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Feedback 360: o que é e como fazer?

O feedback 360 é uma ferramenta valiosa no desenvolvimento profissional, permitindo que indivíduos recebam avaliações de múltiplas perspectivas. Esse modelo vai além do feedback comum vindo do supervisor ou gerente e envolve também comentários de colegas de trabalho, subordinados, clientes e até mesmo de si mesmo. Isso oferece uma visão mais completa das habilidades e áreas de melhoria de uma pessoa.

Essa abordagem é especialmente útil em ambientes de trabalho colaborativos, onde a comunicação eficaz e a autoconsciência são essenciais para o sucesso. Ao receber feedback de várias fontes, os indivíduos podem identificar padrões e áreas que precisam de atenção, o que pode levar a melhorias significativas em suas performances e relações no trabalho.

Mas, afinal, como fazer o feedback 360 e aplicá-lo na sua empresa? É isso que o Na Prática irá responder hoje. Continue lendo para saber mais!

Como Fazer Feedback 360?

Para implementar o feedback 360, é importante seguir alguns passos. Primeiro, defina claramente os objetivos e as competências que serão avaliadas. Em seguida, selecione as pessoas que participarão da dinâmica. É importante escolher pessoas que tenham interagido significativamente com o indivíduo avaliado. 

Na aplicação em si, utilize questionários ou entrevistas estruturadas para coletar as avaliações, e certifique-se de que todas as respostas sejam anônimas para garantir honestidade. Por fim, compile os resultados e discuta-os com o colaborador, ajudando a criar um plano de desenvolvimento baseado nas informações coletadas.

Saiba mais: Qual a melhor forma de dar (e receber) feedback?

Benefícios e desafios

O feedback 360 oferece vários benefícios, como melhorar a autoconsciência e promover o desenvolvimento profissional. No entanto, também apresenta desafios, como garantir a honestidade dos participantes e lidar com possíveis conflitos ou percepções negativas. Para superar esses desafios, é crucial estabelecer uma cultura de confiança e abertura dentro da organização, onde o feedback seja visto como uma ferramenta de crescimento e não como uma crítica.

O uso do feedback 360 também promove uma cultura organizacional mais aberta e transparente, onde todos se sentem valorizados e ouvidos. Além disso, ele ajuda a desenvolver habilidades de liderança e a fortalecer a confiança entre os membros da equipe.

Leia também: Feedback: Guia definitivo para dar, receber e pedir no dia a dia

Matriz de Eisenhower: o que é como utilizar?

A Matriz de Eisenhower é uma ferramenta importantíssima para aprimorar a gestão eficaz do tempo e a priorização de tarefas, habilidades essenciais para qualquer profissional, especialmente em ambientes dinâmicos e exigentes. Também conhecida como a Matriz Urgente-Importante, ela foi popularizada por Dwight D. Eisenhower, o 34º presidente dos Estados Unidos, que enfrentou inúmeras decisões críticas durante sua carreira militar e política.

Hoje, o Na Prática entra a fundo na definição e funcionamento dessa técnica tão importante para um trabalho eficaz!

O que é a Matriz de Eisenhower?

A Matriz de Eisenhower é um método que ajuda a categorizar tarefas com base na urgência e importância, permitindo priorizar as atividades de maneira eficiente. Ao entender como aplicar essa matriz, você pode melhorar significativamente sua produtividade e focar nos objetivos mais relevantes.

Ela é feita a partir de uma estrutura de quatro quadrantes, onde cada um oferece uma estratégia diferente para lidar com as tarefas, ajudando a gerenciar melhor o tempo e a energia.

Saiba também: Aplicativo Pomodoro: 5 opções gratuitas para melhorar sua produtividade

Quais são os quadrantes da Matriz de Eisenhower?

São quatro quadrantes separados do mais urgente e importante até o último nível, nem tão urgente nem tão urgente. Confira abaixo como usar cada um.

Quadrante 1: urgente e importante (Do First)

Este quadrante inclui tarefas que são urgentes e importantes. Elas não devem ser adiadas de forma alguma, ocasionando crises e perdas de oportunidades caso assim sejam. Quando começar a listar o que será incluído na matriz, tire primeiro aquelas mais urgentes, como uma emergência médica, uma prova ou uma entrega do trabalho que está se aproximando da data.  

Quadrante 2: importante, mas não urgente (Schedule)

Tarefas neste quadrante são ideais para metas de longo prazo, sem prazos imediatos. Elas podem ser feitas mais tarde, sem prejudicar o andamento da sua rotina, mas também sem deixar de lado a influência no crescimento pessoal e profissional. Aqui, inclua a compra de um livro de estudos, ir a um evento, organizar o escritório e similares.

Quadrante 3: urgente, mas não importante (Delegate)

Essas tarefas são urgentes, mas não essenciais para você. Se você puder delegá-las a outros membros da equipe, vai deixar a sua rotina livre para se concentrar nas outras atividades mais importantes. Pense, por exemplo, em responder mensagens de e-mails que não são críticas, compras de materiais e outras tarefas operacionais. 

Quadrante 4: nem urgente nem importante (Don’t Do)

O Quadrante 4 é o mais simples da Matriz de Eisenhower. O que não for urgente nem importante, deixe de lado para o futuro ou elimine da sua lista. Tarefas que não são urgentes nem importantes devem ser minimizadas ou eliminadas. Exemplos incluem o uso excessivo de redes sociais, compras por impulso ou as famosas ‘reuniões que poderiam ser um e-mail’. 

Como usar a Matriz?

Agora que você sabe o que inserir em cada quadrante, já pode começar a usá-la da maneira correta. Preparamos um passo a passo para que você consiga colocar a matriz em prática:

Crie a Matriz

Desenhe um quadrado dividido em quatro partes, com os eixos rotulados como Urgente e Não Urgente (x) e Importante e Não Importante (y).

Classifique as tarefas

Coloque cada tarefa em um dos quadrantes com base em sua urgência e importância.

Priorize e aja

Complete as tarefas urgentes e importantes imediatamente. Em seguida, planeje as importantes, delegue as urgentes e elimine as desnecessárias.

Mantenha a disciplina

Evite distrações, planeje suas tarefas pela manhã e concentre-se em completar as mais importantes.

Leia também: Saiba como a Matriz de Einsenhower pode ajudar a priorizar melhor suas tarefas diárias

Tim Cook: quem é e como pensa o atual CEO da Apple

Tim Cook é uma figura que recusa grandes apresentações no mundo da tecnologia, afinal, ele ocupa atualmente o cargo de CEO da Apple Inc, uma das gigantes do mercado, desde a morte de Steve Jobs em 2011 . O seu histórico de vida, carreira e atuação no cargo hoje são exemplos para grandes líderes em busca de inspiração e exemplos de aplicação no dia a dia das empresas. 

Hoje, o Na Prática apresenta um pouco da trajetória de Tim Cook até chegar onde ele chegou, no cargo máximo da maçãzinha. 

Tim Cook: quem é e como pensa o atual CEO da Apple?

Nascido em 1 de novembro de 1960, em Robertsdale, Alabama, Tim Cook cresceu em uma família que valorizava a educação e o trabalho árduo. Ele se formou em engenharia industrial pela Universidade de Auburn em 1982 e posteriormente obteve um MBA pela Universidade Duke em 1988.

Antes de se juntar à Apple, Cook trabalhou por 12 anos na IBM e posteriormente na Compaq, onde foi vice-presidente responsável pela produção, compras e gerenciamento de estoque. Sua carreira na Apple começou em 1998, e ele rapidamente ascendeu ao cargo de CEO em 2004, antes de assumir a presidência da empresa em 2011.

No trabalho, é conhecido por seu estilo de liderança democrática, que valoriza a contribuição de todos os membros da equipe. Colegas o descrevem como alguém que ouve atentamente e confia em seu time para tomar decisões eficazes. Desde que assumiu a liderança da Apple, Cook tem sido fundamental na expansão da empresa, lançando produtos inovadores como o Apple Watch e AirPods, além de fortalecer a presença da Apple em mercados emergentes como China e Índia.

Sucessão de Steve Jobs

A transição de Steve Jobs para Tim Cook foi um momento crucial na história da Apple. Jobs havia preparado a empresa para essa mudança, e Cook já havia atuado como CEO interino em várias ocasiões durante a ausência de Jobs por motivos de saúde. A escolha de Cook como sucessor foi vista como uma continuação da visão de Jobs, mas com um estilo mais colaborativo e focado em operações.

Diversidade e inclusão

Recentemente, Tim Cook tem sido destaque em discussões sobre diversidade e inclusão. Em uma reunião anual de acionistas, ele mencionou que a Apple pode precisar ajustar suas práticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) devido a mudanças no cenário legal nos EUA. No entanto, Cook reiterou o compromisso da empresa em manter um ambiente respeitoso e inclusivo, sem o uso de cotas nas contratações, refletindo em uma postura que busca equilibrar as demandas legais com os valores da empresa.

Saiba mais: Acionistas da Apple decidem manter políticas de diversidade

Legado e impacto

Ao longo de sua carreira, Tim Cook tem sido um defensor de questões sociais e ambientais. Ele é membro do conselho de diretores da Nike e de várias organizações sem fins lucrativos, como Robert F. Kennedy Human Rights. Sua liderança na Apple tem sido marcada por uma combinação de inovação tecnológica e responsabilidade social, consolidando a posição da empresa como uma das mais valiosas do mundo.

Leia também: Por trás do Vale do Silício, lar de empresas de alta tecnologia

Foto por Tima Miroshnichenko via Pexels

A entrevista por competências é uma abordagem de recrutamento na qual o avaliador busca identificar habilidades e comportamentos do candidato que são essenciais para o desempenho em uma função específica. 

Diferente das entrevistas tradicionais, realizadas com perguntas genéricas sobre a trajetória profissional, as entrevistas por competências buscam explorar experiências passadas em situações concretas. Dessa forma, é possível obter uma visão mais clara de como o candidato pode se comportar em cenários semelhantes no futuro, dentro da empresa.

Qual o objetivo da entrevista por competência?

O objetivo desse tipo de entrevista é entender como o candidato lidou com desafios e quais competências foram mobilizadas para alcançar resultados. As perguntas são elaboradas de forma a revelar não apenas as habilidades técnicas, mas também as soft skills, como liderança, comunicação e trabalho em equipe. A estrutura das respostas é fundamental, e técnicas como STAR (Situação, Tarefa, Ação e Resultado) são frequentemente recomendadas para garantir clareza e objetividade.

Para responder essas perguntas de maneira que demonstre confiança, é importante considerar exemplos relevantes de experiências anteriores que comprovem as competências desejadas na pergunta. A seguir, o Na Prática apresenta cinco exemplos de perguntas comuns em entrevistas por competências e orientações sobre como responder adequadamente.

Saiba mais: Desenvolva suas habilidades com esses 8 cursos gratuitos de soft skills

Exemplos de perguntas e resposta na entrevista por competência

  1. Fale sobre uma situação em que você teve que resolver um problema complexo. Como você abordou a situação e qual foi o resultado?

Essa pergunta avalia a capacidade de resolução de problemas. Uma boa resposta deve incluir uma descrição do problema enfrentado, as ações tomadas para solucioná-lo e os resultados obtidos. Por exemplo:

"Em um projeto anterior, enfrentamos um atraso significativo devido a problemas logísticos. Eu analisei a situação, identifiquei os pontos críticos e propus um novo cronograma que envolvia a colaboração com fornecedores locais. Como resultado, conseguimos concluir o projeto dentro do novo prazo estabelecido."

 

  1. Descreva uma vez em que você trabalhou em equipe para alcançar um objetivo comum. Como você contribuiu para o sucesso do grupo?

O trabalho em equipe é fundamental em qualquer setor. Portanto, um funcionário com essa habilidade pode fazer com que o projeto flua de maneira prática e responsável, colaborando com todos os envolvidos. Busque na sua memória qual o papel que você desempenhou em equipes anteriores de trabalho e como contribuiu, sendo bem específico na resposta:

"Em uma campanha de marketing, trabalhei com uma equipe diversificada para aumentar a visibilidade da marca. Minha contribuição foi desenvolver um plano de comunicação que integrava diferentes canais de mídia. Ao final da campanha, conseguimos aumentar nosso alcance em 30%."

  1. Conte-me sobre uma situação em que você teve que liderar um projeto ou equipe. Como você gerenciou os integrantes da equipe?

Se a colaboração é importante, a possibilidade de liderar se destaca ainda mais. Aqui, o foco é na capacidade de gerenciar pessoas e fazer com que o time alcance o sucesso. A resposta deve incluir detalhes sobre o estilo de liderança adotado e os desafios enfrentados:

"Liderei uma equipe em um projeto de desenvolvimento de software onde enfrentamos resistência à mudança por parte dos membros da equipe. Para gerenciar isso, realizei reuniões regulares para ouvir suas preocupações e ajustar nosso plano conforme necessário. Essa abordagem colaborativa resultou em maior engajamento e no sucesso do projeto."

  1. Dê um exemplo de quando você teve que persuadir alguém a aceitar sua ideia ou proposta. Como você fez isso?

Em reuniões com clientes, o colaborador deve exercer a competência de persuasão, para fechar contratos e orçamentos. Esta pergunta avalia o quão boa é essa habilidade no candidato. A resposta deve descrever a situação e as táticas utilizadas:

"Em uma reunião estratégica, propus uma nova abordagem para reduzir custos operacionais. Para persuadir os diretores, apresentei dados concretos que demonstravam o potencial de economia e organizei uma demonstração dos benefícios esperados. Após discussões abertas, consegui o apoio unânime da diretoria."

  1. Descreva uma situação em que você teve que se adaptar a uma mudança inesperada no trabalho. Como você lidou com essa mudança?

Quem não evolui no mercado, não se desenvolve e quem não se adapta às novas situações também não. Por conta disso, o recrutador deve entender qual a capacidade de adaptação do candidato, uma competência fundamental em tempos cujas atualizações de softwares e modelos de trabalho mudam da noite para o dia. Na resposta, busque incluir detalhes sobre como você reagiu à mudança e como isso afetou o resultado do projeto:

"Em um projeto, houve uma mudança repentina nos requisitos do cliente. Eu rapidamente reavaliei o plano de ação, identifiquei as áreas que precisavam ser ajustadas e trabalhei com a equipe para implementar as alterações necessárias. Isso permitiu que continuássemos a atender às novas expectativas do cliente sem atrasos significativos

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Conheça o livro As armas da persuasão

O livro "As Armas da Persuasão", escrito pelo psicólogo Robert Cialdini, é uma obra fundamental para entender os mecanismos que influenciam as decisões humanas. Publicado pela primeira vez em 1984, o texto explora os princípios psicológicos que regem a persuasão e como aplicá-los em diversas situações do cotidiano, desde vendas até relações interpessoais. 

A obra se destaca por oferecer insights valiosos sobre como somos persuadidos e como podemos utilizar esse conhecimento de forma ética.

Hoje, o Na Prática explora a importância do livro para a construção de uma carreira sólida no mercado, além de como é possível aplicar os seus ensinamentos na prática.

As Armas da Persuasão: o que se trata o livro?

No livro "As Armas da Persuasão", é possível encontrar seis princípios centrais que Cialdini identifica como fundamentais para a persuasão. São eles:

  • Reciprocidade: as pessoas tendem a sentir-se obrigadas a retribuir favores ou gentilezas;
  • Compromisso e coerência: uma vez que alguém se compromete com algo, há uma tendência a agir de forma consistente com esse compromisso;
  • Prova social: as decisões das pessoas são influenciadas pelo comportamento e opiniões dos outros ao seu redor;
  • Afeição: a simpatia e as conexões emocionais aumentam a probabilidade de convencimento;
  • Autoridade: as pessoas são mais propensas a seguir conselhos de figuras que consideram autoridades no assunto;
  • Escassez: a percepção de que algo é raro ou limitado aumenta a noção de valor.

Esses princípios não apenas ajudam a entender como somos influenciados, mas também oferecem ferramentas para resistir a manipulações indesejadas e, é claro, de como exercer a persuasão com eficácia. Cialdini enfatiza a importância de aplicar essas técnicas de maneira ética, promovendo interações mais honestas e construtivas.

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Curiosidades sobre 'As Armas da Persuasão'

Uma das curiosidades sobre "As Armas da Persuasão" é que antes de se tornar um renomado especialista em persuasão, Cialdini trabalhou em várias áreas onde as técnicas de influência eram aplicadas, como marketing e vendas. Isso lhe permitiu observar diretamente como os princípios funcionam na prática.

Além disso, o livro foi traduzido para diversas línguas e continua sendo um recurso valioso em cursos de psicologia, marketing e comunicação. Outro aspecto interessante é que Cialdini escreveu uma sequência do livro intitulada "Pre-Suasion", onde explora como preparar o terreno para a persuasão antes mesmo de apresentar um argumento.

Aplicações práticas

Os ensinamentos de Cialdini podem ser aplicados em várias áreas profissionais, especialmente em vendas e marketing. Compreender os gatilhos mentais descritos no livro ajuda a  desenvolver estratégias mais eficazes para influenciar decisões de compra. Por exemplo, utilizar o princípio da escassez pode ser uma tática poderosa em campanhas promocionais.

O conhecimento sobre esses princípios também pode ajudar indivíduos a se tornarem comunicadores mais eficazes, seja em negociações comerciais ou em interações pessoais. A consciência dos métodos de persuasão também capacita as pessoas a se defenderem contra tentativas manipulativas.

"As Armas da Persuasão" não é apenas um guia sobre como persuadir os outros; é uma ferramenta para promover uma comunicação mais clara e ética nas relações humanas.

Saiba também: 11 estratégias e ferramentas úteis para melhorar a comunicação

Como fazer um mapa mental para aprender mais rápido

No mundo profissional, desenvolver competências é essencial para avançar na carreira: quanto mais rápido aprendemos e organizamos nossas ideias, maior nossa capacidade de tomar decisões estratégicas e inovar. Uma das técnicas mais eficazes para potencializar a aprendizagem é o uso do mapa mental, ferramenta que permite organizar informações de maneira visual, facilitando o entendimento e a memorização de conteúdos.

Com essa técnica, você pode estruturar seus estudos, organizar suas ideias e otimizar a aprendizagem de maneira visual e dinâmica. Saiba mais sobre os mapa mentais e veja um passo para começar a fazer os seus:

O que é um mapa mental?

Um mapa mental é uma representação gráfica que organiza informações de forma hierárquica e interconectada, funcionando como um diagrama no qual um conceito principal ocupa o centro, e dele partem ramificações com subtemas e ideias relacionadas. Essa estrutura reflete o funcionamento do cérebro, tornando o aprendizado mais intuitivo e eficiente.

Quem criou o mapa mental?

O conceito de mapa mental foi desenvolvido pelo psicólogo e escritor britânico Tony Buzan na década de 1970. Ele percebeu que o cérebro humano processa informações de maneira não linear e criou essa técnica para estimular a criatividade, a memória e a organização do pensamento.

Para que serve um mapa mental?

Os mapas mentais são amplamente utilizados para diferentes finalidades, como:

  • Resumo de conteúdos para estudos e provas;
  • Planejamento de projetos e metas;
  • Organização de ideias para escrita e apresentações;
  • Tomada de decisões;
  • Desenvolvimento de novas habilidades e competências.

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Como fazer um mapa mental: passo a passo

Agora que você entende a importância dos mapas mentais, veja um passo a passo detalhado para criar o seu:

  1. Escolha um tema central
    • Defina o assunto principal do seu mapa mental. Esse será o ponto de partida para todas as ideias secundárias.
    • Exemplo: Se você deseja melhorar sua organização pessoal, pode escolher "Gestão de Tempo" como tema central.
  2. Escreva o tema no centro do papel ou da tela
    • Use uma palavra-chave ou uma imagem que represente bem o tema.
    • Se estiver usando um aplicativo, escolha um ícone ou uma cor de destaque para realçar a ideia principal.
  3. Crie ramificações principais
    • Desenhe linhas saindo do tema central e nomeie os principais tópicos relacionados.
    • Exemplo: No mapa de "Gestão de Tempo", as ramificações podem ser "Prioridades", "Produtividade", "Ferramentas" e "Hábitos".
  4. Adicione subníveis para detalhar as informações
    • Para cada ramo principal, crie novas conexões com informações detalhadas.
    • Exemplo:
      • Dentro de "Ferramentas", adicione "Google Calendar", "Trello" e "Aplicativos de Lista".
      • Dentro de "Produtividade", inclua "Técnica Pomodoro", "Metas SMART" e "Foco".
  5. Use cores e imagens para diferenciar os elementos
    • O uso de cores variadas ajuda a associar temas e tornar a visualização mais clara.
    • Ícones e desenhos podem reforçar o significado de cada conceito.
  6. Crie conexões entre os conceitos
    • Sempre que houver relação entre diferentes ideias, conecte-as com linhas ou setas.
    • Exemplo: "Técnica Pomodoro" pode estar ligada tanto a "Produtividade" quanto a "Ferramentas", pois é uma estratégia de gestão do tempo e pode ser aplicada com aplicativos específicos.
  7. Revise e aprimore seu mapa mental
    • Após finalizar seu mapa mental, revise-o para garantir que a estrutura faz sentido.
    • Adicione ou remova elementos conforme necessário para que a organização das informações fique clara e funcional.

Leia também: 5 Ferramentas de gestão de projetos para usar no trabalho

Aplicativos para criar mapas mentais

Se você prefere criar mapas mentais digitalmente, existem diversas ferramentas que podem facilitar o processo. Algumas das mais populares incluem:

  • XMind: Interface intuitiva e ideal para planejamento estratégico e estudos;
  • MindMeister: Permite colaboração em tempo real, ideal para equipes;
  • Coggle: Simples e eficiente para criação de mapas mentais rápidos;
  • MindNode: Disponível para dispositivos Apple, focado em organização pessoal;
  • Lucidchart: Oferece opções avançadas para criar diagramas e fluxogramas.

 

5 Ferramentas de gestão de projetos para usar no trabalho

Gerenciar projetos com eficiência exige organização, comunicação e acompanhamento constante de tarefas e prazos. Para isso, existem diversas ferramentas que ajudam a estruturar o trabalho da equipe, distribuindo atividades, automatizando processos e oferecendo uma visão clara do progresso do projeto.

Seja para pequenas equipes ou grandes empresas, essas plataformas oferecem recursos como quadros Kanban, gráficos de Gantt, automação de tarefas e integração com outras ferramentas. A escolha ideal depende do fluxo de trabalho e das necessidades do time. Confira cinco das melhores ferramentas para otimizar a gestão de projetos no dia a dia:

1. Trello

  • Sistema baseado em quadros Kanban para organização visual
  • Cartões personalizáveis para acompanhar tarefas
  • Integração com ferramentas como Slack e Google Drive
  • Funcionalidade de automação com o Butler 

2. Asana

  • Gerenciamento de tarefas em listas, quadros e cronogramas
  • Definição de prioridades e prazos para a equipe
  • Automação de fluxos de trabalho
  • Relatórios e painéis para monitoramento do progresso

Leia também: Quais ferramentas aprender para trabalhar com análise de dados em 2025?

3. Monday.com

  • Interface flexível e personalizável
  • Diferentes visualizações, como Kanban, Gantt e calendário
  • Automação de tarefas e notificações
  • Integração com diversas plataformas, como Zoom e Google Drive

4. ClickUp

  • Diversas formas de visualizar projetos (lista, quadro, Gantt, etc.)
  • Gestão de documentos, metas e sprints ágeis
  • Automação de tarefas repetitivas
  • Comunicação interna com comentários e chat integrado

Leia também: Produtividade: tudo que você precisa saber para se tornar mais produtivo

5. Microsoft Project

  • Planejamento detalhado com gráficos de Gantt
  • Alocação de recursos e orçamento de projetos
  • Gestão avançada de cronogramas e dependências
  • Integração com outras ferramentas da Microsoft
Curso Liderança Na Prática aconteceu em Porto Velho e Manaus em parceria com a Bemol

No último sábado, 29 de março, aconteceu o primeiro módulo presencial do curso Liderança Na Prática­ em Porto Velho e Manaus. O segundo módulo acontecerá no dia 26 de abril. Em parceria com a Bemol, uma das principais varejistas da região Norte, o Na Prática disponibilizou bolsas integrais para o curso, voltado para jovens talentos que desejam desenvolver habilidades essenciais para liderança e aceleração de carreira. Contando com as duas edições, são esperados 100 alunos.

A formação tem como foco o desenvolvimento de atitudes de protagonismo, execução de ideias e o direcionamento de carreira. As aulas são conduzidas por especialistas de renome, como Aline Rabelo, doutora em Educação, Cadu Capella, responsável pela criação dos cursos Na Prática, Leandra Boa Sorte, professora e mentora de carreira, e Lorena Stephanie, head de Educação do Na Prática.

O objetivo é preparar os participantes para os desafios do mercado de trabalho, fortalecendo suas habilidades de liderança e preparando-os para as melhores oportunidades.

Inscreva-se para o Carreira de Excelência Na Prática em São Paulo!

Se você está ansioso para alavancar sua carreira, não perca a chance de participar do curso Carreira de Excelência Na Prática em São Paulo. Este curso híbrido une teoria e prática para acelerar seu desenvolvimento profissional e garantir seu destaque nos processos seletivos das melhores oportunidades.

O que você aprenderá:

  • Definir objetivos profissionais de curto, médio e longo prazo;

  • Criar um plano de ação para avançar com agilidade na carreira;

  • Aprimorar a eficácia e eficiência na execução de tarefas e projetos;

  • Construir networking estratégico para abrir novas oportunidades;

  • Tirar uma ideia do papel e aplicá-la no mundo real.

Detalhes do Curso:

  • Encontro Presencial: 05 de abril, das 9h às 19h

  • Encontro Online: 10 de maio, das 9h às 12h

  • Público-alvo: Jovens universitários e recém-formados de qualquer curso ou área, de 18 a 30 anos de idade.

As inscrições acabam no dia 1º de abril. Não perca!

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Denúncias de assédio sexual triplicam em 2024

Um estudo recente realizado pela empresa Aliant, especializada em governança, ESG e compliance, revelou um aumento significativo nas denúncias dentro do ambiente de trabalho. Os dados fazem parte da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Canais de Denúncias, que coletou cerca de dois milhões de notificações recebidas por mais de mil empresas em 15 países, incluindo o Brasil, entre os anos de 2004 e 2024.

O resultado da pesquisa indica que as denúncias de assédio sexual triplicaram nos últimos cinco anos, o que pode ser interpretado como um reflexo da crescente conscientização e da maior disposição das vítimas em reportar casos de assédio, impulsionada pela percepção de que os canais de denúncia são ferramentas confiáveis e eficazes.

Há também um amadurecimento dos programas de conscientização nas organizações, reforçando a necessidade de denunciar os casos e cobrar mudanças mais eficazes no sistema.

Denúncias de assédio sexual no trabalho triplicam: o que revela a pesquisa?

As denúncias de assédio sexual no trabalho aumentaram 387,6% nos últimos cinco anos, de acordo com a pesquisa, que registrou 235,6 mil delações apenas no ano passado. As principais vítimas dessa categoria são as mulheres, representando 53,2% dos registros em 2024. Dessas, 65,2% ocupam cargos subordinados à liderança. Além disso, a pesquisa revela que líderes e gestores são os mais denunciados, com 59,8% das acusações recaindo sobre cargos de chefia em 2024.

Para se proteger de julgamentos e perseguições, muitas vítimas recorrem ao anonimato, um fator também levantado na pesquisa. “Partíamos do pressuposto de que esse índice seria maior nas denúncias de assédio sexual, dada a gravidade dos casos”, comenta Fernando Fleider, CEO da ICTS, controladora da Aliant. “No entanto, os dados de 2024 mostram que isso não ocorreu. Nas notificações de cunho sexual, o anonimato aparece em 65,1% dos relatos, um número semelhante ao da média geral, de 63,7%.” 

Leia também: Por que as mulheres (ainda) ganham menos do que os homens

Como agir nesse cenário?

Diante desse cenário, é fundamental que os jovens profissionais estejam cientes dos seus direitos e saibam como agir em caso de assédio. É importante conhecer os canais de denúncia disponíveis na empresa, confiar nessas ferramentas e não ter medo de denunciar. Ao mesmo tempo, é essencial que as empresas invistam em ações de prevenção e acolhimento, promovendo uma cultura organizacional pautada pela ética e pelo respeito.

Dicas importantes:

  • Conheça os canais de denúncia da sua empresa: informe-se sobre os canais de denúncia disponíveis na sua empresa e como utilizá-los. 
  • Confie nos canais de denúncia: acredite que os canais de denúncia são ferramentas eficazes para combater o assédio e outras formas de má conduta. 
  • Não tenha medo de denunciar: se você for vítima ou testemunha de assédio, não tenha medo de denunciar. Sua denúncia pode ajudar a proteger outras pessoas e a promover um ambiente de trabalho mais justo e seguro. 
  • Busque apoio: se você precisar de ajuda, procure apoio de amigos, familiares, colegas de trabalho ou profissionais especializados. 
  • Promova a conscientização: converse com seus colegas sobre o tema do assédio e incentive-os a denunciar casos de má conduta.

Saiba também: 6 formas de promover a ética no ambiente de trabalho

 

Programa gratuito para lideranças femininas está com inscrições abertas

A segunda edição do Mulheres Impacto Network, com o objetivo de promover a diversidade em cargos de liderança e apoiar mulheres em seu desenvolvimento profissional, está com inscrições abertas.

A iniciativa, totalmente online e gratuita, oferece 40 vagas para mulheres que buscam aprimorar suas habilidades de gestão.

As inscrições podem ser feitas até o dia 21 de março, através do site do programa Mulheres Impacto Network.

Com o apoio do Instituto Four, da Fundação Estudar e do coletivo Weber Shandwick, o Mulheres de Impacto Network busca impulsionar o crescimento de mulheres no ambiente corporativo, oferecendo suporte e ferramentas para que alcancem posições de liderança.

Conheça mais detalhes do Programa Mulheres de Impacto Network 2025

Formato e público-Alvo: o programa é online e gratuito, destinado a mulheres que desejam desenvolver suas habilidades de liderança, independentemente de terem experiência prévia em gestão de equipes.

Conteúdo: as participantes terão acesso a conteúdos estratégicos focados no desenvolvimento de competências essenciais para a gestão, como formação de times, comunicação em situações de conflito e tomada de decisões.

Saiba mais: por que fazer comunicação assertiva no trabalho?

Encontros e formadoras: os encontros semanais terão início em 13 de maio de 2025 e contarão com a participação de formadoras renomadas como Thais Nicolau (Nomad), Flavia Faugeres (ex-BRF), Verônica Hoe (META), Gabriela Augusto (Consultoria Transcendemos), Cecília Ivanisk (ex-Johnson & Johnson), Laura Andrews (Weber Shandwick Brasil) e Liz Camargo (Grupo Boticário).

Histórico: a edição inaugural do programa, realizada em abril de 2024, contou com a participação de 44 mulheres de 25 a 46 anos, atuantes em diversas áreas como tecnologia, finanças, educação e comunicação. O programa é realizado por Regina Papadopoulos.

Conheça também: 6 cursos gratuitos de comunicação para te ajudar no trabalho

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