Montar um portfólio atrativo, mesmo sem experiência profissional, é totalmente possível e, muitas vezes, é o primeiro passo para abrir portas no mercado. Usando apenas os trabalhos feitos na faculdade e sendo criativo, é viável construir um portfólio que demonstra suas competências, criatividade e potencial.
Veja como fazer isso da melhor forma.
1. Escolha uma boa plataforma para o seu portfólio
Antes de pensar no conteúdo, você precisa decidir onde seu portfólio vai ficar hospedado. Abaixo, algumas das principais opções:
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Behance: ideal para áreas criativas como design gráfico, publicidade e audiovisual. A plataforma tem ótima visibilidade orgânica e permite detalhar cada projeto com textos, imagens, vídeos e links externos.
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Cargo Collective: uma opção personalizável com layout minimalista e foco em estética. Excelente para quem quer um visual mais exclusivo e diferenciado.
Leia também: As competências mais valorizadas em processos de estágio
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Instagram: simples, direto e com alto alcance. Funciona bem para mostrar processos criativos, making-ofs e interações em tempo real. Além disso, permite o uso de reels e stories para engajar o público.
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Portfólios pessoais (via Wix, WordPress ou Webflow): são ideais se você deseja total liberdade de design e quer criar uma identidade digital forte, especialmente para áreas como UX/UI e desenvolvimento.
2. Selecione os melhores trabalhos acadêmicos
Não coloque todos os trabalhos da faculdade no portfólio. Em vez disso, siga esse passo a passo:
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Escolha projetos relevantes para a área em que você quer atuar. Se o objetivo é entrar no mercado de design editorial, priorize revistas, livros ou infográficos que você criou.
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Prefira qualidade à quantidade. Um portfólio com 4 projetos excelentes e bem apresentados tem muito mais impacto do que um com 15 medianos.
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Explique o contexto de cada trabalho: o desafio, sua solução e seu papel no projeto. Isso ajuda a demonstrar raciocínio crítico e capacidade de resolver problemas.
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Evite incluir projetos em que você teve pouca ou nenhuma participação. Transparência é essencial — além de ético, evita situações desconfortáveis em entrevistas.
3. Crie projetos fictícios (se necessário)
Caso sinta que os trabalhos da faculdade não são suficientes, crie projetos fictícios. É uma prática comum e bem vista:
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Simule um rebranding para uma marca conhecida.
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Proponha uma campanha para uma ONG fictícia.
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Redesenhe um aplicativo que você usa no dia a dia.
Isso mostra proatividade, criatividade e domínio técnico, qualidades muito valorizadas por recrutadores. Só não esqueça de deixar claro no seu portfólio que as marcas não foram suas clientes, e que trabalho que você fez é fictício.
4. Adapte o conteúdo ao público que você quer atingir
Um bom portfólio é direcionado. Antes de montar o seu, pense:
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Quem você quer impactar? Um recrutador de agência de publicidade? Um diretor de produto? Um cliente final?
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O que essa pessoa valoriza? Clareza visual? Inovação? Profundidade técnica?
Com isso em mente, ajuste tanto a estética quanto a linguagem do seu portfólio. Use termos técnicos se for voltado a profissionais da área, ou explique de forma acessível se for para leigos.
Leia também: Como criar um portfólio acadêmico que impressione recrutadores
5. Inclua um minicurrículo e contatos profissionais
Ao final do portfólio, insira uma seção com:
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Um resumo profissional de até 3-4 linhas: sua formação, áreas de interesse e principais habilidades.
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Seus contatos profissionais: e-mail, LinkedIn, telefone (se for o caso).
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Um botão ou link para baixar o currículo em PDF pode ser um diferencial.
Essa parte é fundamental para facilitar o contato e apresentar quem você é além dos projetos. Lembre-se de ser criativo, com estratégia: as empresas podem te dar uma chance quando entendem que você se destaca e tem iniciativa, ainda que tenha pouca experiência.
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