Segundo reportagem do Valor Econômico, apesar do cenário de crise e corte de custos, a maioria das empresas manteve ou aumentou o investimento em sustentabilidade dentro das empresa em 2015, em relação ao ano passado. Precisamente, a maior parte (43%) manteve o valor, enquanto 29% aumentou o investimento na área.
Para Valéria Café, diretora de pesquisa da Abraps (Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, a manutenção dos investimentos é consequência de as empresas verem esses profissionais hoje de forma mais estratégica em tempos de crise hídrica e energética. “O profissional de sustentabilidade se destaca hoje porque pode apontar o caminho para a empresa reduzir custos”, diz.
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Formação de ponta Segundo pesquisa realizada pela Abraps em parceria com a consultoria Delloite, o perfil do profissional da área é jovem – 42% têm até 35 anos – e com formação variada, mas com alto nível de ensino. As principais formações são administração, engenharia e gestão ambiental, sendo que três quartos têm pós-graduação, e a porcentagem de profissionais com mestrado chega a quase 25%.
De acordo com Valéria, o profissional atua hoje junto a todas as outras áreas da empresa, facilitando processos para que a companhia consiga atingir metas de sustentabilidade. Dessa forma, a principal atribuição da área de sustentabilidade é desenvolver uma visão estratégica que garanta que os objetivos da área permeiem todas as partes da empresa. Ainda assim, são equipes pequenas que fazem isso acontecer: em quase metade das empresas pesquisadas, o time de sustentabilidade soma apenas três pessoas. Em um quarto delas, no entanto, já ultrapassa os onze integrantes. Para ler a reportagem completa, visite o site do Valor Econômico.
No vídeo a seguir Fábio Barbosa, banqueiro conhecido por suas iniciativas em sustentabilidade, fala sobre como a questão este presente em sua carreira e nas empresas em que trabalhou, como o Banco Real/Santander: