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O que os engenheiros de dados fazem e por que são tão valiosos para as organizações?

engenheiros de dados trabalhando

Por Felipe Tchilian

 

Em um mundo cada vez mais digital, com um fluxo constante de dados e informações, é impossível imaginar uma empresa que não esteja imersa no ecossistema do Big Data, com uma produção de dados exaustiva – e muitas vezes até assustadora. Por isso, obviamente, o fluxo de dados e informações é parte fundamental do valor estratégico de uma empresa.

Neste cenário, surge a questão: como captar e processar um grande volume de dados com a rapidez que o mundo digital exige? Além da tecnologia, é preciso ter mão de obra ultra especializada, e grande partes das empresas já entendeu que não basta ter somente analistas de dados. Está claro que a era do Big Data exige mais do que isso.

No contexto do core business da ClearSale, a Engenharia de Dados é fundamental. O time desta área é responsável por captar, organizar e processar toda a informação que será utilizada pelos Cientistas de Dados e pela equipe de Analytics, em um trabalho contínuo de melhoria de tecnologia e modelos estatísticos.

A sinergia entre profissionais dessas áreas faz com que a empresa ganhe eficiência, rapidez e escalabilidade para cuidar da segurança de seus clientes, tanto na maior capacidade na detecção de fraudes quanto na geração de insights que ajudem no desenvolvimento do trabalho.

Além disso, este trabalho conjunto é indispensável para aumentar a produtividade de maneira geral, fazendo com que cada especialista possa concentrar esforços no escopo de seu trabalho.

O que os engenheiros de dados fazem?

Atualmente, contar engenheiros de dados capazes de tornar os dados mais legíveis para outras gamas de profissionais, que necessitam destes mesmos dados para um determinado fim – como é o caso dos profissionais de Analytics da ClearSale, por exemplo – é fundamental para tornar cada tomada de decisão mais inteligente e eficiente para o negócio.

Vale ressaltar que o Engenheiro de Dados é um profissional mais voltado à tecnologia, mas que entende, seja superficialmente ou de maneira mais aprofundada, qual a real necessidade do Cientista de Dados, e como traduzir tanta informação para uma estrutura ‘consumível’ de dados.

Evolução da profissão

Em pleno 2019, o que mais temos é volume de dados e ferramentas disponíveis para ajudar na organização e no processamento dos mesmos. A capacidade de trabalhar em cima deles é, primordialmente, dos profissionais de Engenharia de Dados.

No começo, esta função era exercida por analistas de Business Inteligence, que construíam os famosos data warehouses, muitas vezes utilizados por eles mesmos na análise de dados. Era uma função feita, principalmente, pela área de tecnologia.

No entanto, com novas técnicas de análises descritivas e prescritivas, com a imersão de profissionais de estatística e áreas relacionadas, somadas a um ‘boom’ de ingestão de dados, essa profissão se transformou.

Claro que o trabalho nesta área, via de regra, é complexo. Durante todo o processo de formação e maturação de um profissional é preciso respeitar a curva de aprendizado necessária para o exercício pleno da função.

Além disso, é preciso ficar claro que o Engenheiro de Dados não substitui o Cientista de Dados ou profissionais de Inteligência Estatística. São áreas que podem – e devem – trabalhar em conjunto para garantir todos os ganhos competitivos possíveis no ecossistema de cada organização.

Leia também: O que é, o que faz (e como se tornar) um engenheiro de software

Vantagens para as organizações (e outros profissionais)

Ao ter um especialista da Engenharia de Dados, os ganhos são diversos, e vão desde escalabilidade em tempo real e possibilidade de deixar o trabalho criativo mais livre, até a completa capacidade de entender melhor clientes, produtos e processos dentro de uma organização.

A junção entre Engenharia de Dados, Ciência de Dados e Inteligência Estatística permite que uma empresa não apenas tenha clareza no significado de dados atuais, mas que também seja capaz de prever o que estes mesmos dados podem representar no futuro do negócio.

Normalmente, Cientistas de Dados gastam boa parte de seu tempo limpando e processando dados. Com o trabalho dos engenheiros desta área, estes dados chegam aos cientistas ‘pré-prontos’ para consumo, o que aumenta consideravelmente o tempo útil para outras tarefas mais específicas da função.

E neste momento há um ganho importante de escalabilidade, pois, ao invés de se ter 10 Cientistas de Dados gastando 80% do tempo replicando conceitos, limpando bases e processando quantidades massivas de dados, você pode ter dois cientistas focados em análise e mais dois engenheiros focados na infraestrutura tecnológica, gerando, também, um grande ganho de eficiência.

 

Sobre o autor

Felipe Tchilian é Analista de Comunicação na ClearSale, plataforma antifraude para ecommerce. Para este texto, contou com Rubens Monteiro, head de Engenharia de Dados na companhia. 

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