serviço, se entender bastante do assunto.

Leia também: Como transformar habilidades e hobbies em dinheiro

O primeiro passo

Se você está pensando quero empreender mas não tenho ideias, não desanime. Ideias podem ser desenvolvidas com prática, observação e pesquisa. O segredo está em dar o primeiro passo, mesmo que seja pequeno. Testar ideias, aprender com os erros e estar aberto ao aprendizado são atitudes mais importantes. Isso é melhor do que esperar por um momento de “inspiração genial”.

Empreender é uma jornada de construção contínua, e a clareza das ideias vem com o tempo. O mais importante é começar.

Perguntas Frequentes (FAQ) - Quero empreender mas não tenho ideias

1. O que fazer quando quero empreender mas não tenho ideias?

Comece observando problemas e necessidades no seu dia a dia, explore suas paixões e habilidades, e pesquise tendências de mercado. Brainstorming, networking e leitura de casos de sucesso também podem ajudar a despertar ideias.

2. É possível começar a empreender sem uma ideia inovadora?

Sim, muitos negócios de sucesso começam com ideias simples que resolvem problemas reais. O importante é validar a ideia, atender uma demanda e executar bem o projeto.

3. Como validar minha ideia de negócio antes de investir?

Você pode criar um MVP (Produto Mínimo Viável) para testar sua ideia com poucos recursos, buscar feedback de potenciais clientes e adaptar o projeto conforme as sugestões recebidas.

4. Preciso ser especialista no mercado para começar a empreender?

Não necessariamente. É importante ter vontade de aprender, buscar conhecimento e, se possível, contar com parceiros ou mentores que complementem suas habilidades.

5. Quais são as melhores fontes para buscar inspiração de ideias?

Livros de empreendedorismo, canais de YouTube, podcasts, eventos de networking, comunidades online e plataformas de cursos são ótimas fontes para estimular a criatividade.

6. O que é MVP e por que é importante?

MVP é a versão inicial simplificada de um produto ou serviço que permite testar a aceitação no mercado com baixo investimento, garantindo validar a ideia antes de grandes gastos.

7. Devo investir em franquias se não tenho ideia para empreender?

Franquias são uma boa opção para quem busca um modelo de negócio já validado e com suporte operacional maior, tornando o início no empreendedorismo um pouco mais seguro.

8. Como o networking ajuda quem quer começar a empreender?

Por meio do networking, você pode trocar experiências, encontrar parceiros, mentores, fornecedores e até clientes, além de ficar atento a oportunidades e feedbacks valiosos.

imagem: Ivan Rocco

O planejamento é uma das ferramentas mais poderosas para transformar ideias em resultados. Seja no âmbito profissional ou pessoal, aprender como fazer um planejamento eficaz pode aumentar suas chances de conquistar metas, organizar prioridades e manter o foco.

Neste guia, você encontra 7 passos para planejar objetivos de forma prática e estratégica, além de métodos usados em empresas que podem ser adaptados ao seu dia a dia.

Primeiro, por que o planejamento é importante?

O planejamento é essencial para a vida profissional, pois define objetivos claros e direciona seus esforços para alcançá-los. Permite tomar decisões estratégicas sobre sua carreira, como escolher oportunidades certas e evitar escolhas impulsivas. Também ajuda a gerenciar o tempo de forma eficiente, aumentando a produtividade.

Por outro lado, o planejamento facilita a identificação de oportunidades de crescimento profissional e auxilia na avaliação de riscos, permitindo que você se prepare para desafios futuros.

Além disso, possibilita o acompanhamento de seu progresso em relação às metas estabelecidas, ajustando estratégias conforme necessário. Com um planejamento sólido, você pode equilibrar trabalho e vida pessoal, mantendo-se motivado e focado em sua carreira.

Um estudo da consultoria global McKinsey, "The Future of Work After COVID-19", por exemplo reforça o papel do planejamento de carreira e desenvolvimento contínuo de habilidades. A pesquisa considera ambos essenciais para se manter competitivo diante das mudanças aceleradas do mercado de trabalho.

7 passos para fazer um bom planejamento

Defina seus objetivos

O primeiro passo para qualquer planejamento eficaz é definir seus objetivos de forma clara e específica. Pergunte a si mesmo o que você deseja alcançar e por que isso é importante para você. Quanto mais específico você for, mais fácil vai ser criar um plano tangível.

Por exemplo, se seu objetivo é melhorar sua forma física, não se limite a dizer "quero ficar mais saudável". Em vez disso, seja específico: "quero perder 5 quilos nos próximos três meses e melhorar minha resistência física".

Por que definir objetivos claros ajuda no planejamento?

Definir objetivos concretos é o primeiro passo para criar um planejamento estratégico pessoal que realmente funcione. Algumas estratégias para uma definição clara e objetiva são:

  • Escreva seus objetivos em frases curtas e específicas.

  • Prefira metas mensuráveis e com prazos.

  • Use frameworks como SMART Goals (específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e temporais).

OKR: um sistema simples para definir objetivos alinhados com seu propósito

Quebre seus objetivos em etapas menores

Grandes objetivos podem parecer esmagadores, mas você pode torná-los mais gerenciáveis dividindo-os em etapas menores e alcançáveis. Isso não só torna o processo mais acessível, mas também permite que você acompanhe seu progresso de forma mais eficaz.

Utilizando o exemplo anterior, você poderia quebrar o objetivo de perder cinco quilos em etapas semanais ou mensais, definindo metas realistas para cada período.

Como organizar prazos de forma realista?

Um dos maiores erros é tentar realizar tudo de uma vez. Dividir o objetivo em tarefas menores facilita o progresso e reduz a chance de desistência.

  • Crie uma lista de subtarefas.

  • Estabeleça prazos compatíveis com sua rotina.

  • Utilize cronogramas simples, como o 5W2H (o quê, por quê, onde, quando, quem, como e quanto).

Crie um planejamento detalhado

Agora que você tem seus objetivos e suas etapas definidas, é hora de criar um plano detalhado para alcançá-los. Isso envolve a identificação de ações específicas que você precisa tomar para avançar em direção aos seus objetivos.

No caso de melhorar a forma física, seu plano poderia incluir a criação de um programa de exercícios, a definição de uma dieta equilibrada e a reserva de tempo regularmente em sua agenda para se exercitar.

Estabeleça prazos

Os prazos são cruciais para manter o foco e o ímpeto. Defina prazos realistas para cada uma das etapas do seu plano. Isso não só vai manter você responsável, mas também vai te motivar a progredir e ir adiante.

Quais ferramentas e limitações considerar no planejamento?

Mapeie o que você já tem à disposição e o que pode atrapalhar seu progresso.

  • Recursos: tempo, conhecimento, contatos, ferramentas digitais.

  • Obstáculos: falta de tempo, prazos apertados, distrações.
    Dica: aplique a análise SWOT pessoal para avaliar forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

Planos de carreira a longo prazo valem a pena? Confira argumentos favoráveis e contras

Faça acompanhamentos regulares

Uma vez que você tenha seu plano em ação, precisa fazer acompanhamentos regulares para avaliar o progresso. Isso permite que você veja o que está funcionando, o que precisa ser ajustado e onde você pode melhorar.

Quando revisar o planejamento?

A execução nunca vai ser perfeita: revise seu plano regularmente.

  • Defina checkpoints semanais ou mensais.

  • Corrija desvios com base no método PDCA (Planejar, Executar, Checar, Agir).

O acompanhamento regular evita falhas acumuladas e aumenta as chances de sucesso.

Estabeleça prioridades

Nem tudo pode ser feito ao mesmo tempo. Um bom planejamento estratégico pessoal exige escolhas.

  • Classifique as tarefas por urgência e impacto.

  • Use técnicas como a Matriz de Eisenhower para priorizar.

Inspire-se em métodos estratégicos

Mesmo que criados para empresas, alguns modelos ajudam no planejamento pessoal:

  • Balanced Scorecard (BSC): adapte os quatro pilares (financeiro, aprendizado, processos e clientes) à sua vida.

  • Benchmarking pessoal: compare sua rotina com boas práticas de profissionais de referência.

Coloque em prática!

O melhor planejamento é aquele que sai do papel. Transforme sua lista em ações diárias e mantenha a disciplina. Pequenos avanços constantes produzem resultados duradouros.

Mantenha sua motivação e persista

O planejamento é uma jornada que requer motivação e persistência. Lembre-se constantemente de seus objetivos e das razões pelas quais você os definiu. Encontre fontes de motivação, busque apoio de amigos e familiares, e celebre suas conquistas ao longo do caminho.

Conclusão

O planejamento é uma ferramenta poderosa que pode ajudá-lo a alcançar seus objetivos e transformar seus sonhos em realidade.

Defina seus objetivos, quebre-os em etapas menores, crie um plano detalhado, estabeleça prazos, faça acompanhamentos regulares, seja flexível e mantenha-se motivado. Com dedicação e um plano sólido, você vai estar no caminho para o sucesso e para chegar nos seus maiores sonhos.

Vale lembrar: o planejamento não é só uma tarefa, mas sim um processo contínuo. E ele vai de ajudar a chegar nos seus objetivos ao longo do tempo.
{ "@context":"https://schema.org", "@type":"FAQPage", "mainEntity":[ {"@type":"Question","name":"O que é planejamento pessoal?","acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"É o processo de definir objetivos e montar um passo a passo com prazos e revisões para alcançá-los."}}, {"@type":"Question","name":"Como aplicar SWOT no meu planejamento?","acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"Liste suas forças e fraquezas internas e identifique oportunidades e ameaças externas, para guiar ações mais estratégicas."}}, {"@type":"Question","name":"O que é benchmarking aplicado à mente pessoal?","acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"Comparar suas práticas atuais com rotinas ideais ou benchmarks para inspirar melhorias no modo de planejar."}} ] }

Programa seleciona jovens para preparação gratuita focada em vagas nas universidades internacionais

A Fundação Estudar abriu inscrições para o Prep Program, seu programa preparatório gratuito que há mais de 15 anos capacita jovens brasileiros para conquistar vagas em universidades internacionais de prestígio. As inscrições vão até 1º de outubro, e podem ser feitas neste link.

O objetivo do programa é formar líderes que possam contribuir para a transformação do Brasil após seus estudos no exterior. Segundo a organização, a preparação oferecida gratuitamente pelo Prep Program tem valor estimado em mais de R$50 mil no mercado privado.

Leia também: Como encontrar a universidade ideal para estudar no exterior

Preparação completa e individualizada

Durante todo o processo de aplicação, os participantes selecionados recebem orientação estratégica personalizada para diferentes áreas de estudo, com mais de 200 horas de apoio especializado.

O acompanhamento é feito por conselheiros e mentores altamente qualificados, que trabalham em grupos reduzidos para garantir atenção individualizada.

O suporte engloba dimensões acadêmicas, profissionais e pessoais, incluindo preparação específica para testes padronizados, que normalmente são exigidos por universidades internacionais.

Para estudantes em situação de vulnerabilidade financeira, o programa também disponibiliza bolsas que cobrem os custos do processo de candidatura.

Leia também: Brasileiros dão dicas de como conseguir estágios no exterior

Rede de apoio e desenvolvimento integral

Além da preparação técnica, o Prep Program oferece uma rede de contatos com outros jovens que compartilham o mesmo objetivo de estudar no exterior, criando um ambiente colaborativo de aprendizagem.

O programa também inclui suporte à saúde mental dos participantes, reconhecendo os desafios emocionais envolvidos no processo seletivo para universidades estrangeiras.

As escolas e professores dos candidatos recebem apoio para atender às exigências das candidaturas internacionais. Isso garante que todo o sistema educacional do estudante esteja alinhado com seus objetivos.

Acesso à comunidade de bolsistas

Um dos diferenciais do programa é o acesso à rede da Fundação Estudar, que inclui mais de 900 bolsistas. Essas oportunidades de networking permitem que os participantes se conectem com profissionais que já trilharam caminhos similares e podem oferecer orientação valiosa.

Para fazer sua inscrição, acesse a página oficial do programa.

Estudantes no campus da Unicamp. Crédito: Divulgação | Unicamp
Enquanto o Brasil consolida sua posição como líder em número de deep techs na América Latina, abrigando 952 startups de base científica, essa liderança é impulsionada, em grande parte, pelas universidades brasileiras. É delas que vieram 56% das deep techs que existem no país.
Deep tech é o termo usado para classificar as startups que oferecem produtos ou serviços baseados em pesquisas científicas e tecnológicas de ponta.
Esse dado aparece no relatório Deep Techs Radar Brasil 2025, elaborado pela consultoria Emerge. A pesquisa mostra que as universidades que originaram mais empresas do setor são a Universidade de São Paulo (USP), com 20,7%, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com 7,4%, e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com 6,9%.
Ao todo, 40,6% das spin-offs acadêmicas no Brasil se concentram em São Paulo. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 15,7%. "A concentração em poucas instituições cria uma dinâmica assimétrica", destaca o relatório. 

Pessoal qualificado e força da pesquisa acadêmica

"É um peso muito relevante, sem o qual o ecossistema brasileiro estaria mais pobre", ressalta Daniel Pimentel, co-founder e Diretor de Universidades na Emerge.

"Não só nossa pesquisa, mas diversas teses, discussões e artigos mostram que a variável mais relevante para criar-se empresas de base tecnológica é a formação de pessoal qualificado, especialmente mestrado e doutorado, onde entra a universidade pública como um todo, sobretudo a pesquisa. Com o avanço no conhecimento, você tem descobertas de produtos, processos e serviços inovadores", acrescenta Pimentel.

O relatório também menciona a importância do ecossistema brasileiro na inovação, contribuindo para um destaque significativo em termos de publicações científicas (mais de 700 mil) e patentes. 

Recorde de patentes na América Latina

Universidades públicas brasileiras representam quatro entre os cinco maiores depositantes de patentes na América Latina nos últimos 20 anos. Segundo a pesquisa da Emerge, o Brasil lidera o depósito de patentes na região, com 21.929 patentes registradas. Esse número mostra a força dos centros de pesquisa e das universidades do país.

As cinco melhores universidades são:

  1. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - 869 registros.
  2. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - 833 registros.
  3. Universidade de São Paulo (USP) - 758 depósitos de patentes.

À frente delas, só aparece a Petrobras, com 946 patentes.

Leia também: Deep Tech: saiba como funciona esse setor inovador no Brasil

Do lado corporativo, só três empresas privadas figuram entre os 20 maiores depositantes de patentes da região – Petrobras, Braskem e Natura, todas brasileiras. Dessa forma, o estudo mostra "que a ciência latino-americana já se consolidou como motor de inovação, mas a transformação desse conhecimento em tecnologia aplicada ainda depende fortemente do setor público".

Deep Tech: saiba como funciona esse setor inovador no Brasil

Você sabe o que é uma deep tech? Se você tem interesse no setor de pesquisa e inovação, já deve ter ouvido falar desse termo. Deep techs são empresas, principalmente startups, que criam novas tecnologias baseadas em descobertas científicas ou inovações significativas de engenharia.

Neste artigo, você vai entender o que é uma deep tech, e como esse setor tem se comportado no Brasil, em uma relação bastante próxima com universidades e centros de excelência.

O que é uma deep tech?

Na definição do relatório Deep Tech Radar Latam 2025, da consultoria Emerge, a deep tech é uma startup que oferece serviços ou produtos originados por pesquisas científicas e tecnológicas de ponta. Normalmente, elas cumprem cinco critérios objetivos para ter essa classificação:

1. Base científica tecnológica: A startup deve estar envolvida no desenvolvimento de produtos, serviços ou processos que são baseados em pesquisas científicas e tecnológicas profundas.
2. Transformação sistêmica: Refere-se à capacidade da inovação de gerar uma mudança fundamental ou disruptiva em um sistema ou indústria.
3. Aplicação no setor: Indica que a tecnologia tem uma aplicação prática e impacto em um setor específico do mercado.
4. Proteção e diferenciação: A inovação deve ser passível de proteção (por exemplo, via patentes) e ter um diferencial competitivo significativo.
5. Desenvolvimento e maturação: Implica que a tecnologia requer um período substancial de pesquisa, desenvolvimento e validação para alcançar a maturidade.

O que é preciso para trabalhar em uma deep tech?

Segundo Daniel Pimentel, co-founder da Emerge, quem quer começar a atuar na área de deep techs "precisa ter conhecimento de vanguarda global". "O caminho do mestrado, do doutorado e do pós-doutorado enriquece muito a robustez técnica e tecnológica do que está sendo construído", destaca.
Mas seguir a carreira acadêmica não é tudo: é preciso, além de criar, aplicar esse conhecimento para resolver problemas de grandes mercados e ser ambicioso a ponto de focar em desafios globais. Além disso, se dedicar a entender como e onde conseguir recursos para a sua solução.
"Precisa ter todo um jogo de captação pública a privada, incluindo um diálogo com o ecossistema industrial, para conseguir direcionar e participar desses ambientes de pesquisa ,que já são ricos em conhecimento, em capital humano", analisa Pimentel.

As principais soluções criadas por deep techs

O radar traz um detalhamento das principais tendências das soluções criadas por essas empresas de inovação:

IA e Computação (tecnologias baseadas em software avançado, algoritmos e sistemas preditivos);
Biotecnologia (uso de organismos vivos ou modificados para criação de produtos, terapias ou soluções industriais);
Robótica e Sistemas Autônomos (soluções que integram componentes com controle autônomo e capacidades sensoriais ou motoras);
Tecnologia Quântica (exploração de fenômenos quânticos para processamento, sensoriamento e segurança de informação);
Sensores e IoT (soluções baseadas em sensores físicos, químicos ou biológicos integrados a redes inteligentes);
Blockchain (tecnologias distribuídas de confiança e rastreabilidade digital de ativos e dados);
Materiais Avançados e Nanotecnologia (desenvolvimento de materiais com propriedades excepcionais a partir de engenharia de superfície, estrutura ou composição);
Química e Física Avançadas (aplicações que usam princípios físicos ou químicos para gerar funcionalidades inovadoras ou novos métodos de transformação). 

Qual é a posição do Brasil no mercado de deep techs?

O relatório da Emerge mostra que existem 1316 deep techs na América Latina, e 72% delas (952) estão o Brasil. A liderança é atribuída ao peso populacional e econômico do país, mas também à quantidade de pesquisadores e universidades, e ao papel ativo de agências governamentais de incentivo à pesquisa, como Finep, BNDES, Sebrae e FAPESP.

Por outro lado, Enquanto o Brasil tem um mercado interno relevante para inovações, países como Chile e Argentina, que têm foco internacional, atraem mais facilmente investidores globais.

O Chile lidera a atração de investimentos em deep techs na América Latina, com quase US$ 607 milhões, seguido pela Argentina (US$ 486 milhões) e, só depois, pelo Brasil (US$ 216 milhões). Isso se explica também porque a maior parte dos investimentos ficam em poucas empresas da região, consideradas outliers.

A análise mostra, por outro lado que o Brasil se destaca na pesquisa, que é tão fundamental nesse setor. O país acumula mais de 700 mil publicações e 21.929 patentes. E isso, segundo especialistas responsáveis pelo relatório, pode ser atribuído ao ecossistema acadêmico relevante no nosso país.

Quais são os principais setores de atuação das deep techs?

As áreas de mais destaque desse mercado na América Latina são saúde e bem-estar, que concentra 37% das empresas, e agro e alimentos (28%). Só esses dois setores concentram 65% das startups. Esse cenário, segundo a pesquisa, reflete vantagens comparativas, como a liderança global no agronegócio e as demandas cada vez maiores em saúde pública.

Por outro lado, setores de sustentabilidade, como energia e clima (7%) e mobilidade e logística (2%) ainda não concentram tantas empresas. Essa desigualdade entre setores é um reflexo da concentração de investimentos nesses países, como mostra a tabela a seguir:

Os desafios das deep techs nos próximos anos

De acordo com o relatório, os principais desafios das deep techs na América Latina passam pela concentração de investimentos, mais necessidades de políticas públicas de fomento e outros:

Capital e investimento desiguais

O ecossistema de deep techs na América Latina é caracterizado por um "jogo de outliers", onde poucas empresas atraem a maioria dos grandes investimentos.

Apesar de o Brasil concentrar o maior número de deep techs, não lidera em investimento mobilizado, indicando desafios na conversão de recursos em empreendimentos. Muitas startups no país ainda dependem de capital público de baixo volume.

Dificuldade na aplicação do conhecimento científico para o mercado

A ciência na América Latina se tornou um motor de inovação, com universidades como UNICAMP, UFMG e USP no Brasil liderando o registro de patentes. Mas a transformação desse vasto conhecimento em tecnologia aplicada ainda é fortemente dependente do setor público.

O Brasil é conhecido por suas publicações científicas e patentes. No entanto, enfrenta desafios para transformar investimentos em novas startups. Isso mostra uma diferença entre a produção de conhecimento e sua aplicação no mercado.

Subdesenvolvimento de Setores Estratégicos

Setores cruciais como Energia & Clima (7% das deep techs) e Mobilidade & Logística (2%) continuam subdesenvolvidos, apesar do grande potencial da América Latina como um hub global de transição energética. Além disso, áreas como Defesa & Soberania e Espaço & Observação também têm presença tímida.

Esse cenário revela um descompasso estrutural entre as vocações naturais do país, como biodiversidade e matriz energética limpa, e os incentivos à inovação nesses setores.

Desaceleração de novas Deep Techs

Depois de um período de expansão rápida, chegando a 185 novas deep techs criadas em 2020, a região tem observado uma desaceleração significativa a partir de 2023.

Houve uma queda de 46% no número de startups fundadas em 2023 em relação a 2022, e mais 56% em 2024 em comparação com o ano anterior. Essa tendência pode ser atribuída ao cenário global do mercado de investimentos, e à menor visibilidade das startups mais jovens.

Necessidade de Políticas Públicas e Articulação Reforçadas

Há uma desigualdade no desenvolvimento de tecnologias na América Latina, e isso mostra que precisamos de políticas públicas mais fortes. Elas devem incentivar investimentos em pesquisa e desenvolvimento.

As recomendações do relatório incluem aumentar programas de pós-graduação e centros de pesquisa para atrair e manter talentos. Também é importante fortalecer a formação de doutores empreendedores. Além disso, é necessário conectar pesquisadores com a indústria e usar compras públicas para alavancar a adoção de novas tecnologias pelo próprio governo.

Como fazer networking no início da sua carreira (guia completo)

No início da carreira, muitos jovens profissionais acham que um bom currículo ou boas notas na universidade são suficientes para abrir portas. Mas a verdade é que o networking no início da carreira é um grande diferencial para qualquer profissional chegar às oportunidades certas.

Construir e nutrir uma rede de contatos sólida te ajuda não só a conseguir empregos, mas também a aprender com outras experiências, receber conselhos valiosos e conquistar visibilidade no mercado.

Neste artigo, você vai entender a importância do networking no início da carreira, aprender estratégias práticas para começar a se conectar com pessoas da sua área e descobrir como manter relacionamentos profissionais duradouros.

O que é networking e por que é fundamental no início da carreira?

Networking é a prática de construir e manter relacionamentos profissionais que podem gerar trocas de conhecimento, oportunidades e parcerias. Para quem está começando, o objetivo não é apenas “conseguir algo”, mas criar vínculos que gerem aprendizado mútuo e crescimento.

Como o networking impacta oportunidades e aprendizado

Uma rede bem estruturada pode indicar vagas, abrir portas em processos seletivos e até acelerar promoções. Além disso, conversar com profissionais experientes ajuda iniciantes a entender melhor os desafios e tendências do mercado.

Como começar a construir sua rede de contatos?

Participar de eventos, palestras e grupos acadêmicos

Congressos, feiras de emprego, encontros de ex-alunos e palestras são ótimos eventos para networking iniciante. Mesmo ainda na faculdade, participar de grupos de pesquisa ou atléticas pode ampliar suas conexões.

Utilizar plataformas digitais: LinkedIn e redes sociais

O LinkedIn é a principal plataforma para networking profissional. Crie um perfil completo, com suas experiências, habilidades e interesses. Interaja com posts relevantes, publique conteúdos e conecte-se com colegas e profissionais da área. Isso aumenta sua visibilidade e credibilidade.

Abordagem inicial: comunicar-se com propósito e autenticidade

Evite mensagens genéricas como “quero me conectar”. Explique brevemente quem você é, seu interesse na área e como admira o trabalho da pessoa. A autenticidade é essencial para um relacionamento profissional para iniciantes.

Saiba mais: Networking para quem não tem contatos: 7 estratégias para criar sua rede

Dicas para manter e fortalecer o networking

Troca de valor: oferecer ajuda e compartilhar conhecimento

Networking não é apenas pedir favores. Compartilhe artigos interessantes, dê feedbacks construtivos ou indique oportunidades para sua rede.

Manutenção do relacionamento com contato regular

Não espere precisar de algo para falar com alguém. Interaja periodicamente, com naturalidade. Curtir um post no LinkedIn ou enviar uma mensagem de parabéns já mantém o vínculo vivo.

Participação ativa em grupos e comunidades

Participe de fóruns online, grupos no WhatsApp, Telegram e associações da sua área. Isso ajuda a manter contatos profissionais ativos e atualizados.

Erros comuns que os iniciantes cometem no networking

Buscar somente benefício próprio

Se o contato percebe que você só procura vantagens, a relação perde valor. Networking é uma via de mão dupla.

Ignorar o follow-up e o acompanhamento

Muitos iniciantes não retornam após uma primeira conversa. Sempre agradeça, mantenha o diálogo e mostre interesse contínuo.

Não ser autêntico nas conexões

Tentar parecer alguém que você não é ou forçar intimidade prejudica a credibilidade. Autenticidade é a chave de um bom networking.

Como o networking pode ajudar na sua carreira a longo prazo

Oportunidades de emprego e parcerias

Uma rede sólida aumenta as chances de ser indicado para vagas e projetos, já que recomendações pessoais têm muito peso.

Desenvolvimento de habilidades e aconselhamento

Trocar ideias com pessoas mais experientes ajuda a aprender boas práticas, evitar erros e acelerar o aprendizado.

Construção de reputação profissional

Com o tempo, ao compartilhar conhecimento e manter boas relações, você passa a ser lembrado como referência positiva na sua área.

Investir em networking no início da carreira é mais do que uma estratégia: é um pilar para o sucesso profissional. Começar cedo permite construir conexões duradouras, aprender com diferentes perspectivas e se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Seja em eventos presenciais, plataformas como LinkedIn ou grupos online, lembre-se: o networking não é sobre quantidade, mas sobre qualidade e autenticidade.

Leia também: Recém-formado em busca de oportunidades? Siga estes passos para entrar no mercado

Perguntas Frequentes (FAQ) – Networking início da carreira

1. O que é networking e por que ele é importante no início da carreira?
É a construção de uma rede de contatos profissionais que apoiam o crescimento. No início, ajuda a conhecer oportunidades e aprender com quem já tem experiência.

2. Como posso começar a fazer networking sendo iniciante?
Participe de eventos, use o LinkedIn e conecte-se com colegas da faculdade e profissionais da sua área.

3. Preciso de um grande número de contatos para ter um bom networking?
Não. O mais importante é a qualidade das conexões e a troca de valor.

4. Como manter o networking ativo?
Mantenha contato frequente, compartilhe conteúdos relevantes e ofereça ajuda sempre que possível.

5. Que erros devo evitar ao fazer networking no início da carreira?
Evite abordagens forçadas, interesse apenas em benefício próprio e falta de acompanhamento depois da conversa.

6. Como o LinkedIn pode ajudar no networking para iniciantes?
Permite mostrar suas conquistas, interagir com grupos profissionais e se conectar a pessoas da área.

7. É possível fazer networking online se eu for tímido?
Sim. Interações digitais podem ser menos intimidadoras e igualmente eficazes.

8. Como o networking impacta o crescimento profissional?
Facilita acesso a oportunidades, aprendizado, parcerias e construção de reputação.

Conheça as melhores ferramentas de IA para estudantes

A inteligência artificial (IA) está transformando profundamente a forma como os estudantes aprendem, pesquisam e organizam suas rotinas acadêmicas. Em 2025, o uso de ferramentas de IA para estudantes deixou de ser tendência e se tornou parte essencial da vida universitária.

De acordo com uma pesquisa recente da Inside Higher Ed (2025), a maioria dos estudantes de ensino superior vê a IA como aliada no aprendizado, destacando benefícios em produtividade, personalização e acesso a informações complexas.

O Na Prática fez uma seleção das melhores ferramentas de inteligência artificial para estudantes, baseada em recomendações da Swiss School of Business and Management (SSBM), além de novos recursos úteis para aprimorar seus estudos.

Por que usar IA nos estudos?

Apesar de muitas universidades ainda enxergarem o uso da IA como polêmico, a verdade é que vem cada dia mais se mostrando inevitável. Na prática, a IA pode ajudar estudantes com:

  • Produtividade: automatiza resumos, relatórios e organização de tarefas.

  • Personalização: adaptar explicações e conteúdos ao estilo de aprendizado do estudante.

  • Apoio acadêmico: ajudar na criação de textos, formatação de referências, programação, cálculos e até preparação para provas.

  • Acessibilidade: transcrever aulas, gera traduções e facilita revisões rápidas.

Como escolher as melhores ferramentas de IA

Antes de adotar qualquer IA, vale a pena avaliar o seguintes:

  1. Objetivo principal – se você pretende usar a IA para escrita, produtividade, pesquisa ou preparação para exames.

  2. Compatibilidade – como funciona a integração com dispositivos e outras plataformas que você já usa.

  3. Ética acadêmica – se você quer usar a IA como apoio, mantenha a autoria e pensamento crítico no centro. E, claro, respeite as políticas estabelecidas para o seu curso para uso de IA em trabalhos acadêmicos.

Leia também: 6 prompts do ChatGPT para elevar o nível da sua escrita

Ferramentas de IA essenciais para estudantes

Assistentes de escrita e revisão

1. ChatGPT – Assistente de escrita e pesquisa

  • Geração instantânea de redações, relatórios e resumos.

  • Explicações detalhadas de conceitos complexos.

  • Suporte em tradução e programação.

2. Grammarly – Aprimorador de textos

  • Correções gramaticais e de estilo em tempo real.

  • Sugestões de clareza e tom.

  • Detector de plágio integrado.

3. QuillBot – Parafraseamento inteligente

  • Reescreve textos mantendo o sentido original.

  • Enriquece o vocabulário.

  • Gera citações acadêmicas automaticamente.

Organização e produtividade

4. Notion AI – Gestão acadêmica integrada

  • Resumos automáticos de aulas e artigos.

  • Organização de tarefas e lembretes.

  • Colaboração em grupo.

5. Caktus AI – Suporte universitário completo

  • Redação de ensaios e teses.

  • Resolução de problemas matemáticos.

  • Apoio em programação e depuração de código.

Pesquisa e aprendizado adaptativo

6. Elicit – Pesquisa acadêmica acelerada

  • Resumos de artigos científicos.

  • Sugestões de fontes e citações relevantes.

  • Organização de referências.

7. Socratic by Google – Apoio em tarefas escolares

  • Soluções visuais para matemática e ciências.

  • Explicações passo a passo.

  • Recurso ideal para ensino médio e início da graduação.

8. Wolfram Alpha – Motor de conhecimento computacional

  • Resolução de equações complexas.

  • Gráficos e visualizações científicas.

  • Explicações aprofundadas em áreas técnicas.

Saiba também: 5 dicas para estudar de forma eficiente

Transcrição e captura de conteúdo

9. Otter.ai – Transcrição acadêmica

  • Transcrição em tempo real de aulas e entrevistas.

  • Reconhecimento de fala avançado.

  • Criação de notas pesquisáveis.

10. Sonix (alternativa avançada) – Transcrição com IA

  • Transcrição multilíngue para pesquisas internacionais.

  • Exportação em formatos compatíveis com editores acadêmicos.

  • Ferramentas de análise de conteúdo em áudio.

Preparação para provas

11. Exam AI – Estudo direcionado

  • Criação de simulados e questionários.

  • Planos de estudo personalizados.

  • Explicações detalhadas de tópicos desafiadores.

Comparativo rápido das ferramentas de IA

Objetivo Ferramenta Destaque
Escrita e redação ChatGPT, Grammarly, QuillBot Textos, estilo, parafraseamento
Organização & produtividade Notion AI, Caktus AI Gestão acadêmica e automação
Pesquisa e aprendizado Elicit, Socratic, Wolfram Alpha Artigos, explicações, cálculos
Transcrição Otter.ai, Sonix Registro de aulas e entrevistas
Preparação para exames Exam AI Simulados e planos de estudo

Como aplicar a inteligência artificial de forma ética nos estudos

O uso de inteligência artificial na sua rotina da universidade precisa de algum cuidado, já que muitos programas podem detectar o uso dessas soluções . Além disso, delegando seus trabalhos totalmente à IA, você corre o sério risco de ser superficial, e tirar uma nota baixa. É por isso que a gente recomenda que você:

  • Use a IA como apoio, e não como substituto da sua produção intelectual.
  • Cite as fontes corretamente quando utilizar trechos, ideias ou fontes sugeridas pela IA.

  • Combine tecnologia com técnicas de estudo tradicionais (revisão ativa, Pomodoro, mapas mentais).

{ "@context":"https://schema.org", "@type":"FAQPage", "mainEntity":[ { "@type":"Question", "name":"Quais ferramentas de IA ajudam na escrita acadêmica?", "acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"Ferramentas como ChatGPT, Grammarly e QuillBot auxiliam na redação, correção gramatical e parafraseamento, melhorando a clareza e coerência dos textos."} }, { "@type":"Question", "name":"IA pode substituir o estudo tradicional?", "acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"Não. A IA deve ser usada como ferramenta complementar — para resumos, organização e entendimento — mas o estudante deve manter o pensamento crítico e a responsabilidade sobre o aprendizado."} }, { "@type":"Question", "name":"Como escolher a melhor ferramenta de IA para meu objetivo?", "acceptedAnswer":{"@type":"Answer","text":"Pense no que você precisa: melhorar redação (use ChatGPT ou Grammarly), organizar estudos (Notion AI, ClickUp), transcrever áudios (Otter.ai, Sonix), ou aprender de forma personalizada (AI Tutor). Escolha de acordo com sua necessidade acadêmica."} } ] }

Os melhores conteúdos para impulsionar seu desenvolvimento pessoal e na carreira.

Junte-se a mais de 1 milhão de jovens!