Foto de Andrea Piacquadio via Pexels
Em meio a tantas informações que recebemos o tempo inteiro, demonstrar genuíno interesse durante uma conversa, mantendo o olho no olho, não parece uma tarefa simples. Porém, exercitar a escuta ativa traz muitos benefícios para as relações interpessoais. Neste post, falamos mais sobre o conceito, como surgiu, como praticar e por que. Acompanhe!
A expressão “escuta ativa” (do inglês “active listening”) tem origem na psicologia, tendo sido criada na década de 1950 pelos psicólogos estadunidenses Carl Rogers e Richard Farson. Na época, o objetivo era aprimorar os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho.
No atual contexto, a técnica de comunicação envolve uma atenção plena ao interlocutor, consciente do que ele está falando. Ao mesmo tempo, não se trata apenas de ouvir as palavras, mas de compreender o contexto, os sentimentos e as intenções que decorrem dessas interações.
A escuta ativa exige, portanto, um grande esforço para que se tenha um diálogo engajado, com demonstração genuína de interesse e fornecendo feedback que confirma a compreensão. Tanto é, que os elementos-chave da modalidade comunicacional pressupõem a observação das expressões faciais e da linguagem corporal; a utilização de perguntas abertas e a parafraseação (repetir o que foi dito com suas próprias palavras) para garantir a compreensão mútua.
Esta habilidade pode ser aplicada em diversas áreas, seja da vida profissional ou até mesmo no contexto pessoal:
Praticar a escuta nesses contextos melhora a compreensão das informações, evitando ruídos, mal entendidos. A comunicação torna-se clara, precisa.
Outro benefício da escuta ativa é o fortalecimento dos relacionamentos e laços interpessoais, promovendo a confiança. Uma vantagem da atenção plena é, também, o exercício da empatia, fundamental em todas as relações humanas, de qualquer nível.
Você deve estar se perguntando, afinal: como colocar a escuta ativa em prática?
Existem algumas estratégias:
Uma das mais importantes, que é quase um sinônimo da atenção plena, é manter o contato visual, ou seja, olhar diretamente para o interlocutor. Este gesto leva a uma conversa mais fluida e empática.
Em outro ponto, também é importante minimizar distrações ao redor para, de fato, se concentrar no diálogo em questão. Vale, ainda, usar a comunicação não-verbal, com gestos como acenos de cabeça e sorrisos, para mostrar que você está engajado e interessado.
Por fim, outra técnica é fazer perguntas abertas, a fim de incentivar o interlocutor a falar mais do assunto e trazer detalhes. Vale lembrar que uma escuta ativa é, também, paciente e livre de julgamentos.
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