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Quais são as possibilidades de atuação e carreira no mercado financeiro?

touro de wall street

Com altos salários e ambientes bastante dinâmicos, o mercado financeiro costuma atrair diversos jovens em início de carreira – principalmente engenheiros, economistas e administradores. Para quem se interessa pelo setor, há muitas trilhas possíveis.

Em julho, em São Paulo, a Fundação Estudar e o Na Prática organizam um evento de recrutamento para mercado financeiro, a Conferência Mercado Financeiro, que pode representar uma boa porta de entrada para jovens universitários ou recém-formados nesse concorrido mercado.

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É importante lembrar que as oportunidades se segmentam entre os diferentes tipos de empresas que compõem esse mercado, e é importante saber o que cada uma delas faz para tomar a melhor decisão profissional.

Quem se sente atraído pela adrenalina da bolsa de valores, por exemplo, pode trabalhar em corretoras que acompanham o mercado minuto a minuto para saber o melhor momento de comprar e vender ações. Os interessados em administração de empresas, por sua vez, podem buscar bancos de investimento que trabalham com processos de reestruturação de companhias ou até mesmo aquisição de startups.

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A seguir, listamos os principais tipos de empresa que você vai encontrar, embora modelos híbridos também sejam bastante comuns:

#1. Bancos de varejo

Financiam o consumo das pessoas físicas (clientes comuns) e também das pessoas jurídicas (empresas de micro, pequeno e médio porte). Captam depósitos e concedem empréstimos, financiamentos e opções de investimento aos clientes. Podem atuar na área de private banking, que ajuda de maneira bastante próxima clientes extremamente ricos a administrar seu patrimônio, ou na área de commercial banking, que oferece diversos produtos e serviços para os demais clientes, como contas de poupança, contas correntes, empréstimos com garantia hipotecária, seguros e cartões de crédito. Para se dar bem na área, é necessário tem facilidade com números e boas habilidades comerciais e de de relacionamento com pessoas. Entre os maiores no Brasil estão: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica Federal. Saiba mais sobre a carreira aqui!

#2. Bancos de investimento

Também conhecidos pelo termo em inglês, investment banking, trabalham com empresas, governos e outras instituições grandes, ajudando esses clientes em mudanças de estrutura e levantamento de capital. Em outras palavras, emprestam dinheiro para empresas, assessoram e financiam operações de compra, fusão e reestruturação de companhias. Podem administrar fundos de investimento e auxiliar empresas a abrir capital (negociar ações) na bolsa de valores. Para se dar bem na área, é necessário ter conhecimentos de modelagem financeira e manter um bom contato com clientes. A área é conhecida pelos prazos apertados e longas horas de trabalho, mas também pelos bônus por performance bastante altos. Entre os maiores no Brasil estão: Goldman Sachs, JPMorgan, Credit Suisse, Merryl Linch, BTG Pactual, BNP Paribas, Itaú BBA e Deutsche Bank, além do banco público BNDES (chamado de banco de desenvolvimento, mas atua com investimentos). Saiba mais sobre a carreira aqui!

#3. Gestoras

Administram o dinheiro confiado e investido por seus clientes, sejam eles empresas ou pessoas, buscando as melhores oportunidades de investimento, que podem ser diversos tipos de ativos, ou assets – como ações na bolsa de valores, aplicações no setor imobiliário, em infraestrutura, agropecuária etc. Essa alocação dos recursos de terceiros é chamada de asset management.

Para se dar bem nessa área, é necessário ter satisfação em ajudar seus clientes a alcançar suas metas financeiras, bem como grandes recompensas monetárias, e lidar com pressão para retornos acima do mercado. Entre as gestoras, existem aquelas especializadas em determinados tipos de investimento, e com diferentes doses de risco, agressividade e retorno financeiro. Entre as principais gestoras do Brasil, podemos citar Blackstone, Advent, GP Investments, Constellation, Pátria, 3G, Gávea, Acqua, Carlyle, Tarpon, Fundo Pitanga, Axxon, Rio Bravo, Eccelera, Votorantim Novos Negócios, entre vários outros, além dos próprios bancos públicos e privados. Os principais tipos são:

Gestoras de fundos private equity

Compram fatias de empresas com o dinheiro dos investidores. Ficam de cinco a dez anos ou mais como sócias dessas companhias e lucram (ou saem no prejuízo) quando passam o negócio para frente, a partir da abertura de capital na bolsa de valores ou da venda da participação na empresa. O desafio de quem trabalha com isso é entrar na administração da empresa e alavancar seus resultados para obter melhores ganhos ao fim da sociedade. Saiba mais sobre a carreira aqui!

Gestoras de fundos venture capital

Semelhante a área de private equity, porém com foco em empresas jovens e inovadoras, principalmente startups. Muitas dessas empresas atuam em indústrias de rápida mudança, tais como tecnologia, biotecnologia, ou tecnologia verde. Quem trabalha com esse tipo de investimento deve estar de olho nas tendências e ter emoção em buscar “a próxima coisa nova”. Vão se dar bem nessa área os indivíduos que gostam de números e negociação, mas também têm uma aptidão para as novas tecnologias. Saiba mais sobre a carreira aqui!

Gestoras de hedge funds

São fundos que adotam uma ou várias estratégias de investimento específicas, com o objetivo de obter o melhor retorno a curto prazo – ao contrário de private equity e venture capital, de retorno a médio e longo prazo. Com isso em mente, esse fundos realizam investimentos nos mais variados tipos de ativos. Mudam frequente o dinheiro de um investimento para o outro, de olho na lucratividade. Ainda assim, vale ressaltar que é um setor bastante variado e não existe uma linha única em termos de risco e expectativas de rentabilidade. Saiba mais sobre a carreira aqui!

Gestoras de patrimônio

A área lida com o chamado wealth management, conhecido em português como gestão patrimonial ou gestão de fortunas. Sua função é aconselhar e gerir grandes patrimônios familiares ou pessoais. Normalmente, esse serviço vai além do aconselhamento sobre investimentos, incluindo também contabilidade, planejamento jurídico, etc. É diferente do private bank, pois neste nem sempre o cliente está interessado em opções de investimento. O gestor patrimonial é, acima de tudo, uma pessoa de confiança. Seu papel é pensar em boas estratégias e dar conselhos personalizados. Saiba mais sobre a carreira aqui!

Leia mais: Mulheres no mercado financeiro: como ter uma trajetória de sucesso em um setor predominantemente masculino?

#4. Seguradoras

Hoje, existem pouquíssimos itens de valor que não podem ser segurados, embora os tipo de seguro mais comuns envolvam negócios, veículos, imóveis, aluguéis e problemas de saúde. O que está por trás do sucesso dessa indústria é a atividade de gerenciamento de riscos. Isso porque o seguro nada mais é do que um serviço de transferência de riscos, em que a seguradora protege pessoas e empresas contra o risco de ocorrerem eventos imprevisíveis e que representariam grandes perdas financeiras para elas. A conta final só fecha quando o risco que cada indivíduo ou empresa representa é calculado com bastante precisão.

Os profissionais da área atuária devem apreciar resolver problemas por meio de análise de dados e modelagem, e costumam ser motivados por trabalhar com computadores e fórmulas. Entre as maiores empresas do Brasil estão: Bradesco Saúde, Itauseg, Porto Seguro Seguros, Bradesco Seguros e Previdência, e Mapfre Seguros. Saiba mais sobre a carreira aqui!

#5. Real State

Nos últimos 10 anos, o mercado de real estate no Brasil cresceu e se consolidou de forma expressiva, atraindo a atenção de jovens profissionais. Normalmente asssociado ao mercado imobiliário, existem várias maneiras de atuar no setor de real estate. A mais conhecida delas é venda ou locação de propriedades para indivíduos, como fazem Lello e Coelho da Fonseca, ou para empresas e indústrias, como fazem CBRE e Jones Lang LaSalle. Mas o setor imobiliário não para por aí. Também existem empresas de serviços, que trabalham para auxiliar na estruturação de negócios e contratos, e bancos de investimento especializados em gerir ativos e projetos imobiliários, como é o caso BTG Pactual. Saiba mais sobre a carreira aqui!

#6. Corretoras de valores mobiliários

A função da corretora é captar recursos com os investidores para aplicar no mercado de ações. De forma bastante genérica, pode-se dizer que os corretores devem se preocupar em vender as ações – e por isso são chamados de sell side, ou o lado da venda, em tradução livre. Ao contrário da atividade de asset management, em que uma equipe de gestão decide pelos melhores investimentos, na atuação das corretoras é o próprio investidor que escolhe onde colocar seu dinheiro.

Grande parte do trabalho dos corretores envolve convencer os clientes de que o investimento vale a pena. Um bom corretor deve acompanhar o mercado para saber o melhor momento de comprar e vender ações. Entre as habilidades valorizadas nessa área, estão: aptidão para a matemática, capacidade de reagir rapidamente a mudanças, resiliência para suportar a volatilidade do mercado, capacidade de tomar decisões rápidas baseadas em informações incompletas. Algumas das maiores corretoras são: Coinvalores, Ativa, Souza Barros, Concórdia e Fator. É comum também que bancos tenham corretoras internas.

#7. Fintechs

Fintechs são, em geral, empresas do mercado financeiro ligadas a tecnologia e que, comumente, são interpretadas como startups. Trata-se, portanto, mais de uma categoria de empresas do que um tipo específico. Até porque empresas de todos os ramos listados aqui podem ser fintechs ou ter características delas.

Negócios como aplicativos de pagamento e bancos digitais puxam o carro das fintechs. Corretoras ou empresas de crédito voltadas para públicos específicos, como jovens ou idosos, também entram nesse universo. Saiba mais sobre essa carreira aqui.

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