Home Office ou presencial: o que muda em cada modelo de trabalho?

Trabalho home office ou presencial: o que muda em cada modelo de trabalho?

O home office já é uma realidade consolidada no mercado de trabalho brasileiro: completando cinco anos desde sua adoção em larga escala, ele deixou de ser novidade e passou a integrar, de forma definitiva, os modelos organizacionais das empresas. Nesse período, surgiram novas dinâmicas de produtividade, gestão e bem-estar, que hoje moldam as decisões de profissionais e lideranças. Esse movimento teve início em 2020, como resposta à pandemia de Covid‑19, quando o trabalho remoto emergiu como solução urgente diante das restrições sanitárias e do fechamento dos escritórios.

Por que, após 5 anos, ainda estamos debatendo esse modelo?

Produtividade, engajamento e rotatividade

  • Uma pesquisa da consultoria de recrutamento internacional Michael Page com base no Guia Salarial 2025 mostra que 45 % dos profissionais no modelo presencial estão em busca de novas oportunidades, contra 39 % no home office e 34 % no híbrido.

  • Do lado empresarial, 47 % das empresas presenciais apontam retenção de talentos como prioridade, número que diminui para 44 % no híbrido e apenas 34 % nos que operam integralmente remotos. Isso indica que o modelo presencial enfrenta maior rotatividade, enquanto o home office tende a reter melhor.

Jornada de trabalho e estresse

  • A jornada também difere: 61 % dos profissionais presenciais passam mais de oito horas por dia na empresa; no híbrido, são 59 %; no remoto, 39 %.

  • O excesso de tempo no escritório tem forte correlação com estresse: 24 % relatam alto nível no modelo presencial, 23 % no híbrido e 18 % no remoto.

Suporte emocional

  • Outro fator relevante é o apoio emocional: no presencial, 38,5 % dos profissionais afirmam não se sentir apoiados; esse índice cai para 28 % no híbrido e 22 % no remoto. Ou seja, ambientes remotos tendem a favorecer o bem-estar psicológico.

Investimentos das empresas

  • Ainda segundo o estudo da Michael Page, as empresas com home office investem 32,5 % de seus esforços em engajamento e retenção, as híbridas 41 % e as presenciais lideram com 46 %, sinais claros de que há um movimento corporativo forte para melhorar as condições de trabalho, independentemente do modelo adotado.

Home office ou presencial: principais características

É preciso destacar que não existe um modelo de trabalho correto ou ideal para todas as pessoas. Cada profissional, em cada situação, pode se adequar melhor a um tipo específico.

Nem sempre, aliás, será possível escolher entre as formas de trabalho dentro da empresa. Mas, como as empresas devem ir para caminhos diferentes, vale conhecer as características para se adaptar ou escolher (quando for o caso) boas vagas de emprego.

Principais características do Home office

#1. Autonomia para gerenciar horários

Em casa, os trabalhadores podem definir por conta a rotina e a forma de trabalhar. Pode ser bom para quem sabe se organizar, mas perigoso para quem tem dificuldade em ordenar prioridades.

#2. Economia de tempo e dinheiro com transporte

No trabalho remoto, principalmente em grandes cidades, é possível gastar menos com transporte e não perder tempo entre o trabalho e a residência. É possível, inclusive, escolher cidades diferentes para viver – longe da empresa.

#3. Mais tempo com a família

Trabalhando em casa, é possível aproveitar mais a família e acompanhar a vida dos entes e queridos. No entanto, essa proximidade pode vir a prejudicar o desempenho das pessoas – caso haja muita interrupção ao longo do dia de trabalho.

#4. Menos capacidade de se comunicar

No trabalho remoto, a comunicação e a interação com a equipe ficam prejudicadas. Acaba que as empresas precisam criar formas de interação eficientes e que, o tempo todo, acontecem através de telas e aplicativos de mensagem.

Confira: 5 dicas para se comunicar melhor no trabalho home office

Principais características do modelo presencial

#1. Mais tempo e dinheiro gastos em locomoção

Se a empresa em que você trabalha utiliza o modelo presencial, é provável que você passe mais tempo no trânsito ou no transporte coletivo ao longo do mês.

#2. Sem gastos com equipamento e estrutura

No modelo presencial, os trabalhadores não precisam se preocupar em estruturar um espaço para trabalhar e também não precisam comprar equipamentos para esse fim. De modo geral, esse gasto diminui.

#3. Mais proximidade com a cultura organizacional

À distância, normalmente, é difícil se adaptar e se integrar aos outros funcionários da empresa. No modelo presencial, por outro lado, é possível se aproximar melhor das pessoas e dos objetivos da empresa.

#4. Comunicação mais eficiente

Feedbacks, instruções e demais tipos de comunicação acontecem de forma muito mais eficiente no modelo presencial, já que, pelas telas,

Leia ainda: Conheça quais são as 7 tendências do trabalho híbrido, segundo a Microsoft

 

 

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