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O dia a dia de um analista de private equity da Gávea Investimentos

Economista formado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Leonardo Prado Damião descobriu o mercado financeiro em Paris, quando fazia um intercâmbio na Science Po.

Formado em Economia pela PUC Rio, foi através da rede da Fundação Estudar – instituição da qual ele é bolsista – que recebeu um convite para estagiar no Gera Investimentos, fundo de private equity e venture capital brasileiro 100% focado em educação e onde trabalhou por um ano e meio. 

Desde 2014, é analista de private equity na Gávea Investimentos, um dos principais fundos do tipo do Brasil.

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Um dos mais expressivos setores do mercado financeiro, o private equity consiste em investir capital adquirindo participações (muitas vezes majoritárias) em empresas já desenvolvidas ou que precisem de um choque de gestão. Uma vez realizado o investimento, o fundo passa a participar de perto da gestão da empresa, embora nível de envolvimento possa variar de acordo com a estratégia.

Pedro conversou rapidamente com o Na Prática sobre o seu dia a dia na indústria de private equity e deu conselhos para jovens que também querem iniciar a carreira no setor. Confira a seguir:

O dia a dia no private equity

Leonardo Damião
[acervo pessoal]

Como é seu dia a dia de trabalho?

Como um analista é responsável por diversas empresas e cada empresa está vivendo um momento diferente, nós podemos viver todas as etapas do ciclo de investimento ao mesmo tempo – não existe uma rotina.

Um dia você está pensando em uma tese de investimento e, no outro, negociando acordos de acionistas e contratos de compra e venda. Ou então está conduzindo um time de auditores contábeis, advogados e consultores num processo de diligência, modelando o plano de negócios da empresa, estruturando um IPO ou venda ou um pouquinho de tudo.

São infinitas combinações e que criam um dinamismo muito legal para a profissão.

O que é mais legal em relação a private equity?

A exposição às melhores cabeças do mundo empresarial: executivos de grande empresas e empresas de auditoria, escritórios de advocacia de ponta, consultores estratégicos, acionistas e analistas de outros fundos…

Isso permite que você, ainda muito jovem, aprenda as melhores práticas de diversas áreas que permeiam o mundo empresarial e adicione diversas competências técnicas a sua caixa de ferramentas.

Na Gávea, fico muito feliz em poder trabalhar com pessoas que considero brilhantes e que são referências para mim.

Leia também: Por dentro da Gera Venture, fundo de educação que tem Jorge Paulo Lemann entre os investidores

Qual foi o melhor conselho profissional que já recebeu?

“What you see is all there is” [o que você vê é o que tem, em português]. Ou seja, seja sempre humilde e tenha a consciência de que você não sabe muita coisa.

Outro é “você jamais terá controle sobre o resultado, mas trabalhe para ter o conforto de saber que o processo foi conduzido da melhor maneira possível com as informações disponíveis naquele momento”.

Que conselhos daria para os jovens que querem ter uma carreira de sucesso em private equity?

Seja dedicado, curioso, diligente, resiliente, humilde e honesto intelectualmente – este último é o mais importante, na minha opinião. Acho que isso vale para qualquer profissão.

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