Salário inicial competitivo não passa nem perto dos atributos mais valorizados pelos jovens em empresas. É o que revela pesquisa da Universum com 64,4 mil universitários brasileiros.
Ou seja, quando se trata de carreira, a geração Y no Brasil – tida como imediatista por muitos – pensa mais no longo prazo, diferentemente de jovens de outros países.
“O Brasil é um dos únicos países pesquisados onde a remuneração não está entre os dez atributos mais atrativos para os universitários”, diz André Valias Siqueira, gerente da operação da Universum no país.
Por aqui, começar a carreira em uma empresa que seja uma referência para a trajetória profissional no futuro é o que mais pesa para os universitários. Treinamento e desenvolvimento e oportunidades de crescimento também estão entre os principais atrativos.
Veja o peso destes três e outros sete atributos, na opinião dos universitários entrevistados pela Universum:
1º Boa referência para o futuro de carreira (60,60%)
2º Treinamento profissional e desenvolvimento (55,20%)
3º Caminho livre para ascensão profissional (53,70%)
4º Ambiente de trabalho criativo e dinâmico (51%)
5º Líderes que apoiem o desenvolvimento profissional (50,60%)
6º Meritocracia (48,20%)
7º Altos ganhos no futuro (47,70%)
8º Estabilidade no emprego (47,40%)
9º Respeito pelos funcionários (46,40%)
10º Oportunidades de liderança (38,60%)