As inscrições para os próximos exames da OAB abrem em ciclos, que podem ser consultados no site oficial da instituição. Para a prova, podem se inscrever bacharéis em Direito e alunos matriculados a partir do 9º semestre da faculdade de Direito.
“É preciso ter, no ato da inscrição, documento que comprove a matrícula no 9º ou 10º semestres ou no último ano do curso, se a faculdade for anual”, diz João Aguirre, coordenador geral da LFG.
As inscrições são feitas pela internet em duas etapas: cadastro e pagamento do boleto. “Os candidatos devem ficar atentos ao código de barras dos boletos, e conferir se é o mesmo publicado no edital do exame, publicado pela OAB”, lembra Aguirre.
A taxa de inscrição é de 200 reais para quem vai fazer as duas fases do exame e de 100 reais para quem só fará a segunda fase, reaproveitando a pontuação da primeira etapa de exame anterior. Candidatos devem se inscrever para fazer a prova na cidade em que cursam a faculdade ou em seus domicílios eleitorais.
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Portadores de necessidades especiais e mulheres gestantes devem fazer pedido de inscrição especial. “A OAB precisa ser informada para se preparar para atender este público”, diz Aguirre.
Escolha da área
Uma mudança recente é que o candidato deve escolher a área para prova da 2ª fase. A escolha da área do Direito para a prova prático-profissional (2ª fase) deve ser feita no momento da inscrição. O candidato deve ter e mente que, caso não seja aprovado na 2ª fase e decida refazê-la na próxima edição do exame, a área não poderá ser alterada.
Aguirre lembra que muitos mitos influenciam os candidatos na hora de escolher uma entre as sete áreas da prova da 2ª fase. “Diz a lenda que Direito Civil é a prova mais difícil e que Direito Constitucional e Empresarial são as mais fáceis. Isso não é verdade”, afirma do coordenador da LFG. Na LFG, por exemplo, Direito Civil é a área com mais candidatos aprovados.
A escolha deve ser pautada por fatos e não por lendas, segundo o especialista. “É um erro crasso escolher uma área porque dizem que esta é a mais fácil”, afirma. Ele destaca que todas as sete áreas têm apresentado níveis de complexidade semelhantes, nsa últimas edições da prova, que é feita pela FGV.
Candidatos devem levar em conta experiência em estágio e domínio da matéria na hora de fazer a opção.“Se ele faz estágio na área, tem uma proximidade maior, já viu como os problemas são solucionados e está familiarizado com as particularidades da redação de pedidos e com os prazos, que mudam de uma área para outra”, diz Aguirre.
Descartar esta vantagem é um equívoco. “É melhor ir para uma área em que ele já está estruturado”, diz. Para quem ainda não teve nenhum tipo de experiências profissional em Direito, é a afinidade e o nível de domínio na matéria que devem nortear a decisão, sugere Aguirre.
Este artigo foi originalmente publicado por Exame.com