Uma nova tendência vem ganhando força nos escritórios e redes sociais, especialmente entre a geração Z: é o “task masking”. Popularizado no TikTok, o termo refere-se à prática de fingir produtividade no ambiente de trabalho, executando gestos e comportamentos que simulam uma atividade de trabalho intensa.
O que é ‘Task Masking’
Andar rapidamente pelos corredores, folhear páginas de um caderno, digitar de forma exagerada e franzir o cenho são algumas das técnicas usadas para parecer ocupado. Na rede social, usuários dão dicas de como reproduzir o efeito.
@bryguyferreira It’s a full time job
O “task masking” nem sempre é fruto de preguiça ou negligência, mas pode ser uma resposta ao burnout ou à falta de desafios. Para muitos, manter a aparência de trabalho constante é uma forma de autoproteção profissional, evitando questionamentos ou repreensões. Por outro lado, essa simulação de produtividade pode sobrecarregar colegas e prejudicar a saúde mental dos próprios “maskers”, que vivem com o receio de serem descobertos.
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Observar esse tipo de comportamento pode ser uma oportunidade para as organizações revisarem suas expectativas e criar espaços de diálogo para entender o que está impulsionando tal prática.
Para os líderes, é possível usar o “task masking” como um sinal de alerta para reavaliar a cultura interna. Implementar feedbacks regulares, ajustar a carga de trabalho e valorizar resultados concretos, em vez da simples presença, são caminhos para transformar o ambiente de trabalho. Afinal, produtividade real não se mede pelo barulho do teclado, mas pelo impacto das entregas.