A Fundação Estudar lançou gratuitamente um curso de Harvard traduzido. O mais popular da renomada instituição de ensino, o curso de Ciência da Computação CS50 ganhou sua versão em português (CC50) a partir da tradução do membro da rede de alto potencial Líderes Estudar Gabriel Guimarães.
A ideia do projeto veio depois de Gabriel cursar o CS50 em 2011. Dois anos depois, foi convidado pelo criador do curso, professor David Malan, para se tornar monitor da disciplina, tendo, assim a responsabilidade de ajudar outros 20 estudantes de Ciência da Computação.
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Sobre o CC50, curso de Harvard traduzido
A ideia do CS50 é introduzir alunos de todos os níveis de conhecimento à Ciência da Computação, por meio de sets de problemas focados em programação e em como computadores e a internet funcionam. O curso dá base para trabalhar com Webdesign, Bancos de Dados, Sistemas Eletrônicos, programação de Software, entre outros.
A versão online e traduzida da Fundação Estudar se propõe a ser o mais fiel possível, já que todo o material é traduzido diretamente do original. Mas, com o curso hospedado na plataforma de EAD (ensino à distância) do Estudar Fora – assim como o Na Prática, outra das iniciativas da Fundação Estudar -, a organização agrega novos elementos metodológicos ao processo de aprendizagem, como a interatividade entre os alunos através de um fórum de discussão.
Para fazer o CC50, cadastre-se pelo site Estudar Fora. Após o cadastro, você pode acessar o curso diretamente ou esperar até que o link seja enviado para seu e-mail.
Por que aprender a programar ainda é essencial na era da IA
Mesmo com os avanços da inteligência artificial, aprender a programar continua sendo essencial para quem quer entender e moldar o mundo digital. A programação ensina habilidades como raciocínio lógico, resolução de problemas e pensamento estruturado, competências que são fundamentais, independentemente da carreira.
Além disso, mesmo as ferramentas mais avançadas de IA dependem de instruções precisas e revisão crítica feita por humanos, e o conhecimento de código permite atuar justamente nesse papel de supervisão, garantindo qualidade e adequação.
Outro ponto importante é a capacidade de personalizar e inovar. Quem domina programação não fica restrito a soluções prontas, podendo adaptar tecnologias às necessidades específicas de um projeto, empresa ou público.
Além disso, compreender como os sistemas funcionam por trás das interfaces facilita a criação de produtos mais eficientes e com maior foco na experiência do usuário. Nesse sentido, programar é mais do que escrever código: é desenvolver um olhar crítico e criativo sobre o que a tecnologia pode fazer.
Programar também significa não apenas consumir tecnologia, mas participar ativamente de sua construção. Em um cenário cada vez mais orientado por algoritmos e automações, entender como esses mecanismos operam é uma forma de autonomia e protagonismo. Assim, mais do que competir com a inteligência artificial, aprender a programar permite colaborar com ela — e ir além do que ela sozinha pode alcançar.