Desenvolvimento

Escuta ativa: o que é, conceito e 3 dicas para praticar

Em meio a tantas informações que recebemos o tempo inteiro, demonstrar genuíno interesse durante uma conversa, mantendo o olho no olho, não parece uma tarefa simples. Porém, exercitar a escuta ativa traz muitos benefícios para as relações interpessoais. Neste post, falamos mais sobre o conceito, como surgiu, como praticar e por que. Acompanhe! 

Conceito de Escuta Ativa

A expressão “escuta ativa” (do inglês “active listening”) tem origem na psicologia, tendo sido criada na década de 1950 pelos psicólogos estadunidenses Carl Rogers e Richard Farson. Na época, o objetivo era aprimorar os relacionamentos interpessoais no ambiente de trabalho. 

No atual contexto, a técnica de comunicação envolve uma atenção plena ao interlocutor, consciente do que ele está falando. Ao mesmo tempo, não se trata apenas de ouvir as palavras, mas de compreender o contexto, os sentimentos e as intenções que decorrem dessas interações. 

A escuta ativa exige, portanto, um grande esforço para que se tenha um diálogo engajado, com demonstração genuína de interesse e fornecendo feedback que confirma a compreensão. Tanto é, que os elementos-chave da modalidade comunicacional pressupõem a observação das expressões faciais e da linguagem corporal; a utilização de perguntas abertas e a parafraseação (repetir o que foi dito com suas próprias palavras) para garantir a compreensão mútua.

5 Aplicações da Escuta Ativa

Esta habilidade pode ser aplicada em diversas áreas, seja da vida profissional ou até mesmo no contexto pessoal:

  1. Ambiente de Trabalho: No contexto corporativo, a escuta ativa é crucial para a uma efetiva gestão de equipes e colaboração entre colegas. Isso porque a técnica melhora a comunicação interna e a resolução de problemas, além de aumentar a satisfação e produtividade dos colaboradores.
  2. Relações Pessoais: Em relacionamentos de amizade e familiares, a escuta ativa fortalece os vínculos, promove a compreensão mútua e resolve conflitos de forma eficaz.
  3. Atendimento ao Cliente: Ela ajuda a identificar e resolver rapidamente problemas no atendimento ao ciente, aumentando componentes como satisfação e credibilidade.
  4. Educação: Professores que praticam a escuta empática criam um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e responsivo, atendendo melhor às necessidades dos alunos e facilitando um aprendizado mais profundo.
  5. Aconselhamento e Terapia: Não à toa o conceito de escuta ativa foi cunhado por dois psicólogos. Os terapeutas utilizam-no com frequência para obter uma compreensão profunda dos sentimentos e preocupações de pacientes, facilitando intervenções mais eficazes.

Benefícios da Escuta Ativa

Praticar a escuta nesses contextos melhora a compreensão das informações, evitando ruídos, mal entendidos. A comunicação torna-se clara, precisa.

Outro benefício da escuta ativa é o fortalecimento dos relacionamentos e laços interpessoais, promovendo a confiança. Uma vantagem da atenção plena é, também, o exercício da empatia, fundamental em todas as relações humanas, de qualquer nível. 

Leia também: Mindfulness: o que é, origem e 17 práticas para você aplicar no seu contexto!

Como melhorar sua Escuta Ativa

Você deve estar se perguntando, afinal: como colocar a escuta ativa em prática?

Existem algumas estratégias:

Contato visual

Uma das mais importantes, que é quase um sinônimo da atenção plena, é manter o contato visual, ou seja, olhar diretamente para o interlocutor. Este gesto leva a uma conversa mais fluida e empática.

Comunicação não-verbal

Em outro ponto, também é importante minimizar distrações ao redor para, de fato, se concentrar no diálogo em questão. Vale, ainda, usar a comunicação não-verbal, com gestos como acenos de cabeça e sorrisos, para mostrar que você está engajado e interessado.

Perguntas abertas

Por fim, outra técnica é fazer perguntas abertas, a fim de incentivar o interlocutor a falar mais do assunto e trazer detalhes. Vale lembrar que uma escuta ativa é, também, paciente e livre de julgamentos.

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