Por conta dos efeitos da pandemia do coronavírus, muitas empresas precisaram reduzir suas operações e até diminuir o quadro de funcionários. Na contramão desse movimento do mercado, o BTG Pactual segue contratando e possui mais de cem vagas abertas. Em busca de novos talentos, o banco estará presente no Conexão, encontro virtual gratuito que busca conectar talentos no início de carreira com empresas de todo o Brasil.
A iniciativa contará com painéis de conteúdo com grandes nomes de diversos setores de atuação sobre o enfrentamento dos desafios da pandemia e suas reflexões sobre o mercado. Os participantes com melhor desempenho no processo seletivo do evento terão a chance de se apresentar para recrutadores do BTG e das outras organizações presentes.
Para quem sonha em trabalhar no banco, executivos compartilham que tipo de profissional a empresa procura, além de dicas para se destacar nas seleções.
Quem é o profissional que o BTG procura?
Sócio do banco e head global de recursos humanos, Mateus Carneiro explica que o BTG passa por uma expansão proporcionada por diversos movimentos socioeconômicos aliados à revolução tecnológica. Isso fez com que, desde março deste ano, o banco fizesse mais de 300 contratações. E o crescimento segue gerando mais oportunidades para a empresa.
Alguns dos setores e frentes com posições em aberto são:
- Tecnologia
- Operações
- Financeiro
- Assessoria financeira
- Experiência do usuário
- Varejo digital
- Plataforma de investimento
Por ter uma cultura e valores norteados pelo empreendedorismo e meritocracia, além de um modelo de partnership, o BTG valoriza características como atitude de dono, resiliência, excelência, inovação e a capacidade de trabalhar em equipe.
“Ou seja, o que esperamos das nossas contratações são pessoas que, desde o início, tomem decisões que sejam boas para criar valor dentro da empresa, tenham uma mentalidade de empreendedor e inovadora, realmente botem a mão na massa, saibam lidar com adversidades e entregar com excelência. Além disso, dentro do banco temos muitas áreas e negócios integrados, então é preciso saber se relacionar com essas diferentes equipes e segmentos”, esclarece Mateus.
Para o executivo, muito mais do que um emprego, uma posição dentro do BTG é a chance de fazer parte de um projeto de longo prazo. “Queremos pessoas que queiram construir algo especial e diferente. É importante que os candidatos tenham competência técnica e algum conhecimento do mercado financeiro, mas esses não são os únicos pontos. Atitude e vontade são igualmente importantes. Precisamos de alguém que olhe esses valores e princípios e se identifique com eles porque queremos criar e crescer juntos, não apenas oferecer um emprego de curto prazo. Procuramos uma combinação entre capacidade técnica, o potencial e o engajamento que a pessoa demonstra”, salienta.
Mateus recomenda que, para se preparar, o candidato busque estudar sobre o mercado financeiro, entender a dinâmica atual, compreender o funcionamento do BTG Pactual e realmente ponderar se o estilo de trabalho da empresa combina com o perfil pessoal dele. “Se a pessoa se identifica com os ideais do banco, isso vai transparecer em qualquer apresentação ou conversa de uma forma muito natural e verdadeira. Então, de certa forma, é preciso ter uma ideia do projeto de vida profissional que se quer ter”, avalia.
Se os recrutadores acharem o candidato interessante, seja no evento Conexão ou em uma triagem tradicional do banco, ele ainda precisa passar por uma média de cinco entrevistas. “O objetivo é entender melhor quem é ele, identificar seu potencial, se ele se encaixa no nosso propósito e como podemos alocá-lo internamente. A pessoa vai conversar com gestores de diversas áreas para entender melhor tudo isso. Isso faz parte do nosso DNA, um contato muito grande com profissionais mais seniores e trocas de experiência para criar valor, com todos alinhados com um mesmo objetivo”, pontua.
Últimos dias para se inscrever no Conexão, evento virtual que conta com empresas de todo o Brasil
Uma história de sucesso
Atual associate director de relações com investidores do BTG Pactual, Ester Kim foi contratada pelo banco depois de participar do evento Conferência Na Prática, da Fundação Estudar, iniciativa presencial com formato similar ao Conexão, que é completamente online. Ela entrou em 2016 como analista na área de operações da corretora. Em 2018, trocou de setor quando realizou o processo interno para o departamento de relações com investidores. E, no fim de 2019, foi promovida para a posição atual.
Pouco antes de conquistar o primeiro cargo, Ester estava terminando a faculdade de relações internacionais e procurando vagas para ser efetivada. Durante esse processo, ela buscou eventos em que pudesse se conectar com potenciais empregadores. “O BTG era um dos lugares em que todo mundo queria trabalhar. Eu já sabia que tinha interesse e o evento facilitou o processo porque fui selecionada para fazer um pitch, o que dá ao candidato a oportunidade de falar diretamente com os recrutadores da companhia”, revela.
Logo após o evento, a estudante começou o processo seletivo do banco e, em uma semana, estava contratada. “Tive que passar por todas as etapas tradicionais que eles tinham. Foram cerca de dez entrevistas com gestores. Mas a Conferência Na Prática me preparou para a seleção e me ajudou a ter um direcionamento melhor. Antes mesmo do próprio evento, as pessoas que foram selecionadas para fazer o pitch passavam por um treinamento, que, por coincidência, foi feito no BTG”, lembra.
Em eventos com recrutadores, como o Conexão, a executiva recomenda entender a proposta da iniciativa e o perfil das pessoas e instituições que irão participar. A partir dessa análise, o candidato pode entender se suas preferências e habilidades correspondem ao que as companhias buscam.
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“Foi o que eu fiz. Realizei um estudo de valores das empresas, vagas e posições que elas costumam oferecer e planos de carreira. Tendo uma ideia clara de onde se quer estar, vem a questão de treinar mesmo. Precisei me preparar para algumas exigências das seleções, como gravar vídeo de apresentação, e saber quais eram as etapas de cada empresa. Nesse sentido, é muito interessante consumir os conteúdos em páginas de carreiras ou voltadas para o mercado de trabalho. O preparo é muito importante e saber o que você quer já é meio caminho”, aponta.
Para quem também deseja trabalhar no banco, Ester reforça que é essencial estar aliado com a cultura e valores da companhia. “Eles prezam muito pela meritocracia, pôr a mão na massa, correr atrás para entregar, ser proativo, pensar no longo prazo, prezar pela excelência, não só com clientes, mas internamente também. Em contrapartida, os profissionais jovens têm muita oportunidade de interagir com os seniores”, destaca.
“O ambiente é aberto e quem está em início de carreira pode aprender com veteranos e vice-versa. Dessa forma, conseguimos construir visões novas e diferentes e sonhar grande trabalhando em um ambiente meritocrático e com profissionais muito experientes.”