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O dia a dia de estagiário em uma consultoria: ‘Me sinto como uma consultora’

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Muitas vezes a palavra estágio evoca situações entediantes. Não é o caso de muitas consultorias, que oferecem tarefas e responsabilidades desde o começo. “A única diferença entre um estagiário e um consultor aqui é a carga horária, porque acabamos atuando quase da mesma forma”, conta Stefania Danyi, da EloGroup. “Você é visto como mais um consultor ajudando naquele projeto.”

Prestes a se formar em Engenharia Civil na Escola Politécnica da USP, Stefania entrou na empresa em maio de 2015. Ficou sabendo da vaga pelos corredores da Poli e conversou com um veterano que trabalha como consultor antes de decidir enviar seu currículo. Aos interessados, vale mencionar que o processo seletivo está com inscrições abertas, e é possível saber mais aqui

Uma das etapas do processo seletivo envolve apresentar um case de negócio aos sócios da consultoria, normalmente alguma questão envolvendo problemas reais de determinada indústria. Seu tema era uma companhia aérea com problemas de produtividade. Quando chegou a hora, ela se preparou: pesquisou sobre setor de aviação, consultou colegas em consultorias sobre qual seria a melhor abordagem e treinou a apresentação com um dos professores da Escola Politécnica.

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Logo depois da contratação, já tinha suas opiniões levadas em conta no primeiro projeto, no setor de planos de saúde, e foi sendo convidada para fazer cada vez mais coisa. “Fui exposta muito rápido, mas a Elo sempre me deu muito suporte”, diz.

Cotidiano A primeira coisa que Stefania destaca em um ambiente de consultoria são os horários flexíveis. “Em maio passado, por exemplo, avisei que teria provas de final de semestre e todos entenderam”, lembra.

O ambiente informal da empresa também ajuda a manter contato com figuras mais sêniores, incluindo os quatro sócios-fundadores. “Temos muito contato direto, seja por WhatsApp ou por e-mail”, diz.

Outro ponto importante é a interface com clientes, muitos deles em posições de diretoria e superintendência. Útil também para desenvolver mais as habilidades de comunicação, diz ela, e a velocidade do pensamento analítico. “Hoje, tenho mais facilidade em procurar outros meios de entender as coisas e em pensar um pouco fora da caixa”, resume.

Processo seletivo Quando Stefania chegou ao escritório de São Paulo, a Elo ainda estava desenvolvendo seu novo processo de recrutamento, que segue a mesma linha dos oferecidos por consultorias de grande porte – com testes de lógica, entrevistas e cases, por exemplo.

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Agora do outro lado da mesa, ela integra a equipe que toca a novidade. A primeira fase, que acontece em 3 cidades: 29/3 em São Carlos, 30/3 em São Paulo e 04/04 em Guaratinguetá, inclui uma palestra e provas.

E aos possíveis recrutas, a hoje veterana Stefania dá duas dicas:

1. Saiba o que faz um bom consultor
“Um bom consultor é alguém que gosta de aprender e de vivenciar novos desafios, que flexível e faz o que gosta”, resume. “Curiosidade e exposição são características essenciais.”

2. Treine para se destacar nos processos
“Treinar alguns testes de lógica e entrevistas é útil, assim como demonstrar o que você pode trazer de novo para a empresa”, fala.

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