Pitch é, basicamente, um “discurso de venda”. A palavra em inglês dá nome àquelas apresentações em que o objetivo é conquistar o comprador – ou investidor – que assiste. Por exemplo, durante as rodadas de investimento de uma startup, os empreendedores “vendem seu peixe” para quem pode ajudar com capital.
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Basicamente, é feito para convencer alguém sobre alguma coisa. Para ajudar, pode contar com uma apresentação digital – em softwares como PowerPoint ou Prezi -, mas isso é opcional. Como sua duração é pequena – de 3 a 10 minutos, em média –, ele deve ser feito como uma apresentação inicial, simples e objetiva.
Se tudo der certo, vai gerar curiosidade e interesse de quem assiste o bastante para que quem o apresentou consiga oportunidades de falar do assunto com mais clareza em outro momento.
Pitch X Elevator pitch
O Elevator pitch é uma modalidade de pitch ainda mais rápido, com cerca de dois minutos – e o Na Prática já explicou sobre ele nesta matéria. A palavra “elevator” (elevador, em português) é uma referência ao fato de que de a apresentação é tão veloz, que poderia ser feita em um encontro no elevador.
Onde é utilizado?
A técnica do pitch é utilizada por empreendedores que se apresentam a investidores. No entanto, ele também pode servir para um profissional ou estudante se apresentar, em algumas circunstâncias. É o que acontece nas Conferências Na Prática, onde os jovens têm alguns minutos para “vender seu próprio peixe” para os recrutadores presentes.
Além disso, o cinema também utiliza o pitch com frequência. A ideia é a mesma, de tentar convencer. Porém, em vez de ser sobre um empreendimento, é sobre um produto audiovisual, ou um roteiro.
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Fato é: geralmente envolvem uma situação em que se há muito a ganhar – seja verba para fazer seu negócio progredir, uma vaga de emprego, etc. Por isso, é interessante saber fazer um bom pitch: curto, adequado e coerente.
5 dicas de como fazer um bom pitch
#1 Construa uma linha lógica
“O processo de montar o meu pitch foi primeiro pensar em quais são as informações que eu gostaria que as pessoas soubessem a respeito da minha história”, afirma Giorgio Zilli.
O próximo passo para fazer um bom pitch, segundo ele, é organizar em uma linha lógica que faça sentido. E que permita que as pessoas acompanhem a narrativa de forma fluida.
“Acredito que o principal do processo é determinar o que não deveria faltar e depois começar a construir essa linha lógica entre os pontos, dando uma floreada no meio, digamos assim”, resume.
#2 Trabalhe o autoconhecimento
Para Rafael Bacalhau, grande parte da dificuldade de montar o pitch vem do fato de que ele requer certa dose de autoconhecimento – sobre sua personalidade e suas ações. Principalmente, seus pontos fortes e fracos para poder mostrá-los na apresentação. Por isso, foque em entender mais sobre si mesmo.
#3 Às vezes, menos é mais
Fiel ao seu jeito de ser “muito objetiva”, Thaiza Loiola escolheu abordar a tarefa de se apresentar de forma mais minimalista. “Passei mais tempo detalhando cada uma das minhas experiências do que criando uma super narrativa”, explica.
Ela dá a receita do seu sucesso: tratar apenas do que for mais importante na sua trajetória estudantil e profissional.
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#4 Apresente resultados
Para fazer um bom pitch, se falar dos seus feitos, tente apontar consequências reais do que fez. Se possível, com números. A dica é de Rafael, que resume seu raciocínio: “a partir do que eu fiz, [demonstrei] quais foram os resultados concretos que as minhas ações trouxeram”.
#5 Não deixe o nervosismo dominar
Thaiza recomenda que não deixe o sentimento de medo te paralisar. Siga com o pitch mesmo bastante nervoso. E, lembre-se: “todo mundo está no mesmo barco”.
Inclusive, quem avalia sabe do nervosismo. “Eles, no nosso lugar, estariam nervosos também”, afirma a jovem. “Só tente deixar muito claro os pontos principais que você quer vender a seu próprio respeito”, complementa.